19/01/2016 às 09h23min - Atualizada em 19/01/2016 às 09h23min

“Se não erradicarmos o mosquito Aedes, a Dengue poderá nos matar”

Como cidadão brasileiro, estudioso da área, me causou perplexidade ao ler jornais de gabarito do País, matérias tipificadas como giro rápido, ou seja, sem expressividade, sobre tratamentos correlacionados com os assuntos a saber: febre hemorrágica ressurgente por dengue, chicungunya e febre amarela, todas elas,transmitidas pelo mosquito hematófago Aedes aegypti, sem a devida atenção que o assunto requer do poder público constituído.

Estas febres, que por lógica sanitária, em breve, irão acometer todo o País, já se instalaram em alguns Estados brasileiros como no Amapá, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e agora em São Paulo, e neste último Estado, com milhares de infectados, especificamente por dengue, embora ainda não tipificados e qualificados pelos infectologistas, uma vez que estes pacientes requerem mais exames para identificar o tipo exato de vírus, embora sumariamente tenham sido caracterizados como dengue.

A dengue no momento, sem uma avaliação mais profunda, evidentemente serve de parâmetro para as febres chicungunya, assim como a febre amarela e o zika vírus. Esta última infecção está sendo apontada como fator desencadeador da microcefalia, doença que acomete recém-nascidos. Todas estas patologias apresentam sintomas semelhantes e por isso os casos ocorridos em São Paulo não podem ser qualificados ou avaliadas apenas como “febres por dengue”.

Quando os primeiros casos de dengue surgiram no Brasil, pouca ou nenhuma atenção foi dada pela mídia nacional ao mosquito Aedes aegypti, nem mesmo as febres ou doenças que o mosquito transmitiria, uma vez que se tratava de um fato novo, não preocupante, mas previsível.Só quando o mosquito saiu do controle é que as autoridades sanitárias começaram a se preocupar, e então se deram conta do enorme erro cometido e da gravidade da situação emergencial causada por negligência.

Então vieram como consequência os surtos e as epidemias de dengue, pipocando por todo o país, e que os nossos bravos e dedicados infectologistas tiveram imenso trabalho para controlá-las.
Mesmo assim, apesar da dedicação destes profissionais, a doença se manifestou em várias regiões do território nacional, sem vacina ou medicação para que fosse controlada. Hoje a dengue é epidêmica, tanto no inverno como no verão.

Para que evitemos a repetição do mesmo quadro com a novas febres chicungunya e zika, que também são transmitidas pelo mesmo mosquito que transmite a dengue, tal assunto na mídia escrita e televisiva merece matérias de destaque ou até mesmo matérias de capa. Cadeado em porta que já foi arrombada é mera piada de velório.

A mídia, de uma forma geral, tem dedicado suas manchetes ao esporte (em particular ao futebol) e também aos apelos sexuais. E, quando não, as desgraças sociais, pois estas matérias lhes dão muita audiência.

– Senhores da Mídia! Como fica a saúde do cidadão? Por favor, encarecidamente, não releguem a planos inferiores assuntos inerentes à ciência, à tecnologia e à saúde, cujo grau de importância são infinitamente maior que todo este besteirol de futilidades.

Enfatizo, também, da importante divulgação para o consumo do Extrato de Própolis, dissolvido em álcool de cereais e em outra versão, dissolvido em água mineral sem gás, que se trata de um medicamento super barato encontrado em quaisquer supermercados. Com a ingestão adequadamente ministrada pela indicação na bula ou indicação apiterápica, o indivíduo expele pela sudorese uma substância combinada com flavonoides, cujo odor “sui generis” é sentido pelos insetos hematófagos num raio de até cinco metros, repelindo-os de forma natural.

Contudo, continua sendo um paliativo de proteção, pois a prevenção ainda existe como primeira dificultadora à proliferação do mosquito. O contato humano (vetor), somado à falta de outros cuidados com piscinas, recipientes, pneus, vasos de plantas, bromélias e tudo o que possa reter água aliada à falta de educação sanitária é o fato primário desencadeador da doença.
O mosquito é literalmente apartidário e sem a mínima consciência. Ele ataca crianças, velhos, homens e mulheres… E para quem ainda não percebeu os mosquitos: não possuem cotas para negros nem para índios.

Desafio Sanitário

Desafio às autoridades sanitárias desse meu Brasil varonil, onde a Saúde Pública é de fazer inveja aos países mais adiantados do mundo, a fazerem um ensaio clínico e uma posterior prova terapêutica com o extrato de própolis das abelhas em relação as patologias transmitidas tanto pelo mosquito Anofelino como pelo mosquito Aedes Aegypti.Se partirem, as nossas autoridades, para uma pesquisa séria e isenta da interferência de interesses mercenários, verão quanto tempo e quantas vidas já  foram perdidas por puro descaso e  vaidade acadêmica,onde o ceticismo de muitos vale muito mais que a vida de outros.Gostaria de lembrar ainda,à OMS que o continente africano não é biotério nem tubo de ensaio para pesquisas com drogas experimentais.

Gilvan Barbosa da Gama – Apiterapeuta Holístico
 
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