18/08/2016 às 11h14min - Atualizada em 18/08/2016 às 11h14min

Em favor da Vida, contra o suicídio

José de Paiva Netto


Paiva Netto
 
Nos tempos atuais não é difícil encontrar alguém desesperado, desiludido e desanimado, a indagar-se: “Quanta luta! Para quê? Será que vale a pena tudo isso? Também, se o mundo vai acabar – como dizem por aí – para que continuar?”.
Meu amigo, se esse é o seu caso, saiba que em primeiro lugar o planeta Terra não vai acabar tão cedo. Como aprendemos na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, o que vai ter fim é o mundo da maldade, este estado de coisas terrível que QUASE está levando você à derrota. Veja bem que escrevi QUASE, e o fiz com todas as letras maiúsculas, porque você vai vencer tudo aquilo que o atormenta. Mas atenção: o fim do corpo não termina coisa alguma. “Não há morte em nenhum ponto do Universo”, dizia Alziro Zarur (1914-1979), saudoso criador da LBV. Quem pensa livrar-se do sofrimento pelo suicídio defrontar-se-á com uma horrenda surpresa: vai encontrar-se mais vivo do que nunca, sofrendo as consequências do seu ato de rebeldia contra a Vontade do seu Criador. Também ensinava Zarur que “o suicídio não resolve as angustias de ninguém”. 
 
Dentro da sua Cruzada Salvemos Vidas, a Religião do Terceiro Milênio trabalha intensamente para levar a todos o precioso conhecimento de que a existência é eterna. Assim sendo, declara-se contra o suicídio.
Suicidar-se não é apenas liquidar a própria vida. Diretamente todo gesto que ofenda a Lei Divina é suicídio. O mau religioso é um suicida, assim o mau cientista, o mau político, o mau educador, o mau artista, o mau comunicador, o mau esportista, em suma, o ser humano mau. Todo aquele que perpetrar atos contra seu semelhante é um suicida. Quem prejudica a Natureza, o traidor, o desertor, o que mais são além de suicidas?
Respeitar a Vida, em qualquer um de seus estágios, é a Lei Máxima que devemos cumprir, não somente em respeito ao semelhante, mas, da mesma forma, quanto a nós mesmos, sob pena de criarmos um inferno particular, estado de consciência comparado à segunda morte, ou morte espiritual de que nos fala a Bíblia Sagrada.
  É conhecida esta divina verdade enunciada por Allan Kardec (1804-1869), o Codificador do Espiritismo: “Nascer, morrer, renascer (reencarnar), progredir continuamente: tal é a Lei”. Ninguém morre. Por isso suicidar-se é uma loucura, mesmo que o neguem alguns comunicadores que, de forma inconsequente, até incentivam a prática do suicídio. Pobres irmãos que, usando mal os meios de comunicação, constroem também a sua própria desgraça futura ao levarem tanta gente ao erro. Mas todo dia é dia de renovar nosso destino, pensamento que se encontra estampado ao pé do Altar de Deus, no Templo da Boa Vontade, em Brasília/DF. Você pode não crer na perenidade da vida, mas deve conceder-se a si mesmo, ou a si mesma, o privilégio da dúvida. E se ela for de fato eterna? Já pensaram nisso?
 
  José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
[email protected] — www.boavontade.com 
 
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