16/03/2017 às 07h09min - Atualizada em 16/03/2017 às 07h09min

Direção da Viação Leopoldinense ouve críticas e sugestões dos vereadores

Waldir Antônio Teixeira procurou responder a todos os questionamentos e também assumiu o compromisso de analisar as sugestões e, se possível, colocá-las em prática.

Arnaldo Spindola –Assessoria de Imprensa
Rogério de Souza Almeida e Waldir Antonio Teixeira
Em atendimento ao convite feito pelo Poder Legislativo, em consonância com o Requerimento nº 08/17, de autoria da vereadora Kelvia Raquel, Waldir Antônio Teixeira e Rogério de Souza Almeida, respectivamente diretor e gerente da Empresa Leopoldinense, concessionária do transporte público local, estiveram participando da reunião ordinária realizada no dia 13 de março. O objetivo do encontro foi apresentar as reivindicações da população, além de analisar temas sobre trajetos, horários e estado de conservação dos veículos.

Durante a explanação, Waldir Antônio Teixeira procurou responder a todos os questionamentos e também assumiu o compromisso de analisar as sugestões e, se possível, colocá-las em prática, alegando que a empresa está aberta a parceiras para qualificar ainda mais o serviço que está sendo prestado.

Inicialmente o diretor informou que apenas em alguns horários, principalmente naqueles que são reforço do passe escolar e que não envolvem cobrança da passagem, o motorista trabalha sozinho sem ajuda de trocador. Ele descartou adotar este procedimento em outros horários, alegando que a cidade é atípica para isso.

Diante da cobrança de atrasos no horário dos ônibus, Waldir Teixeira esclareceu que 99% dos casos não são de responsabilidade da empresa e são provocados por veículos estacionados em locais proibidos, caminhões de entrega, fechamentos de rua sem a devida comunicação. Ele reconheceu que os atrasos nos horários causam um enorme prejuízo para a empresa, com a insatisfação dos usuários e estresse dos motoristas. Ele destacou que, em alguns pontos, os ônibus acabam parando no meio da rua, afastados da calçada, por haver veículos estacionados no espaço reservado para os coletivos e disse que pretende se reunir com a Polícia Militar para estudar uma solução para este problema.

Ao ouvir a sugestão de adoção do microônibus para atendimento ao hospital, o empresário informou que já fez uso desse tipo de veículo, mas recebeu um posicionamento contrário do Ministério Público. Disse que as ruas de acesso ao hospital não são adequadas para o ônibus convencional e que poderia adotar um ônibus circular, saindo dos bairros até o centro, e os passageiros pagariam uma nova passagem até o hospital. Ele informou que estudos apontaram que o usuário não estaria disposto a pagar mais uma passagem para ser levado até o hospital. O empresário explicou que a solução seria a Prefeitura custear esse transporte, mas pesquisas apontaram que não havia demanda para este investimento. 

Waldir Teixeira ouviu as reivindicações dos vereadores e respondeu que, em alguns casos, precisa de autorização do Poder Executivo e comprovação de demanda, como a extensão da linha do bairro Tomé Nogueira até as proximidades de Vista Alegre.

Sobre o valor das tarifas, o diretor explicou que, em 2015, o valor era de R$1,85 e foi reajustado para R$2,05. O último reajuste ocorreu em janeiro deste ano, passando a tarifa para R$2,25. Ele aproveitou para informar que diariamente são transportados gratuitamente cerca de 1500 a 1700 pessoas idosas, além dos cidadãos portadores das carteiras emitidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social, cujo número não soube precisar.

Questionado sobre o estado de conservação dos veículos, Waldir Teixeira afirmou que os ônibus são de fabricação recente, compreendendo os anos de 2011, 2012 e 2013 e que vêm atendendo bem a demanda. Alegou que os assentos sofrem desgastes e são frequentemente reformados, mas reclamou que há muita depredação por parte dos passageiros. Disse que a empresa investe constantemente na manutenção e frisou que, em virtude das características das vias locais, o desgaste de pneus e outros equipamentos é maior em relação a outras cidades. 

Os representantes da empresa ouviram reclamações sobre falta de horários de ônibus, principalmente nos finais de semana, para atender à UNIPAC, além dos bairros Três Cruzes, Serra Verde e Tomé Nogueira. Eles explicaram que, em virtude da queda na demanda, há uma diminuição nos horários, mas garantiram que vão analisar as sugestões. Os representantes acataram a solicitação dos vereadores de fixação dos horários de ônibus nos próprios veículos ou em estabelecimentos localizados nos bairros, nas proximidades dos pontos, para melhor orientação aos usuários.

Waldir Teixeira informou que a empresa possui 15 ônibus e que todas as plataformas de acesso a deficientes estão funcionando normalmente. No final, agradeceu a oportunidade de se dirigir aos vereadores e frisou que a empresa mantém sempre aberto um canal de comunicação para ouvir as sugestões e procurar aperfeiçoar o serviço que é prestado à população. 


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