05/04/2017 às 13h49min - Atualizada em 05/04/2017 às 13h49min

Vereadores visitam aterro sanitário de Leopoldina

O aterro ocupa uma área de 44.000 m², com capacidade licenciada de receber 250 toneladas de resíduos por dia, mas que está recebendo cerca de 140 toneladas.

Arnaldo Spindola - Assessoria de Imprensa

Com a finalidade de conhecer a estrutura funcional do aterro sanitário de Leopoldina, os vereadores Rosalvo Domiciano Flauzino, Rogério Campos Machado e Valdilúcio Malaquias, os dois últimos membros da Comissão de Urbanismo, Meio Ambiente e Infraestrutura, estiveram visitando a Central de Tratamento de Resíduos da União Recicláveis, localizada às margens da rodovia BR 116.

Os vereadores foram recebidos pelo engenheiro Darllan Resende que prestou informações sobre a empresa, cuja proposta é atender instituições públicas e privadas localizadas nas cidades da região que necessitam adequar-se à Lei 12.305/2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Durante a visita, os vereadores fizeram diversos questionamentos sobre a empresa e o convênio firmado com o município.

Segundo Darllan Resende, a União Recicláveis surgiu em Rio Novo e, atualmente, sua matriz está localizada em Leopoldina, empregando cerca de 50 funcionários no aterro e na coleta dos resíduos das 41 cidades atendidas, das quais Leopoldina é o maior cliente.

Ele informou que o aterro sanitário está localizado numa área de 44.000 m², com capacidade licenciada de receber 250 toneladas de resíduos por dia, mas que está recebendo cerca de 140 toneladas. O engenheiro explicou que o aterro tem a capacidade de 2 milhões de m³, com uma vida útil de 25 anos. Trata-se de um aterro de classe 2 urbano, não perigoso, recebendo apenas lixo domiciliar, não sendo permitida a coleta do lixo hospitalar.

Darllan Resende ressaltou que esta é a única central de tratamento de resíduos da empresa, que está em operação há dois anos, e garantiu aos vereadores que os procedimentos adotados pela União Recicláveis estão dentro dos padrões de modernidade exigidos no Brasil, o que garante uma segurança e preservação do meio ambiente. Disse que a empresa mantém um permanente monitoramento do lençol freático e controle do chorume. No aterro, há oito pontos de monitoramento de córregos, com coleta de água de 2 em 2 meses para análise.

O engenheiro esclareceu que a empresa não trabalha com a reciclagem dos resíduos e, no futuro, caso seja uma alternativa, será preciso aprovação de um novo projeto ambiental. Darllan Resende lamentou que a população não tenha uma cultura ambiental para promover a coleta seletiva do lixo, visando a reciclagem, e que esta prática proporcionaria uma aumento na vida útil do aterro.

Questionado pelos vereadores, o engenheiro não soube responder sobre os valores do contrato firmado entre a empresa e a Prefeitura de Leopoldina. No entanto, ele enfatizou que o município é beneficiado com os impostos devidos pela empresa por ser sede da central de tratamento de resíduos.

Ao final, como o assunto não se esgotou, os vereadores manifestaram interesse na realização de uma audiência pública para dinamizar a discussão sobre este tema. 


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