26/05/2017 às 08h55min - Atualizada em 26/05/2017 às 08h55min

Duas empresas venceram licitações para pavimentar estrada da Boa Sorte

Os recursos foram conseguidos pelo prefeito José Roberto de Oliveira junto ao Ministério das Cidades.

Edição: Luiz Otávio Meneghite
O prefeito José Roberto esteve no Ministério das Cidades acompanhado do Deputado Federal Marcus Pestana onde foram recebidos pelo então Ministro Bruno Araújo.
A Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura de Leopoldina realizou nos dias 19 de abril e 3 de maio, processos licitatórios na modalidade ‘Tomada de Preços’ para contratação da obra de pavimentação, dos trechos I e II da estrada vicinal que interliga a Comunidade da Boa Sorte à BR116, na zona urbana do município.

Segundo extratos de contrato publicados no Diário Oficial dos Municípios Mineiros, a empresa leopoldinense Lacosta Construções Ltda, foi a vencedora do Trecho I com o valor de R$267.107,68 com prazo de execução da obra de 4 meses. A empresa MM Reformas e Construções de Muriaé Ltda foi a vencedora do Trecho II com o valor de R$220.974,59 também com prazo de execução de 4 meses.

De acordo com os editais o critério de seleção das empresas foi o de menor preço global para realizar o serviço pelo regime de execução indireta, de empreitada a preço unitário. Segundo os dois editais divulgados, o valor máximo da obra seria de R$591.917,36 e o resultado das duas Tomadas de Preços apresentou um valor total de R$488.082,27 representando uma economia de R$103.835,00. Os recursos para a execução da obra, foram conseguidos pelo prefeito José Roberto de Oliveira com a ajuda do deputado federal Marcus Pestana, junto ao Ministério das Cidades com o Contrato de Repasse nº 828622/2016 via Processo nº 2598.1029330-82/2016 da Caixa Econômica Federal.

De acordo com os editais publicados no Diário Oficial dos Municípios Mineiros, os dois trechos somados têm 717 metros de extensão com largura de 5,90 metros totalizando 3.800 metros quadrados de pavimentação em paralelepípedos. Segundo o memorial descritivo da obra, serão construídos passeios nos dois lados numa extensão de 1.379 metros com 01 metro de largura. Ao longo da pavimentação serão instalados 1.434 metros de meio-fio, 1.422 metros de sarjeta, 556 metros de manilhas de captação de água pluvial com 16 caixas de captação, 9 poços de visita e 16 rampas de acessibilidade.

Ações para conseguir recursos tiveram início em 2016

O jornal Leopoldinense apurou que a obtenção dos recursos de R$591.917,36, necessários para a execução das obras de pavimentação da estrada da Boa Sorte, só foram possíveis graças à intervenção do deputado federal Marcus Pestana junto ao Ministro das Cidades, Bruno Araújo, em uma de suas muitas visitas acompanhando o prefeito José Roberto de Oliveira a Brasília. O jornal apurou ainda que para se tornar realidade o pleito da população daquela região foi necessário o prefeito José Roberto de Oliveira enviar um projeto de lei à Câmara Municipal de Leopoldina no final de 2016, autorizando a Prefeitura a delimitar o Núcleo Urbano da Comunidade da Boa Sorte, que passou a ter uma área de extensão de 1.550 m, formando um núcleo urbano da cidade através da Lei nº 4.353, sancionada em 07 de dezembro de 2016, que entrou em vigor no dia 9 de dezembro de 2016, com sua publicação na edição 1892, do Diário Oficial dos Municípios Mineiros. Paralelamente, outra lei, de autoria do então vereador Edvaldo Franquido Donato do Vale, atual Secretário Municipal de Esportes, também foi aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito José Roberto de Oliveira, dando o nome de João Zanzirolani a via pública delimitada pela Lei nº 4.353, de 07 de dezembro de 2.016.

O bairro Boa Sorte

A entrada para o bairro da Boa Sorte fica do lado direito da BR 116, no sentido de quem sai de Leopoldina em direção ao distrito de Tebas. Na Boa Sorte, estava localizada a sede da Colônia Agrícola da Constança, objeto de estudos dos pesquisadores José Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni sobre a imigração italiana para Leopoldina. A Colônia Agrícola da Constança foi formada em 1910 e compunha-se de 73 lotes, uma boa parte deles vendida a imigrantes que desenvolveram uma produção agrícola intensa, contribuindo para o desenvolvimento econômico da cidade de Leopoldina. Nela trabalharam e viveram mais de 800 italianos e ainda vivem centenas de seus descendentes.

Trecho I


Trecho II

Fonte: Diário Oficial dos Municípios Mineiros


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