24/07/2017 às 08h16min - Atualizada em 24/07/2017 às 08h16min

A latinha que iria para o lixo, ajuda na manutenção da arte e cultura deste projeto.

Se você quiser ajudar essa galera, junte as latinhas em sua casa e ligue para o telefone 32 9-8831 1985 que eles mandam buscar em sua casa.

Jornal Leopoldinense
Amaury com as latinhas prontas para a venda
Em novembro de 2017, o projeto completa cinco anos de atividade e de acordo com o um de seus coordenadores e produtor Amaury da Silva Santos, se não fosse o apoio incondicional da direção da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, da Secretaria Municipal de Educação e principalmente a venda de latinhas que fazem quase que semanalmente, talvez esse importante projeto já tivesse findado.

A escola oferece o aconchego onde fica sede do projeto, a Secretaria Municipal de Educação doa os passes e transporte para locomoção do grupo em suas apresentações e as latinhas que iriam para o lixo, através da venda fazem o resto.

Os meninos e meninas, apoiados por familiares e simpatizantes do Pérola Negra recolhem as latinhas nas ruas ou em festas e eventos que participam. Eles recebem também de pessoas amigas, professores que apóiam o trabalho, supervisoras, enfim, neste sentido vem apoio de todos os lados. Sendo assim, as latas são vendidas e com o dinheiro que faturam compram aviamentos, tecidos, e todo tipo de acessórios para os figurinos.

Ou seja, as latinhas ajudam a oferecer uma série de atividades sócio-culturais que tem transformado a vida de meninos e meninas de diversas comunidades em Leopoldina que participam do Pérola Negra. Com eles, essa galerinha recebe orientações, artesanatos, aulas de danças dos diversos estilos, além viajarem autorizados pelos seus pais para região e até em outros Estados onde apresentam a arte do Grupo.

Amaury deixa claro que o objetivo é oferecer aos jovens, alternativas saudáveis de atividades que possam mantê-los longe da marginalidade, do tráfico de drogas, prostituição e outros ilícitos que vem destruindo com a juventude leopoldinense.

A principal característica do grupo é a sua afrodescendência. Quando tudo começou, as danças afros embalaram a fase inicial do projeto, mas com o passar do tempo por questões  de estratégia, passaram a preparar e dançar  outros estilos, inclusive atendendo a pedidos, principalmente quanto a certas datas comemorativas, como é o caso dos números relacionados à ecologia e questões ambientais que foram solicitados pela coordenação do FOREA( Fórum Regional de Educação Ambiental), o que foi muito profícuo, porque assim os meninos e meninas não lançam sobre as latinhas apenas o olhar de cunho financeiro, pois a partir do que se aprende através das oficinas para montagem de um número de dança, adquire-se o conhecimento necessário que gera a preocupação com o meio ambiente e por consequência, a necessidade de reciclar.

O apoio forte dos pais e responsáveis dos meninos e meninas que estão envolvidos no projeto, tem ajudado a gerir as atividades do grupo, que funciona na Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, onde também fica a sede do projeto. Os ensaios acontecem durante a semana, às quartas e sextas-feiras de 19:00 horas às 20h:40min e aos sábados pela manhã de 10:00 às 12:00 horas.

  


“Resumindo, o resíduo sólido, especificamente o alumínio, em nossa cidade tem ajudado esse pessoal a produzir arte. As latinhas para nós tem sido a nossa segunda matéria prima de valor inestimável enfatiza” Amaury.

Se você quiser ajudar essa galera, junte as latinhas em sua casa e ligue para o telefone 32 9-8831 1985 que eles mandam buscar em sua casa. 


 


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