16/10/2017 às 09h31min - Atualizada em 16/10/2017 às 09h31min

Servidores municipais resistem em utilizar equipamentos de proteção e segurança no trabalho

No serviço de varrição de ruas, que é terceirizado, é mais comum se ver os funcionários com máscaras e luvas, mas mesmo ali eles são minoria.

Luiz Otávio Meneghite com fotos de Luciano Baia Meneghite e Arquivo GLN
Nem todos os servidores utilizam equipamentos de proteção nem uniformes

Há poucos dias, a leitora do jornal Leopoldinense identificada pelas iniciais C.C.M., fez contato pessoal com a redação para relatar um fato desagradável que ocorreu durante o velório de um ente querido.  Segundo ela, a Capela Mortuária Lions Clube, onde estava sendo velado o corpo de um parente, foi invadida por moscas de cemitério, também conhecidas como moscas necrófitas ou decompositoras de cadáveres, que depois se descobriu, estavam saindo de uma sepultura aberta no Cemitério Público Municipal Nossa Senhora do Carmo. A leitora informou que após a sua reclamação o problema foi corrigido.

A mesma leitora também observou que os funcionários do Cemitério estavam trabalhando sem uniformes e sem equipamentos de proteção como luvas e máscaras. Ela relatou ao jornal que foi informada por um funcionário que a Prefeitura não fornecia tais equipamentos.

O jornal fez contato pessoal com o Secretário Municipal de Serviços Urbanos, José Geraldo Cevidanes, a quem a gestão dos cemitérios está afeta e ele garantiu ao repórter que os equipamentos de segurança e proteção foram adquiridos pela Prefeitura, mas que existe muita resistência dos servidores na sua utilização em quase todos os setores, não apenas no Cemitério.

O jornal comprovou que realmente existe resistência de servidores em utilizar equipamentos de proteção e que um dos exemplos mais visíveis é o dos garis que fazem a coleta de lixo domiciliar que se protegem com luvas mas resistem em utilizar máscaras inalando durante toda a jornada o odor fétido dos caminhões coletores/compactadores, ficando dessa forma expostos a contaminação por doenças.


Os garis usam luvas mas não usam máscaras

No serviço de varrição de ruas, que é terceirizado, é mais comum se ver os funcionários com máscaras e luvas, mas mesmo ali eles são minoria.

Um funcionário do setor administrativo da Prefeitura, reforçou o que disse Cevidanes, mas acha que o que falta é uma ordem superior expressa que obrigue a utilização dos equipamentos e a aplicação de punição a quem desobedecer. Pedindo para não ser identificado, ele disse acreditar que só com ações mais severas, problemas dessa natureza serão corrigidos. O mesmo funcionário não soube informar se a Prefeitura possui a CIPA-Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.


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