Fotografia: Autor desconhecido/Memória LeopoldinensePor volta de 1825, o Capitão de Milícias Manoel José Monteiro de Barros encarregou seus genros, Capitão Quirino Ribeiro Avelar de Rezende e João Ferreira da Silva da construção da Fazenda Providência, no Vale do Pirapetinga, no atual município de Leopoldina.
Nascido por volta de 1783 em Congonhas do Campo (MG). Filho do Guarda - Mor Manoel José Monteiro de Barros e de Margaria Eufrásia da Cunha Matos. Comendador da Ordem de Cristo. Fazendeiro, minerador, proprietário de lavras de ouro e Capitão de Milícias. Em 1819, foi nomeado administrador das filiais do Banco do Brasil na Capitania de Minas Gerais. Deputado à Junta da Real Fazenda da Capitania das Minas Gerais, Deputado suplente no Conselho do Governo e no Conselho Geral (1828-1829), Deputado efetivo (1830-1833) e Deputado Provincial (1840-1841). (cf. Castro, Árvore de costado de Gervásio José Monteiro de Rezende)
Casado com Ignez de Castro Galvão de São Martinho, em Ouro Preto (MG), em 1804. Faleceu após 1858.
Tempos depois, o Sr.Murilo Cortes, proprietário de fazenda vizinha, a nomeou de “Nova Providência”, ficando a Fazenda Providência apelidada de “Fazenda Velha”.
Durante o ciclo do café, graças à exploração do trabalho escravo, a Fazenda Providência foi também uma das principais produtoras de milho e outros grãos.
A fazenda teve outros proprietários. Francisco Reis Junqueira até 1930, Joaquim Tibúrcio Junqueira Sobrinho até 1962, o filho deste, Afrânio Reis Junqueira até 1979. Em 1994 o espólio do Sr Afrânio passa ao seu filho Carlos Eduardo de Almeida Junqueira, sendo administrada Por este e seu filho Leonardo.
Após a crise do café, na primeira metade do século XX, a principal atividade econômica da fazenda passou a ser a criação de gado leiteiro que se mantém até hoje. Dista cerca de 15 quilômetros da sede do município.
Fontes: Gazeta de Leopoldina, Origem.Biz, Jornal Leopoldinense, A Gazeta
