16/09/2014 às 15h26min - Atualizada em 16/09/2014 às 15h26min

Prefeitura traça nova estratégia no combate ao pernilongo

Wendel Nogueira

A proliferação do culex, que é este infernal mosquitinho de menos de três centímetros conhecido como pernilongo, vem tirando o sono de todos nós.

A Prefeitura de Leopoldina buscando uma solução uniu as secretarias de Meio Ambiente, Saúde e Limpeza Urbana juntamente com o auxílio de Wallace George de Oliveira – referência técnica da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) para traçarem uma nova estratégia de combate.

Diferentemente do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, que deposita seus ovos apenas em ambientes com água parada e limpa, o mosquito Culex tem como preferência água com muita matéria orgânica em decomposição e detritos, apresentando aspecto sujo e mau cheiro muitas vezes em fermentação, poluído e turvo, sempre próximo às habitações humanas.

A frente de trabalho começa pelos locais mapeados pelo setor de endemias como pontos de criadouros destes mosquitos. São locais onde o leito do córrego está mais alto e com a seca, acaba represando água com detritos. O setor de limpeza urbana está fazendo a capina nas margens e a limpeza dentro do leito e é de se espantar a quantidade de lixo que está sendo retirado.

Segundo Wallace, a aplicação de inseticida para matar os pernilongos é temerária, não apenas pela toxidade que causa nas pessoas, mas também os danos ao meio ambiente.

O “fumacê” é para ser utilizado no caso do Aedes aegypti, mosquito que causa a dengue e só é liberado pelo Ministério da Saúde em casos extremos, onde há necessidade de baixar o número de casos de forma rápida, informa Wallace.

"Fazemos um trabalho de prevenção. E esse trabalho conta diretamente com a participação da população. Pedimos para que evite jogar lixo diretamente nos córregos e nas proximidades para que não se crie um ambiente para reprodução do mosquito", orienta Ademar, secretário de Serviços Urbanos.

 


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