23/05/2015 às 11h12min - Atualizada em 23/05/2015 às 11h12min

Prefeitura realiza no centro da cidade, Movimento sobre Saúde Mental

Na oportunidade apresentou-se a Rede de Saúde Mental que esta sendo implantada no município.

A Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina,  considerando a nova forma humanizada e digna de cuidar do sofredor mental, promoveu no  dia 18 de maio,  no centro da cidade, uma ação com distribuições de panfletos e informações sobre o tema. O movimento teve como intuito, mobilizar e conscientizar a população sobre a nova proposta do tratamento em saúde mental. Na oportunidade apresentou-se a Rede de Saúde Mental que esta sendo implantada no município, que conta com dispositivos como CAPS II, CAPS ADIII e serviços de Residências Terapêuticas. Estes dispositivos garantirão um atendimento de qualidade para os sofredores mentais e usuários de álcool e outras drogas, não só no município de Leopoldina, mas em toda a sua microrregião.

"No dia 18 de maio se comemora o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. O Movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, ideia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental. O Movimento da Luta Antimanicomial faz lembrar que como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos.Por esta razão, o Movimento tem como meta a substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos tradicionais por serviços abertos de tratamento e formas de atenção dignas e diversificadas de modo a atender às diferentes formas e momentos em que o sofrimento mental surge e se manifesta. Esta substituição implica na implantação de uma ampla rede de atenção em saúde mental que deve ser aberta e competente para oferecer atendimento aos problemas de saúde mental da população de todas as faixas etárias e apoio às famílias, promovendo autonomia, descronificação e desinstitucionalização. Além dos serviços de saúde, esta rede de atenção deve se articular a serviços das áreas de ação social, cidadania, cultura, educação, trabalho e renda, etc., além de incluir as ações e recursos diversos da sociedade", explicou Dr Lisângelo Fontoura, psicólogo especialista em saúde mental com ênfase em dependência química.

Enviado pela Prefeitura de Leopoldina


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