23/08/2015 às 12h36min - Atualizada em 23/08/2015 às 12h36min

Escola de Providência discute “Brasil de todos nós – Conhecendo nossas raízes”

A E.E. Marco Aurélio Monteiro de Barros realizou Seminário de discussão e construção de identidade, de valores e de afetos.

O Seminário foi realizado em dependências da Escola de Providência.

A Escola Estadual Marco Aurélio Monteiro de Barros, localizada no distrito de Providência, com o apoio da Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina, proporcionou no dia 15 de agosto, um espaço de discussão e construção de identidade, de valores e de afetos.

O Projeto “Brasil de todos nós - conhecendo nossas raízes” - teve o objetivo de falar da diversidade de dois povos: negros e indios. A riqueza dessa diversidade sociocultural dos povos indígenas e afro-brasileiros  ainda precisa ser visto com um novo olhar – o olhar da construção de identidades livre de qualquer preconceito. O Brasil, formado a partir das heranças culturais européias, indígenas e africanas, não contempla, de maneira equilibrada, essas três contribuições no sistema educacional. Por isso, ter como meta a efetiva realização das prerrogativas da Lei 10.639/03 e  Lei 11.645/08, que diz respeito à inclusão da História da África e cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolar, é essencial para a identificação de nossas raízes.

 

O evento foi organizado pela Diretora da escola Sueli Cunha dos Santos Muniz e coordenado pelo Professor e Historiador de História da África e de Minas Gerais, José do Carmo de Araújo. Graduado em História pela FAFIU - Faculdade de Filosofia e Letras, atualmente ele está estudando para doutorado em Relações Internacionais.

Tem participação nos estudos sobre Tradições Mineiras; História da África; Congados; Irmandades de Nossa Senhora do Rosário; Folias de Reis; São Sebastião; Divino e Estrada Real em 450 municípios em MG. É autor de mais de 300 artigos, que versa temas sobre história das tradições Mineiras e história do Negro e Registro histórico em diversas regiões do estado. Autor dos livros “O Silêncio do Outubro Vermelho”, “Sociedades e Raça – África e Povos Bantos”. Além disso, já realizou trabalhos nas seguintes instituições:  Museu Ginásio São José (Ubá-MG),  Capacitação de mais de 350 profissionais em Minas Gerais - Diretor do Núcleo Estudos Africanos da UEMG,  Fundador da Associação de Estudantes Africanos de Viçosa,  UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais ,  UFV – Universidade Federal de Viçosa (Viçosa-MG) e Diversas Prefeituras do Estado de Minas Gerais.

O Prof. José do Carmo abordou os seguintes temas no Seminário: Introdução à história da África, O Negro no Brasil e na economia mineira, Formação da Zona da Mata. Finalizou com uma mesa redonda.

Estiveram presentes no Seminário o Superintendente Sidilucio Ribeiro Senra, representantes da  Comissão do Movimento AFROVITA : Valdir de Paula PicoWagno Rocha Antunes, Américo ‘Merquinho’ Silva e Roberto. Liliane Mendonça do Escola Animada e Iano, estudante de História da UFJF e  Iris Meirelles da SRE Leopoldina.

No próximo dia 19 de setembro de 2015, haverá o II Encontro e desta vez, estará presente o índio Dauá Puri - o poeta indígena das energias da natureza. 

Fonte: SRE Leopoldina 


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