06/10/2015 às 08h29min - Atualizada em 06/10/2015 às 08h29min

Lixeiras impedem utilização de vagas para deficientes na pracinha do Ginásio

Com a lixeira não tem como usar o benefício.

O leitor identificado pelas iniciais L.B.C.  envia e-mail à Redação do jornal para chamar a atenção para uma situação no mínimo inusitada. Segundo ele, “na praça Professor Botelho Reis, conhecida popularmente como praça do ginásio, me deparo diariamente, por ser morador nas imediações, com uma situação que muito me incomoda. Foram instaladas placas destinadas à vagas para deficiente e idoso. Neste ponto, com louvor, tendo em vista o caráter social a que se destina. Contudo, chego a conclusão de que quem instalou as referidas placas deveria fazer uma para si também, destinando uma vaga para incompetente. A vaga de deficiente físico está devidamente pintada e identificada com a placa necessária, contudo sem a menor condição de um deficiente físico usufruí-la, pois em frente a citada vaga, existe o obstáculo, qual seja, uma lixeira, que impossibilita qualquer tipo de embarque ou desembarque de qualquer deficiente físico que esteja na condução de seu veículo.A vaga  destinada já está no local há mais de mês, e o que mais me impressiona é que está em frente ao prédio da Prefeitura Municipal de Leopoldina que comporta as principais secretarias, inclusive a Secretaria de Obras. Os Secretários bem como o Prefeito, passam diariamente pelo local, inclusive estacionam seus veículos, e pelo visto não tomam qualquer iniciativa com relação à patética situação. Imagino até as desculpas quanto ao fato, pois chegou a meu conhecimento que as obras realizadas no local, tais como rampas de acesso, foram realizadas por uma construtora em contra partida a liberação de uma obra próxima. Contudo, como se trata de local público, de patrimônio público e na "cara" das autoridades local, a fiscalização é de competência do órgão público.A lixeira existente no local é parafusada no chão. Já cheguei a ventilar a possibilidade de pegar uma chave, desparafusá-la e parafusá-la a diante, para que um deficiente possa usufruir a vaga e exercer seu direito de cidadania. Porém, ao mesmo tempo tenho o receio de ser mal interpretado e até mesmo sofrer uma demanda de dano ao patrimônio público. Sendo assim, encaminho-lhe meu ponto de vista e as fotos do local”, encerra o leitor.


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