04/05/2016 às 10h26min - Atualizada em 04/05/2016 às 10h26min

Jornalista esportivo Teixeira Heizer morre aos 83 anos no Rio

Ele estudou em Leopoldina na década de 1950 no ‘Ginásio Leopoldinense’.

O Dia
Foto: Sportv
Rio - Morreu nesta terça-feira, aos 83 anos, vítima de complicações cardíacas, o jornalista carioca Teixeira Heizer. Ex-colunista e colaborador do DIA, estava internado desde o dia 7 de abril, no Hospital Vitória, depois de sofrer parada cardíaca.

Torcedor fanático do Fluminense, ele marcou época na crônica esportiva brasileira. Passou por rádios, jornais e TVs, sempre com seu estilo combativo, opiniões polêmicas e voz vibrante.

Dono de vasta cultura, era conhecido como “enciclopédia do futebol brasileiro”. Nos últimos 15 anos, trabalhou no ‘SporTV’. Formado em direito, iniciou a carreira na imprensa no Correio Fluminense, em 1953. Dois anos depois ajudou a fundar a TV Globo, onde tinha o crachá nº 1. 

Na emissora participou da transmissão, em 1965, do empate em 2 a 2 entre Brasil e União Soviética. O jogo ficou conhecido como o primeiro ao vivo da TV brasileira. Mas, na verdade, Teixeira narrava sobre as imagens que eram filmadas no Maracanã e levadas para a emissora de moto. Montadas a mão, ele narrava e transmitia com um delei de 15 minutos.

É autor dos livros ‘A outra história de cada um’, ‘O Jogo Bruto das Copas do Mundo’ e ‘Maracanazo’.

Esquerdista convicto, era muito próximo do ex-governador Leonel Brizola. Batizado Hithler Teixeira Heizer, evitava usar o primeiro nome. Casou-se com Alidea Maia Xavier, com quem teve dois filhos: Alda Lucia e Marco Antonio Heizer. Tinha uma neta.

O corpo de Teixeira será sepultado na tarde de hoje no cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói.


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »