07/11/2016 às 07h40min - Atualizada em 07/11/2016 às 07h40min

E. E. Justiniano Fonseca é semifinalista na Olimpíada de Língua Portuguesa

Escola pertence à rede estadual de ensino e está localizada no distrito de Tebas, município de Leopoldina, Minas Gerais, com aproximadamente 2000 habitantes.

Edição: Luiz Otávio Meneghite
Ana Cristina, Christoff e Natania Nogueira
A dedicação da professora Ana Cristina Miranda Fajardo em orientar e a do aluno Christoff da Silva Cirino em aprender, num trabalho conjunto entre professor e aluno, coloca, mais uma vez, a Escola Estadual Justiniano Fonseca em evidência. Dirigida pela professora Hortencia Almada Fonseca, a escola localiza-se no acolhedor distrito de Tebas, que possui cerca de 2 mil habitantes e  pertence ao município de Leopoldina, Minas Gerais.


O aluno Christoff da Silva Cirino, 14 anos, filho de Irinéa Maria da Silva e Hélio Guimarães Cirino, é semifinalista da Olimpíada de Língua Portuguesa. Ele e sua professora viajam para Porto Alegre, Rio Grande do Sul, onde acontece a semifinal, nesta terça-feira, dia 08 de novembro, e lá permanecem até sexta-feira, dia 11. No dia 10, à noite, acontecerá a cerimônia de premiação dos semifinalistas, anúncio dos finalistas e dos professores vencedores no gênero Relato de Prática.
Christoff, sua mãe Irinéa (D) e Regina Zamagno (professora de Matemática)

O jovem Christoff da Silva Cirino já tem um crescente currículo de conquistas, iniciado em 2014, quando foi Medalha de Ouro na OBMEP; em 2015, foi vencedor, como intérprete, no Concurso Nacional de Poesia Augusto dos Anjos; em 2016, tornou-se Membro da Academia Leopoldinense de Letras e Artes - ALLA Jovem, por ter sido o vencedor na categoria cartum, como estudante do Ensino Fundamental II. Com tantas vitórias, o reconhecimento público veio através de Projeto de Resolução de autoria da vereadora Kélvia Raquel de Souza Ribeiro Santos, outorgando-lhe, em 2016, a Medalha do Mérito Leopoldinense.
Christoff  da Silva Cirino condecorado com a Medalha do Mérito Leopoldinense
Ao lado de Christoff estará sua orientadora e incentivadora Ana Cristina Miranda Fajardo, professora há 23 anos na Rede Estadual de Ensino de MG  e há  22 anos no Colégio Imaculada Conceição, de Leopoldina. Ana é membro da ALLA - Academia Leopoldinense de Letras e Artes, onde ocupa a cadeira nº 26, cujo patrono é Luiz Rousseau Botelho.

Quem participa?

Participam da Olimpíada de Língua Portuguesa professores da rede pública e seus alunos do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, nas seguintes categorias: Poema: 5º e 6º anos do Ensino Fundamental; Memórias literárias: 7º e 8º anos do Ensino Fundamental; Crônica: 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio e artigo de opinião: 2º e 3º anos do Ensino Médio.

No caso do Christoff, ele produziu uma crônica, cujo último parágrafo transcrevemos a seguir: “Os tempos em que outrora passava naquele baobá hoje são fecúndias lembranças, que o tempo não conseguiu levar. Hoje tenho enorme receio de, com os meus 14 anos, subir novamente naquele baobá. Não sei o que podem pensar de mim, não sei se terei consequências, mas ainda almejo, um dia, escalar novamente aquele baobá e deixar que a criança que habita dentro de mim retorne, e volte a ser novamente “o Pequeno Príncipe e seu Baobá”.

No caso da professora Ana Cristina, que concorre na categoria Relato de Prática, ela iniciou seu texto assim:  Educar para além dos muros da escola. Esse sempre foi o meu propósito como educadora. Acredito numa educação que ultrapasse o ambiente escolar. Partindo desse princípio, a E E Justiniano Fonseca inscreveu-se em todas as edições da OLP. Nas três últimas, vibramos com a classificação de nossos alunos na etapa municipal, respectivamente, memória literária, poema e agora, poema e crônica”.

Na Olimpíada todos ganham

Para além da seleção e premiação de textos, a Olimpíada propõe para o professor de língua portuguesa uma formação que o auxilie na reflexão e compreensão da função social da escrita, fortalecendo o seu trabalho em sala de aula. A experiência de produção de textos possibilita aos alunos a ampliação de suas competências na linguagem oral, na leitura e na escrita, além de aprofundar o olhar sobre o lugar em que vivem, aproximando a comunidade da escola.

Premiação

Os 500 alunos e os 28 professores semifinalistas que estarão nesta semana em Porto Alegre ganham: medalha, livros e participação em oficinas culturais e de formação. Já os 152 alunos e os professores escolhidos para a etapa final ganharão ainda uma medalha e um tablet, além de uma placa de homenagem. Os 20 alunos vencedores e seus professores: medalha, 1 notebook e 1 impressora. As escolas dos 20 vencedores serão premiados com 10 computadores, 1 impressora, 1 projetor, 1 telão para projeção e livros.

Tudo poderá ser acompanhado no site: https://www.escrevendoofuturo.org.br/

FONTE: Ana Cristina Miranda Fajardo


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