18/11/2016 às 07h02min - Atualizada em 18/11/2016 às 07h02min

Escola de Leopoldina faz homenagem a Zumbi dos Palmares nesta sexta-feira

Haverá roda de Capoeira e apresentação de artistas de renome como Luiz Preto e Janaína Gentil além de grupos de dança como o Pérola Negra.

Edição: Luiz Otávio Meneghite

Luiz Preto é uma das atrações da festa

A Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, localizada no final da Avenida dos Expedicionários, no bairro Bela Vista, em parceria com o Movimento Negro de Leopoldina, apresenta nesta sexta-feira, 18 de novembro, a partir das 17:00 horas, na quadra coberta da escola, a Festa das Raças em comemoração antecipada do Dia da Consciência Negra e como um Tributo a Zumbi dos Palmares, cuja data é 20 de novembro.O evento terá início com uma concentração em frente ao Ginásio Poliesportivo Dr. José Bastos Faria Freire, também localizado na Avenida dos Expedicionários, seguida da II  Caminhada da Promoção da Igualdade Racial em direção à Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, com o acompanhamento de fanfarras. Logo em seguida, às 17h30min, serão recepcionadas as delegações das cidades de Argirita, Cataguases, Recreio, Juiz de Fora, Santo Antonio de Pádua e Bom Jardim, as duas últimas, do Estado do Rio de Janeiro. Às 18:00 horas será feita a abertura com uma grande Roda de Capoeira com participantes de Leopoldina e região. Às 18h30min será feita a Benção do Evento pelos Babalorixás.

Grupo de Dança Pérola Negra

Estão sendo anunciados os grupos de dança do Instituto Cultura do Samba, Grupo Impacto Urbano, Grupo de Dança Afro Justino e São Vicente APNs, Kil Wisley/Grupo Evolution, Grupo ORP DANCE, Grupo de Dança Pérola Negra(Leopoldina), Grupo Pérola Negra(Santo Antonio de Pádua) e as fanfarras da Escola Municipal Custódio Junqueira(Argirita), Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado e Escola Municipal Osmar Lacerda França além dos consagrados cantores Luiz Preto e Janaína Gentil.

Janaina Gentil é uma das atrações anunciadas

A organização e produção executiva é de Amaury Santos e Wagno Antunes, sonorização e iluminação de Caçulinha Clássico com o apoio da Casa de Leitura Lya Botelho, Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Municipal, de Esportes Lazer e Turismo, Secretaria Municipal de Educação e Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina


Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra

Para homenagear Zumbi dos Palmares, herói da resistência negra para o fim da escravidão no Brasil, morto em 20 de novembro de 1695, e ampliar os espaços de debates sobre questões raciais no Brasil, a Lei 12.519/2011 instituiu a data como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Fruto de uma intensa articulação do Movimento Negro Brasileiro, o 20 de Novembro é uma referência à reflexão sobre o papel dos negros e negras para construção do país. Entretanto, ainda não é um feriado nacional. A adesão ao feriado, ou instituição de ponto facultativo, é uma decisão de cada estado ou município. Atualmente, mais de 1000 municípios já decretaram feriado no Dia Nacional da Consciência Negra.

Celebrações – A data é celebrada com atividades durante todo mês de novembro. Entidades da sociedade civil, principalmente o Movimento Negro, instituições públicas e privadas se mobilizam, em todo o país, para discutir as violações aos direitos da população negra, o enfrentamento do racismo, mais oportunidades para ascensão socioeconômica dos afro-brasileiros, entre outros temas.

Estátua de Zumbi dos Palmares, no Pelourinho, em Salvador

Zumbi - Zumbi dos Palmares nasceu em 1655, no estado de Alagoas. Ícone da resistência negra à escravidão, liderou o Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por negros escravizados saídos das fazendas no Brasil Colonial. O reduto era localizado na região da Serra da Barriga, que atualmente integra o município alagoano de União dos Palmares, cujo abriga hoje o Parque Memorial Quilombo dos Palmares.

Embora tenha nascido livre, Zumbi foi capturado aos sete anos de idade e entregue a um padre católico, do qual recebeu o batismo e foi nomeado Francisco. Aprendeu a língua portuguesa e a religião Católica, ajudava nas celebrações das missas. Aos 15 anos, voltou a viver no quilombo, onde lutou contra a escravidão até a morte, em 1695.

Fonte:  http://www.palmares.gov.br

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