27/01/2018 às 18h08min - Atualizada em 27/01/2018 às 18h08min

A FEBRE AMARELA ALERTA A POPULAÇÃO

NAO MATEM OS PRIMATAS


A CULPA NÃO É DOS MACACOS NÃO MATEM OS MACACOS  MACACOS SÃO ALIADOS DA SAÚDE No combate à febre amarela os macacos têm papel fundamental na vigilância da doença.  Quem é responsável pela transmissão da doença em humanos é o mosquito.  Os macacos servem como anjos da guarda pois são como sentinelas da ocorrência da febre amarela. Eles são vítimas como os humanos. ESSE É UM ALERTA PARA A POPULAÇÃO  NÃO MATEM OS MACACOS. A DOENÇAÉ TRANSMITIDA PELO MOSQUITO. É importante manter os macacos saudáveis e dentro do seu ambiente natural. A febre amarela é uma doença que também prejudica os macacos.  Além disso é considerado crime ambiental pelo artigo 29 da lei 9.605/98. Matar; Perseguir; Caçar; Apanhar; Utilizar espécimes da fauna silvestre nativos ou em rota migratória pode gerar pena de 6 meses a 1 ano de detenção , mais multa. O vírus da febre amarela silvestre é transmitido por mosquitos . ( GÊNEROS *HAEMAGOGUS e * SABETHES ) É possível denunciar a matança ou maus tratos de macacos pela linha verde do IBAMA 0800 61 80 80 . Na denúncia podem ser enviados fotos e vídeos que auxiliem na identificação do crime e de quem o cometeu através do email  [email protected] Departamento de informática do SUS. AGORA VAMOS ENTENDER UM POUCO DA FEBRE AMARELA.  Infectado pela grave doença infecciosa em 2004, o médico Dr Dráuzio Varella ressalta a importância de imunizar as pessoas das áreas atingidas por novo surto.  O mais importante é isolar o foco. Criar um cinturão de pessoas imunizadas no entorno, exatamente para evitar que a doença se alastre . As cidades possuem todas as condições para disseminar a doença. O mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue e zika, está circulando por aí, e também é transmissor da febre amarela.  É uma vacina bastante segura. A cada 400 mil pessoas imunizadas, pode surgir uma complicação. O benefício é muito grande em relação ao risco.  O mais importante é isolar o foco. Criar um cinturão de pessoas imunizadas no entorno, exatamente para evitar que a doença se alastre. Os sintomas são muito claros. Começa com uma febre alta, de 39, 40 graus, acompanhado de calafrios, dores pelo corpo. Isso perdura por ao menos três dias. A partir de então, há uma tímida melhora. Você pode passar o dia bem e, à noite, voltar a ter uma crise. A febre amarela é, porém, considerada uma doença bifásica. Depois desses sintomas iniciais, há um grupo de pessoas que evolui bem, começa a melhorar, a febre diminui, as dores começam a atenuar, até a recuperação plena. O segundo grupo, contudo, passa a ter acometimento de vários órgãos, como o fígado, razão pela qual muitos pacientes desenvolvem icterícia (caracterizada pela cor amarelada da pele e dos glóbulos oculares). O infectado passa a ter náuseas, vômitos, incapacidade de se alimentar. Esse é o grupo que corre risco de morte. No Brasil, a mortalidade é da ordem de 45%, 50% dos infectados que desenvolvem esse quadro mais grave. Precisa manter a hidratação e remediar os sintomas. O paciente sente fortes dores pelo corpo, precisa de analgésicos. E também de antitérmicos para minimizar a febre. O problema é que ele precisa estar num local que ofereça as condições necessárias para tentar salvá-lo. O vírus se dissemina pelo corpo todo, dá miocardite (inflamação do miocárdio, a camada muscular do coração), pode desenvolver um quadro bradicárdico, o coração bate mais devagar, leva a uma insuficiência hepática importante. Siga as recomendações do Ministério da Saúde, que tem muita expertise na área, tanto que o último caso de febre amarela urbana ocorreu em 1942. Há mais de 70 anos as autoridades sanitárias têm conseguido impedir que a doença chegue até as cidades. Portanto, o melhor conselho é procurar um posto de saúde e verificar se há a indicação para tomar uma vacina, se for o caso. Ao perceber os sintomas, procure imediatamente assistência médica. Se do nada aparecer uma febre muito alta e dores musculares, busque ajuda. FONTE DR DRÁUZIO VARELLA  SUS DATASUS MINISTÉRIO DA SAÚDE  POR DRA DANIELA MONTEIRO LOBO  PARA O JORNAL DA FAMÍLIA MINEIRA  DANIELA LOBO PARA O JORNAL LEOPOLDINENSE LEOPOLDINA MG BRASIL 
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