01/06/2020 às 16h13min - Atualizada em 01/06/2020 às 16h13min

Receita Federal em Leopoldina – 2020

Acabo de ler no Leopoldinense que a Prefeitura e a Receita Federal celebraram convênio para implantação de atendimento aos Contribuintes em Posto de Atendimento local, uma ótima notícia, pois quanto mais facilidades nos acessos aos Órgãos públicos municipais, estaduais e federais pelos Contribuintes, melhor.

Na realidade a Receita Federal esteve presente em Leopoldina durante muitos anos e aqui chegou quando nossa cidade era política e economicamente expressiva, atendendo, por conseguinte, aos padrões federais para a presença local de tal Órgão Fazendário.

Só que a nomenclatura era outra. Denominava-se Coletoria Federal.

Quando a Coletoria aqui chegou, não sei, porém lembro-me do tempo em que ela funcionou numa das lojas pertencentes ao meu pai, Eduardo Santos, na Rua Tiradentes, 57(?).

O Coletor era o Sr. Lacerda; elegante; sempre trajando terno; fumava cigarros Kingston, com filtro; seu carro era um Studebaker 1953; cor vinho; quatro portas; automático; e era conhecido, na surdina, como “Bico Doce”... por que?  Não sei.

Lá trabalhavam o Sr. José (Juca) Barbosa Damasceno; o Setembrino César; a Ceres Barbosa Villas; o Condé (de Cataguases), o Ceci (?) Xavier, além de outros, cujas feições ainda me são familiares, porém dos seus nomes, não me lembro.

Posteriormente ao Sr. Lacerda, assumiu o cargo de Coletor o Sr. José Garcia, pai do meu contemporâneo José René Ladeira Garcia, este tragicamente falecido.

Não sei precisar quando foi que a Coletoria Federal em Leopoldina foi desativada e suas atividades, creio, foram integradas à Coletoria de Cataguases.

Estrategicamente e com a informatização, a Receita Federal foi limitando suas atividades nas cidades menos populosas, privilegiando os atendimentos personalizados nas cidades-polos regionais, como Juiz de Fora, Governador Valadares, Teófilo Otoni, Varginha, etc.

Quando alguém apresenta uma “nova” ideia, visando solução de um problema ou de uma situação, cujos aspectos positivos já haviam sido obtidos em outras épocas e/ou situações, diz-se que é a reinvenção da roda.

Pois é, com o expressivo aumento da base de Contribuintes e de serviços, a Receita Federal está reinventando a roda ao resgatar o atendimento personalizado ao Contribuinte, via convênio com Prefeituras, o que é ÓTIMO!!!

As “velhas” Coletorias, tal qual Fênix, ressurgem das cinzas, renovadas, brilhantes, amparadas por estruturas altamente informatizadas, porém, como as máquinas não pensam, contaremos com os prestimosos atendimentos dos Funcionários Municipais, que, certamente, darão o melhor de si para que os atendimentos aos munícipes sejam da melhor qualidade e presteza possíveis, daí, apresento meus parabéns à Administração Municipal por mais tal iniciativa.

(Nota: Considerando NÃO sermos meros “pagadores de impostos”, sempre me refiro a nós, Cidadãos Brasileiros, pagadores de impostos, como Contribuintes, com “C” maiúsculo... porque nós fazemos por merecer tal nomenclatura diferenciada de Cidadania.) 

Edson Gomes Santos – Divinópolis-MG – 03/2020
 
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