Pandemia é palavra de ordem nos tempos presentes, nomenclatura que nos remete àquela outra, no já longínquo ano de 1918: a pandemia da Gripe Espanhola.
Via ZAP, recebi foto de panfleto de 1918 informando à população sobre como proceder e se conduzir ante a excepcionalidade daqueles momentos, visando minimizar contágios, propagação e preservação – ao máximo – da saúde de cada um dos cidadãos.
Atiçando-se-me a curiosidade sobre a “espanhola”, mergulhei na internet em busca de maiores informações sobre o assunto e a seguir listo algumas delas:
-A gripe NÃO se originou na Espanha, e sim, nos EUA, no Estado do Kansas, numa instalação militar, Fort Riley, onde foi detectado e identificado o “paciente nº 1”;
-Naquela instalação militar os soldados recebiam treinamento para lutar na Europa, no conflito 1ª Guerra Mundial;
-Naquele conflito foram utilizadas armas químicas devastadoras e há rumores/suposições de que os EUA teriam infectado seus soldados antes de os enviarem para o front, transformando-os em “bombas humanas”, infectadas e propagadoras de tal devastador mal;
-A denominação de Gripe Espanhola deveu-se ao fato de que coube à imprensa espanhola haver sido a primeira a divulgar intensa e mundialmente a existência da tal gripe;
-Divulga-se que a Espanhola dizimou 50 milhões de vidas, porém as estatísticas apontam para algo entre 17 a 100 milhões (!!!) de vidas mundialmente ceifadas;
-No Brasil, a Espanhola contagiou e matou o então Presidente da República, Rodrigues Alves;
-A população brasileira em 1918 era estimada em 30 milhões de habitantes;
-Estima-se que 35 mil brasileiros morreram em decorrência da Espanhola;
-Tal número de mortes corresponde a 1,17% da população daquela época; e,
-Hoje, com 220 milhões de habitantes, aqueles 1,17% representariam 2.574.000 mortos!!!
É comum se dizer que “a história sempre se repete... de forma trágica” e é o que assistimos atualmente:
-Quando da Espanhola, Wenceslau Brás, então Presidente da República, conclamou as autoridades sanitárias e cientistas da época no sentido de amparar, cuidar, curar e, se possível, erradicar aquele Mal; e,
-Hoje, o atual ocupante da Presidência da República “aposta” em FAVOR de TUDO o que pode ser CONTRA aos cuidados, amparo, tratamento e cura dos cidadãos atingidos pelo COVID!!!
Dá para notar a abissal diferença no agir daquele PRESIDENTE e o agir do atual presidente?