26/05/2021 às 22h05min - Atualizada em 26/05/2021 às 21h56min

100 mortes de covid-19 em Leopoldina!

 Chegamos à triste marca de 100 mortes por covid-19 em Leopoldina. A nível de Brasil, mais de 450 mil mortes. Isso representa toda a população de Leopoldina, Cataguases, Muriaé, Miraí, Além Paraíba, Ubá, Argirita, Santo Antônio do Aventureiro, Laranjal, Recreio, Palma, Volta Grande, Estrela Dalva e Pirapetinga juntas.

Algumas dessas pessoas que morreram eram pessoas que conheci: familiares, amigos, vizinhos... Duas mortes me abalaram muito. A do Gleidson, amigo de infância do RJ, um pouco mais novo que eu e que recentemente foi pai; e do Joselito, carteiro dos Correios de Cataguases. Dois grandes amigos.

Acredito que o leitor também perdeu alguém próximo.  Aproveito para me solidarizar com todos aqueles que perderam um ente querido.

Focando em Leopoldina, é muito triste saber que chegamos a marca de três dígitos:  100 mortos. Mais triste ainda é saber que outras pessoas possam vir a morrer. Nesse momento em que chegamos a 100 mortes, temos 403 pessoas contaminadas em isolamento domiciliar, porque não temos leitos no hospital. Ou seja, qualquer uma delas que precisar ser internada não será possível. Logo, podem morrer sem atendimento. Sem contar que o número de novos infectados aumenta a cada dia.

Olha a gravidade do momento. Mais do que nunca precisamos redobrar os cuidados. Aproveito para reforçar as campanhas de proteção. As pessoas precisam entender que todos estão correndo risco. Inclusive, quem já foi contaminado, afinal pode ser reinfectado.  Até mesmo quem já tomou as duas doses da vacina, já que a vacina não impede a pessoa de ser contaminada.

A respeito da vacina, deixo destacado que todos devem se vacinar. Apesar de não garantir 100% de eficácia, como acontece com todas outras vacinas, ela tem alto índice de eficiência.  Realmente não impede da pessoa ser contaminada, daí a importância de manter os cuidados mesmo depois de vacinado. Por outro lado, a vacina faz com que a pessoa contaminada não tenha sintomas ou se tiver sejam leves, já que criam anticorpos que ajudam no tratamento e ainda dificultam a transmissão do vírus tendo em vista que reduz a carga viral.

Se você tem o vírus e tosse e espirra muito, você ajuda na transmissão dele,  mas se você tem o vírus e não tosse e espirra, você quase que não transmite o vírus. Logo, a vacina além de ajudar no tratamento, ajuda também no combate ao coronavírus.

Para uma eficácia ainda maior, mesmo vacinado continue usando máscara. Assim você não será contaminado.

Devemos tomar cuidado pois o vírus está por aí e quando menos a gente espera podemos ter contato com ele. E acontece assim do nada. Dias atrás eu estava indo para o trabalho, usando máscara como sempre, quando  uma pessoa  sem máscara, vindo na minha direção espirrou bem na minha frente, estando muito próxima de mim.

Mesmo eu usando máscara fiquei exposto, já que  parte do meu corpo, como os olhos, que são porta de entrada do vírus, ficam desprotegidos.

Para minha sorte não tive nada. Talvez a pessoa que espirrou não estava contaminada e espirrou normalmente. Ou talvez a pessoa estava contaminada, mas o espirro não me contaminou ou se contaminou não tive sintomas devido ser   assintomático. Não dá para saber se a pessoa estava contaminada, se me contaminou, mas uma coisa eu sei, se essa pessoa também tivesse usando máscara eu não correria risco.

Por isso todos devem usar máscara. A máscara não protege só quem está usando, mas principalmente outras pessoas que estão próximas. Já que impede que uma pessoa contaminada, às vezes sem saber que está, ao tossir, espirrar e   até mesmo ao falar, não libere gotículas as quais contém o vírus, já que a máscara as retém.

Logo, quando a pessoa se protege, protege também o próximo. Como acontece com a dengue. Se eu limpo meu quintal e meu vizinho não, o mosquito vai se reproduzir no quintal do vizinho e vai contaminar ele, eu e outros vizinhos. Daí a importância de todos contribuírem.
 
Como dizia  Raul Seixas: “Nunca se vence uma guerra lutando sozinho”.   É bom destacar que estamos em guerra. As pessoas precisam entender isso. E não basta apenas usar máscara. Máscara é o mínimo que podemos fazer.  Tem que evitar também aglomerações; não utilizar as mesmas coisas que outras pessoas: copos, canudos, garrafas, cigarros, talheres, alimentos ...;   sempre que puder  lavar as mãos; higienizar  tudo que entra dentro de casa ou  aquilo que compartilham com outras pessoas na rua, daí a importância de sempre andar com o álcool em gel; além de tomar a vacina.

Seguindo tudo isso a gente consegue impedir que mais pessoas sejam contaminadas, e automaticamente venham a morrer.  Parando nessas 100 mortes em Leopoldina, o que já é um número alto. Daqui para a frente, nenhuma a vida a menos. Só depende de nós. Basta lembrar:  100 aglomeração e  não fique 100 máscara.  Muito menos 100 vacinar.
 


 
 
 
 
 
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