24/02/2022 às 17h42min - Atualizada em 24/02/2022 às 17h42min

Natureza, educação ambiental, solidariedade e as futuras gerações

Bernardo Guedes
A arte da paciência consiste em saber o que se trata de prioridade. Passamos janeiro e já quase findamos fevereiro sob fortes chuvas. Muitos estragos para todos os lados. Ruas destruídas, casas derrubadas, famílias desalojadas.
 
Mesmo após o caos ainda há quem insista com o seu problema, infinitamente inferior aos citados acima. Há também quem, em parcela, por falta de noção procure fazer a solidariedade com recursos dos outros.

A força da natureza não escolhe o pobre ou o rico para atingir. Ela vem e simplesmente com sua energia monstruosa a impõe. Não se trata de castigo. Isso não tem nada a ver com merecimento. Se tiver que atribuir a culpa a alguém essa culpa deve ser atribuída a todos nós que minimizamos pequenas ações do dia a dia como jogar lixo nas ruas.

Há todo um traçado histórico que mostra que, enquanto não sair do gerúndio para de fato realizar desenvolvimento sustentável, seremos reféns dos desastres ambientais. Educação ambiental é importante. Planejamento é coisa séria, enquanto o paliativo cabe somente em ações de extrema necessidade providencial.

A natureza não admite brincadeiras. Não dá para viver sem pensar em futuras gerações. São nossos filhos e netos que seguirão nesse mundão. Bons exemplos de solidariedade como temos visto são excelentes. Cada um contribuindo da forma que pode. Essa é a verdadeira solidariedade. Não é simplesmente doar objetos, é doar carinho à quem conhece, ou ainda mais bonito, doar a quem não conhece. Empatia, solidariedade e carinho ajudam a fortalecer a alma do outro num momento difícil.

Irmandade está dentro de um conceito de solidariedade que a qualquer momento cada um de nós poderemos precisar. Principalmente naqueles momentos onde os atropelos não te permitem respirar.
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