01/03/2022 às 16h52min - Atualizada em 01/03/2022 às 16h52min

Eleições 2022 – parte 2

Paulo Lúcio Carteirinho
Pré-candidatos
Ano passado escrevi um texto falando das eleições 2022 (Clique e relembre), citando algumas das pré-candidaturas locais.  Escrevo novamente sobre o tema, tendo em vista que chegamos no mês de março, mês fundamental para as eleições 2022, tendo em vista ser o mês que é aberta a “janela partidária”, período em que deputados (as), assim como senadores(as), poderão trocar de partido sem perder o mandato. A janela partidária inicia no dia 3 de março e encerra no dia 1º de abril.
 
Essa dança das cadeiras vai tornar o cenário político mais transparente. Iremos perceber como os partidos estarão formados, permitindo avaliar quais rumos os partidos vão tomar.
 
No cenário nacional, muita gente aguarda a definição de qual partido Geraldo Alckmin vai se filiar. Ele que está cotado para vice na chapa de Lula. Há rumores que ele possa se filiar ao PSB ou PSD.
 
Falando no PSD, além dessa possibilidade em filiar Geraldo Alckmin e compor uma chapa com o PT, o partido também trabalha com a possibilidade em ter candidatura própria. O partido tem hoje como candidato o presidente da Câmara, Rodrigo Pacheco. Mas vem tentando filiar Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, que é do PSDB, de modo ele ser o candidato do partido.
 
Muita movimentação também na base bolsonarista. Muita gente tentando ser vice de Bolsonaro, tendo em vista que General Mourão tudo indica concorrerá ao senado pelo Rio Grande do Sul, pelo Republicanos. Há rumores que o vice de Bolsonaro seja alguém do PP.
 
Além dessas mudanças de partidos, outro debate que vem sendo feito são as federações partidárias. União entre os partidos, equivalente as antigas coligações, a diferença é que essa união tem prazo de 4 anos de duração, valendo inclusive para as eleições de 2024 (prefeitos e vereadores).
 
Até o momento nenhuma federação foi criada. Até porque, muita gente está aguardando o resultado das janelas partidárias. Inclusive, o STF ampliou o prazo final para as criações das federações, que vai até o dia 31 de maio, justamente após a janela partidária.  
 
Os bastidores mostram a possibilidade do MDB vir fazer parte de uma federação junto com o União Brasil, partido que surgiu da união do DEM + PSL. Existe também a possiblidade do PSDB vir fazer parte dessa federação. No campo da esquerda, muito se fala de uma federação envolvendo PT, PSB, PCdoB e PV.
 
Trazendo esse debate para Leopoldina, esse mês é decisivo para os pré-candidatos da cidade: Marcos Paixão, Paulo Celestino, Ricardo Paf Pax, Roberto Brito, Willian Bunitinho a estadual e 
Rogério Suíno e José Eduardo a federal. Esses são os nomes mais comentados, mas talvez possam surgir outros pré-candidatos.
 
Esses pré-candidatos terão até o dia 1º de abril para definirem em qual partido irão se filiar e depois esperar a definição das federações partidárias, assim como qual chapa estadual será formada, para aí sim confirmarem suas candidaturas.
 
Definida a filiação teremos uma noção melhor dos rumos desses pré-candidatos de Leopoldina, o que permitirá fazer novas análises. Resta então aguardar chegar abril.
 
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