03/06/2022 às 11h49min - Atualizada em 03/06/2022 às 11h49min

PROFESSORES - Leopoldina-MG – Anos 1950/70 –

Edson Gomes Santos
Fotomontagem Luciano Baía Meneghite/ Memória Leopoldinense
Há alguns dias escrevi sobre minhas mestras da família Lintz e, durante o registro do texto, minhas memórias de ex-aluno delas “abriu” o meu universo estudantil em Leopoldina, descortinado os meus mais antigos registros das minhas etapas estudantis:  infantil, juvenil e adulta.

Daí resolvi registrar nomes e matérias lecionadas pelos diversos professores e professoras que contribuíram para minha educação estudantil, alicerçando os pilares do conhecimento a fim de que meu desempenho, no decorrer da minha vida de cidadão, fosse o melhor possível e, começando pelos anos 1950, vamos lá!

Minha mais antiga lembrança escolar é do Jardim da Infância da Dª Zezé, que ficava na Rua Tebas, em frente ao antigo Instituto Martinho Guimarães e dos coleguinhas, lembro-me somente do Nonô, filho do Sr. Antenor Reis.

Após, em 1954/55, creio que no pré-primário(?) do Grupo “Novo”, tive como professora a querida Juracy Barbosa e os colegas Ana Lúcia Tubino Nogueira, Vera Vargas, Jorge Levi Lustosa, dentre outros que não me lembro.

Excursionando com a professora Juracy Barbosa e em fila dois-a-dois de mãos dadas, visitamos a recém inaugurada Praça de Esportes, então sob direção do Sr. Vitor; e em outra ocasião fomos conhecer a Pedra Pinguda, lá nos altos da rua 27 de Abril, no início da subida para a então Serra dos Puris, atualmente denominado Morro do Cruzeiro.

Primeiro ano primário, 1956, Grupo “Novo”, professora Hormezinda Barbosa Vilas, com seu simpático e amável sorriso; sem perder sua competente e amorosa forma de conduzir a meninada, dela guardo terna lembrança.

Primeiro ano novamente, 1957, transferido para o Colégio São José, professoras Maria e Calíope Lintz, do primeiro ao quarto ano primário lecionavam português, desenho, aritmética, história, caligrafia, leitura, além da cultura religiosa e educação cívica.

Ginásio, primeira série, 1961, Aparecida “Cidinha” Lintz lecionava português; sua irmã, Terezinha Lintz, matemática; Dª Conceição Monteiro de Castro, canto orfeônico; Srta. Carmen Spindola, trabalhos manuais; Dª Olimpinha Duarte, geografia; professor Geraldo Bertocchi, latim; professor José Andrade, francês; professor João Batista Alvim, história; Dª Belinha (Belarmina) Maranha, desenho; e, professor Botelho, educação física.

Segunda série, 1962, professor Machado (durante 2 meses), matemática; Dr. Dalmo Pires Bastos, matemática; Dionéia Batista, francês; Geraldo Bertocchi, latim; Dª Judith Lintz, português; Dª Olimpinha Duarte, geografia; professor maestro Argemiro Bittencourt, canto orfeônico; professor Dr. Reiff, ciências; professor Oiliam José, história; Dª Belinha Maranha, desenho; professor Sérgio França, inglês; Srta. Carmen Spindola, trabalhos manuais; e, professor Getúlio Subirá, educação física.

1963 - Segunda série, repetência por reprovação em matemática no ano anterior; os professores permaneceram os mesmos e o meu resultado em matemática, por falta de estudo, também permaneceu; não obtive nota média para aprovação; fui reprovado; não pude matricular-me para uma segunda repetência, pois as normas não permitiam tal situação; e a solução foi que, com o amparo dos meus pais, nos 2 anos seguintes estudei em colégios de cidades diferentes: Laranjal, em 1964 e, em Cataguases, em 1965.

1966 –Quarta série, consegui vaga e retornei ao Ginásio em Leopoldina, atuando os professores Átila Feliciano de Lima, matemática; Nazir Miguel Ruhena, desenho; Geraldo Bertocchi, latim; Hudson Rodrigues Andrade, inglês; José Andrade, francês; Aparecida  Costa, português; Dª Olimpinha Duarte, geografia;  João Batista Alvim, história; Dr. Reiff, ciências; Dª Judith Lintz, educação moral e cívica; e, educação física, Getúlio Subirá.

Naquele ano de 1966 o Diretor do ginásio, Monsenhor Guilherme de Oliveira, propôs uma inovação na comemoração do encerramento daquela etapa, promovendo a integração de todos os quartanistas, reunindo-os numa só festividade, tanto os formandos do turno diurno, quanto os do turno noturno do Colégio Comercial Cel. Luiz Salgado, perfazendo um total de 124 quartanistas.

E aí, você, também quartanista de 1966, ainda se lembra dos colegas de turma? 

Claro que, assim como eu, também não se lembra de todos eles e elas, e neste momento tenho em mãos o  convite para os eventos comemorativos da formatura dos quartanistas de 1966,  onde consta, nome por nome, de todos aqueles nossos colegas formandos.

Os professores dos quais não me lembrei, tenho-os, ainda que “ocultos” nas lembranças, sempre importantes em minhas etapas estudantis.

Aos 123 colegas de formatura, abraço-os, um a um, e ora externo a felicidade que senti ao compartilhar aqueles deliciosos e coletivos momentos vividos naquele dia 3 de dezembro de 1966.
 
      
  
 
 
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