11/07/2022 às 21h17min - Atualizada em 11/07/2022 às 21h17min

Jorge Luiz Baia - Tula - Por José Luiz (Luja) Machado Rodrigues

José Luiz (Luja) Machado Rodrigues
Fotomontagem: Luciano Baía Meneghite
Por conta do artigo do Luciano Baía Meneghite, que nos trouxe a notícia do seu falecimento, gostaríamos de registrar algumas palavras sobre o Jorge Luiz Baía que conhecemos.

Ao longo do tempo que nos é dado viver o destino, esse desconhecido que nos governa, vai indicando caminhos e apresentando pessoas para as nossas aventuras de simples mortais. Por vezes pessoas especiais, recheadas de peculiaridades que as distinguem e as tornam diferenciadas. As tornam pessoas diferentes.

O Jorge Luiz Baía, o Tula, era uma dessas pessoas e o texto do Luciano confirma isso. Nosso relacionamento com o Tula talvez tenha começado a partir de um encontro fortuito no Bar (Academia) do Chico, no Rosário ou, até mesmo nas dependências da antiga Câmara, na Rua Lucas Augusto, quando por lá andamos a pesquisar sobre coisas de Leopoldina.

Na ocasião buscávamos leis e decretos sobre os nomes dos logradouros públicos de Leopoldina e sabíamos existir material na Câmara Municipal, mas alguns embaraços criados por pessoas que exerciam suas funções ali nos impediam de ter acesso aos arquivos da edilidade. Um fato que merece esse registro pelo absurdo que contém.

A memória registra que o destino nos concedeu, ali, a grata satisfação de encontrar o Tula que se tornou companheiro de caminhada quando da realização do projeto do livro “Nossas Ruas, Nossa Gente”, escrito em parceria com a Nilza Cantoni em 2004.

Levamos a ele nosso plano de fazer o livro e a necessidade de termos acesso às leis. Ele, com tranquilidade e segurança nos disse: - Acesso às leis é um direito de todo cidadão. E acrescentou: O que tenho no computador lhe será fornecido de imediato. Outras informações possíveis, com prazer, serão fornecidas em prazo curto. E assim o fez. Nos forneceu o que encontrou de leis e decretos municipais que tratavam dos logradouros da cidade, uma contribuição que foi fundamental para o nosso trabalho.

A partir daí os nossos contatos eventuais continuaram e foi com muita alegria que, em 2018, recebemos dele um exemplar de “Receitas e Quitutes”, por ele “editado com a finalidade de não deixar que se perdessem no tempo todas as receitas” da sua querida Ana Maria Fernandes Faria.

Agora, com tristeza recebemos a notícia do seu falecimento. Descanse em paz, amigo. Aos seus familiares, forças para suportar a separação.
 
 
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