15/09/2015 às 10h02min - Atualizada em 15/09/2015 às 10h02min

Vamos à luta

No dia 19 de março de 2015, às 14h23min protocolei um abaixo assinado na Câmara Municipal, Casa Legislativa que representa o povo leopoldinense, requerendo providências quanto à restauração, estruturação, revitalização, ou seja, recuperação de uma vida que se foi, ou melhor, que está indo, a vida da nossa tão querida e linda e memorável Praça Félix Martins.

Quando eu tinha meus 12 anos brincava no parque da praça enquanto minhas primas mais velhas ouviam cantadas cafonas e batidas dos meninos que ficavam na beira da praça.
Esta praça hoje abandonada ao seu próprio destino foi palco de inúmeras histórias de vários adolescentes leopoldinenses e visitantes que por aqui passaram.

Do abaixo assinado acima mencionado não recebi nenhuma resposta da Câmara Municipal, voz do povo no poder.

Senti-me como todos os outros 836 assinantes do abaixo assinado meros ‘Zé Ninguém’, sem prestígio, sem popularidade, sem cidadania, sem consideração.

Tem pernilongo pequeno comendo gente grande e tem gente grande se disfarçando de sobremesa.
Até quando o Feijão Cru vai agüentar sustentar a condição de esgoto morto, traído e assassinado pela própria família que criou sua história?

Será até quando que a Praça Félix Martins vai suportar a utopia de uma revitalização que não vai acontecer? Que projeto é esse que não sai do papel, que ao revel da história não passa de uma promessa politiqueira que não sai do papel?!

Todas as nossas praças estão mortas.

Quero minha cidade livre, como todos os leopoldinenses, de política de botequim, de conversa de folhetim sem nenhum conteúdo.

Quero ver ‘Minha Pequena Leopoldina’ virar um gigante do tamanho do amor que nós leopoldinenses de verdade sentimos por esta terra.

Chega de política de interesses, chega de conchavos, de fotos medíocres e falsos que tentam passar uma realidade irreal. Queremos nossa cidade limpa de tudo, de toda maldade, de todo preconceito, de todo interesse político nojento, asqueroso e medíocre. Quero minha cidade como ela é e sempre foi: ‘Uma mineira gostosa’.

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