02/06/2014 às 08h30min - Atualizada em 02/06/2014 às 08h30min

O Seu Futuro É o que Você Faz!

O Seu Futuro É o que Você Faz!

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Diagnosticado com enfisema aos quarenta e um anos de idade, os médicos disseram a Ted Isaac que ele teria sorte se vivesse mais cinco anos de idade – mais tarde, ele descobriu que, na verdade, deram-lhe menos de um ano. A porta para o futuro (qualquer futuro) estava fechada, deixando-o com o desafio de encontrar alguma maneira de sustentar a família depois que morresse: a esposa e filhos, com três, quatro e cinco anos de idade.

Disse ele que numa noite, bem tarde no leito do hospital, sentou-se e calculou que quando morresse, em cinco anos, teria que ter um milhão de dólares para garantir o futuro de seus filhos. Era uma quantia inimaginável para um cara ganhando 1.500 dólares, mas era do que iria precisar.

Recebeu alta após o Ano Novo – voltou ao mundo, mas com o diagnóstico terminal. À proporção que o tempo e ele prosseguiam aos trancos e barrancos, aprendeu uma lição óbvia: você não pode poupar um milhão de dólares em cinco anos – não se ganhar 1.500 dólares por ano, nem mesmo em cem anos.

Ele precisava achar uma saída. Começou um negócio extra chamado After Hours Adversiting. Dobrou sua renda, mas só tinha quatro anos de vida. Jamais pouparia um milhão de dólares naquele período tão curto.

Então teve uma ideia. Sua mulher recebeu pelo correio cupons de desconto para produtos de lojas. Os fabricantes enviavam bilhões desses cupons com descontos de centavos todos os anos por mala-direta.

Ele os distribuíra de outra forma, impressos numa única folha e vendendo-os como suplemento aos jornais de domingo. Pouparia com isso aos anunciantes, milhões de dólares em custos com mala-direta e, talvez, rendesse um milhão de dólares para ele.

Durante dois anos batalhou diversas maneiras de imprimir e distribuir cupons aos jornais até que, finalmente, surgiu sua grande chance. Em uma tarde calorenta de agosto, o gerente promocional de uma grande empresa lhe telefonou para perguntar se seria possível ele distribuir 35 milhões de cupons no próximo mês de janeiro.

Até então ele não tinha distribuído nem um milhão de coisa alguma. Então ele disse que não mas que gostaria de tentar. 35 milhões de cupons representavam uma venda de 350 mil dólares e um lucro de 250 mil dólares se fosse bem sucedido e uma falência de 1 milhão de dólares caso não desse certo.

Mais tarde, naquele ano, no dia 23 de dezembro, cinco anos depois da sua noite em claro no hospital, assinou um contrato para vender sua nova empresa de cupons por mais de 1 milhão de dólares – o dinheiro para o futuro de seus filhos.

Na época descobriu que até mesmo os médicos erram. Diagnosticaram sua doença incorretamente. Mas ele hoje se diz muito grato por tudo isso pois se não tivesse recebido o diagnóstico da doença terminal, ainda estaria sentado atrás de uma mesa de gerência de nível médio de segundo escalão, recebendo o salário correspondente.

Ele disse: “Não morri e nem espero morrer tão cedo. Meu negócio nascido do desespero é um setor de bilhões de dólares. Curto o futuro que nunca esperei ter, numa casa situada sobre a bela Kanehoe Bay no HavaÍ”.

Aprendeu uma lição naquela noite longínqua no hospital. Grande ideias nascem e morrem todos os dias por falta de ação. E não espere pela sentença de morte para agir. O seu futuro é o que você faz dele.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

 

* Gilclér Regina, palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs motivacionais que já venderam mais de cinco milhões de exemplares. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, SEBRAE, Caixa, Banco do Brasil compram suas palestras. Mais de 2000 palestras realizadas no país e exterior.

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