07/08/2014 às 11h11min - Atualizada em 07/08/2014 às 11h11min

Falsos profetas

A Bíblia diz, na carta de Judas, versículo 17, que “nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências”. Também assegura em Mateus 24, versículo 24, que surgiriam falsos cristos e falsos profetas, e fariam tão grandes sinais e prodígios que, se possível fosse, enganariam até os escolhidos. Estamos cercados de aproveitadores. Discernir é difícil; portanto, precisamos conhecer a verdade para distinguir um falso profeta.

A verdade está na Escritura. Todo ensino deve estar de acordo com a Palavra de Deus. No capítulo 12 de Mateus, no final do versículo 33, podemos ler que “pelo fruto se conhece a árvore”. Assim, devemos prestar atenção ao que se diz sobre Jesus. A santa doutrina diz que: Jesus é o Cristo; o Filho do Deus vivo (Mateus 16.16).

Na primeira carta de João, capítulo 4, versículos de 1 a 3, está escrito: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” “Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus.” “E todo o espirito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.”

Na primeira carta de Coríntios, capítulo 15, versículos 3 e 4, lemos “que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia”. Essa é a verdade, mas há muitos que não creem e distorcem o Evangelho: “...há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja amaldiçoado” (Gálatas 1.7-8).

Falsos profetas usam frases bonitas e situações desejáveis para angariar fiéis e dizimistas. Misturam verdades com inverdades, desvirtuando a Palavra e induzindo os crentes a erro. Falar que Deus é bom e nos ama é absolutamente confortador. Afirmar que ele deseja a nossa prosperidade é realmente interessante. Insistir que devemos alimentar os desfavorecidos soa recomendável e socialmente aceito. Contudo, isso não corresponde à totalidade do Evangelho. Bens materiais não podem ocupar expresso lugar de destaque numa doutrina que deve ser pautada no amor a Deus e ao próximo (Lucas 10.27; Marcos 12.29-31).

O caráter e as qualidades do pregador também devem exaltar o Senhor. Falsos profetas costumam ser gananciosos; ávidos por dinheiro e aparências suntuosas. Costumam ser orgulhosos; fazendo prevalecer planos próprios e rejeitando os do Pai. Costumam ser rebeldes; buscando a autopromoção em detrimento da glorificação de Deus.

Em Judas 11-13 podemos ler contra os falsos mestres: “Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré.” “Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;” “Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.”

Cuidado, pois, ao escolher o seu mestre. Assim como proliferam as igrejas proliferam também os errôneos ensinamentos. Nem sempre é fácil identificar um falso profeta. “Lobo em pele de cordeiro”, ele engana a muitos, por vezes, travestido em ministro de justiça (2 Coríntios 11.15a). Urge nos familiarizarmos com a verdade, Palavra de Deus, pois só desta forma teremos condições de discernir entre o verdadeiro e o falso.

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