22/06/2017 às 13h42min - Atualizada em 22/06/2017 às 13h42min

Artigo sobre Mocidade de Padre Miguel e Imperatriz Leopoldinense

WALDEMAR PEDRO ANTÔNIO
Cantinho   Musical  ,  seguindo  na  publicação  dos  sambas-enredo  das  escolas  do  grupo  elite  do  Rio  de  Janeiro , acoplará  em  um  só  espaço  duas  agremiações  que  compõem ,  com  muito  desempenho juntamente  com  outras  escolas ,  o  quadro  magnífico  que  embeleza  a  avenida   nos  desfiles  das  grandes  Escolas  de  Samba  do  Grupo  Especial :   “  A Mocidade Independente de Padre Miguel “  e   “   Imperatriz  Leopoldinense  “ .

“MOCIDADE   INDEPENDENTE   DE   PADRE   MIGUEL"
“  Lá vem a bateria da Mocidade Independente  /Não existe mais quente  “
“Alô   meu   povão   de  Padre  Miguel  ,   a   hora  é  essa  ......"


           Iniciaremos  nossa  apresentação  com  a  “  Mocidade  Independente  de  Padre  Miguel “ ,  expondo  um  quadro  histórico  da  agremiação  e  as  maravilhas  de  seus  sambas  que  se  tornaram  conhecidos  no  mundo  dos  sambista .

           A Mocidade Independente de Padre Miguel foi fundada em 10 de novembro de 1955. Dois anos depois, desfilou oficialmente como escola de samba, na Praça Onze, ficando em quinto lugar no Grupo de  Acesso . Em 1958, foi campeã do grupo, com “Apoteose do samba”. O desfile ficou marcado pela famosa paradinha da bateria, que Mestre André executou à perfeição em frente a comissão julgadora. O primeiro título na elite do carnaval carioca só viria em 1979, com “O Descobrimento do Brasil”, de Arlindo Rodrigues. Em 1985, já sob o comando de Fernando Pinto, arrebatou a Sapucaí com o enredo futurista “Ziriguidum 2001”.  Nos anos 90, a escola conquistaria mais três títulos  com o carnavalesco Renato Lage e os enredos “Vira, virou, a Mocidade chegou” e “Chué... chuá... As águas vão rolar”, respectivamente. Em 1996, Lage foi vencedor novamente, com “Criador e criatura”.  Em meio a polêmica, a escola de Padre Miguel voltaria a conquistar o título principal do carnaval carioca em 2017. 

          
Agora daremos início  à  apresentação  dos  sambas-enredo  que  marcaram  o  rótulo  luzente  da   Mocidade  .  Em  1979 , com  um  desfile  perfeito ,  sagrou-se  campeã  em  seu  primeiro  título na  elite   do  carnaval , com  um  samba-enredo  composto  por  Toco e Djalma Crill  que  narra,  em  uma  bela  cadência,  toda a  trajetória  história  ,  convidando  o  Brasil  a  participar  da  festa  magnífica  quando  exporá  um  lindo  quadro , através  de  versos , sobre “  O  Descobrimento  do  Brasil  “  . [ “ /  A musa do poeta / E a lira do compositor / Estão aqui de novo / Convocando o povo / Para entoar um poema de amor / Brasil, Brasil, avante meu Brasil / Vem participar do festival / Que a Mocidade Independente / Apresenta neste Carnaval / De peito aberto é que eu falo / Ao mundo inteiro / Eu me orgulho de ser brasileiro / Partiu de Portugal com destino às Índias / Cabral comandando as caravelas / Ia fazer a transação / Com o cravo e a canela / Mas de repente o mar / Transformou-se em calmaria / Mas deus Netuno apareceu / Dando aquele toque de magia / E uma nova terra Cabral descobria / Vera Cruz, Santa Cruz / Aquele navegante descobriu (descobriu) / E depois se transformou / Nesse gigante que hoje se chama Brasil / . “  ]  . 

Em  1990,  ainda  com  tema  histórico ,  chegou  a  vez  de  descrever  sua  própria  história  no  carnaval  carioca  ,  citando  seus  sambas  campeões  e  seus  feitos  na  passarela  nos  desfiles  do  Grupo  Especial  ,  com  o  samba-enredo  composto  por  Toco, Jorginho Medeiros e Tiãozinho ,  anunciando   a  sua  triunfal  chegada  para  uma  brilhante  apresentação:   “   VIRA VIROU, A MOCIDADE CHEGOU  “   [ “ / A luz, / Oh, divina luz  / que me ilumina é uma estrela / Da aurora ao arrebol, arrebol / Eu em paz no verde da esperança / Tive sonhos de criança / Comecei no futebol / Agora, que me tornei realidade / Vou encontrar o meu futuro por aí / Curtindo a minha Mocidade / E a paradinha de / outros carnavais / Sei que ninguém pode esquecer jamais / Sou independente, sou raiz também / Sou Padre Miguel, sou Vila Vintém / Apoteose ao samba, todo mundo aplaudiu / Com as bênçãos ao Divino aconteceu / O Descobrimento do Brasil / Quem não se lembra / Do lindo cantar do Uirapuru / Quando gorjeava, parecia que falava / Como era verde o meu Xingu / Meu ziriguidum fez brilhar no céu / A estrela-guia de Padre Miguel / Ah, vira virou, vira virou / A Mocidade chegou, chegou / Virando nas viradas dessa vida / Um elo, uma canção de amor / . “  ]  . 


Em  1985 , com  a   proposta  de  um  enredo  futurista ,  já  prevendo  a  aproximação  de  um  novo  milênio  com  suas  descobertas  científicas , a  Mocidade  ,  com  um  samba-enredo  composto  por    Gibi, Arsênio e Tiãozinho ,  apresenta  um  tema  em  que  desfrutará  de  toda  tecnologia  do  milênio  através  das  conquistas do espaço  sideral   regadas  com  muitos  sambas no       ZIRIGUIDUM  2001, CARNAVAL  NAS  ESTRELAS  “ .   [ “ / Desse mundo louco / De tudo um pouco / Eu vou levar pra 2001 / Avançar no tempo / E nas estrelas fazer meu / Ziriguidum / (meu Ziriguidum) / Nos meus devaneios / Quero viajar / Sou a Mocidade / Sou Independente / Vou a qualquer lugar (bis) / Vou à Lua, vou ao Sol / Vai a nave ao som do samba / Caminhando pelo tempo / Em busca de outros bambas (bis) / Quero ver no céu minha estrela brilhar / Escrever meus versos à luz do luar / Vou fazer todo o universo sambar! / Até os astros irradiam mais fulgor / A própria vida de alegria se enfeitou Está em festa o espaço sideral / Vibra o universo hoje é carnaval / Quero ser a pioneira / A erguer minha bandeira / E plantar minha raiz (bis) / . “  ]  .

Toco, Jorginho Medeiros e Tiãozinho  compuseram  um  samba-enredo ,  em  1991  que  versava  sobre  a  simbologia  das  águas  em  verdadeiros  milagres  da  vida  como  fonte  de  energia  onde  o  verde  e  branco  da  Mocidade  mergulha   em  busca  da  felicidade  e  alegria  sobre o som  de suas  águas : CHUÊ CHUÁ, AS ÁGUAS VÃO ROLAR  “.    [ “ / naveguei, naveguei, no afã de encontrar / Um jeito novo de fazer meu povo delirar / Uma overdose de alegria / Num dilúvio de felicidade (iluminado) / Iluminado mergulhei / O verde e branco mar da Mocidade / Aieieu mamãe oxum / Iemanjá mamãe sereia / Salve as águas de oxalá / Uma estrela me clareia / É no chuê chuê / É no chuê chuá / Não quero nem saber / As águas vão rolar / É no chuê chuê / É no chuê chuá / Pois a tristeza já deixei pra lá / Na vida sou a fonte de energia / Sou chuva, cachoeira, rio e mar / Sou gota de orvalho, sou encanto / E qualquer sede eu posso saciar / Quem dera, um mar de rosas nesta vida / Lavando as mentes poluídas / Taí o nosso carnaval / Eu tô em todas, eu tô no ar, eu tô aí / Eu tô até na liquidez do abacaxi / (naveguei) / . “  ]  .

Encerrando  a  pequena  apresentação  dos  sambas-enredo  da  Mocidade  Independente  de  Padre  Miguel , selecionamos  um  samba  composto  por Paulinho Mocidade, Dico da Viola e Moleque Silveira,  em  1992  que  manifesta  um  estado  onírico  causado  pelo  amor  e  pelo  carnaval  em  uma  bela  viagem  na  ilusão  de  lindos   sonhos  na  tentativa  de  torná-los  realidade  conduzidos  por  uma  brilhante  estrela  para  os  braços  do  infinito .                     “   SONHAR NÃO CUSTA NADA, OU QUASE NADA  “ .   [ “ /  Sonhar não custa nada / o meu sonho é tão real / Mergulhei nessa magia / era tudo que eu queria / Para esse carnaval / Deixe a sua mente vagar / Não custa nada sonhar / Viajar nos braços do infinito / Onde tudo é mais bonito / Nesse mundo de ilusão / Transformar o sonho em realidade / E sonhar com a Mocidade / E sonhar com o pé no chão / Estrela de luz / Que me conduz / Estrela que me faz sonhar / Amor, sonhe com os anjos (não se paga) / Não se paga pra sonhar / Eu sou a noite mais bela / que encanta o teu sonho / Te alucina  por te amar (amar, amar) / Eu, sou a lua de mel / A estrela no céu / Vem me querer / Delírio sensual / Arco-Íris de prazer / Amor, eu vou te anoitecer / Eu vejo a lua no céu / A Mocidade a sorrir / De verde e branco na Sapucaí / . “  ]  .


“IMPERATRIZ   LEOPOLDINENSE "
“O   MEU  SONHO  DE  SER  FELIZ   VEM  DE  LÁ  SOU  IMPERATRIZ"
          
Completando   o  artigo ,  o  Cantinho  Musical  apresentará   uma  visão  histórica  e  cultural  da  Imperatriz  Leopoldinense   e  alguns  de  seus  sambas-enredo  que  se  perpetuaram  na  memórias  daqueles  que  curtem os  desfiles  das  escolas  do  Grupo  Especial .

             A Imperatriz Leopoldinense  foi  fundada em 6 de março de 1959. Em seu primeiro carnaval, em 1960, no Grupo 3, ficou em sexto lugar, com o enredo “Homenagem à Academia de Letras”. No ano seguinte, levou o título, com o desfile “Riquezas e maravilhas do Brasil”. No Grupo Especial, a escola é oito vezes campeã: duas com Arlindo Rodrigues, uma com Max Lopes e cinco com Rosa Magalhães. Na elite do carnaval, o primeiro título veio pelas mãos de Arlindo Rodrigues, em 1980, com o enredo “O que a Bahia tem”. No ano seguinte, o repeteco, desta vez com “O teu cabelo não nega”. Ainda nos anos 80, a Imperatriz seria campeã com “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”, de Max Lopes.  Na era Rosa Magalhães, a escola consagrou sua fama de fazer desfiles certinhos, de olho nos  jurados , saindo-se  vencedora  em  vários  carnavais . Ramos  é  o  berço da Imperatriz Leopoldinense. O bairro compõe a denominada “  zona  da  Leopoldina , na  zona  norte  do  Rio  de  Janeiro . Região de forte tradição no cenário cultural suburbano carioca, onde foram fundados  vários  blocos  carnavalescos  e a Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense.
     Iniciaremos  agora   a  apresentação  de  alguns  sambas-enredo  que  fizeram  sucesso  na  passarela do  samba  nos  desfiles  do  Grupo  Especial .

    
Com  um  lindo  samba-enredo  composto  por   Niltinho Tristeza, Preto Jóia, Vicentinho e Jurandir ,   em  1989, o carnavalesco Max  Lopes  conquistou mais um título para a escola de Ramos,  O enredo comemorava o centenário da Proclamação da República do Brasil. O título do enredo é uma  intertextualidade  e  faz uma alusão ao Hino da  República .. O desfile começava no fim da monarquia brasileira, passando pela Guerra do Paraguai, a chegada de imigrantes ao país, a assinatura da Lei Áurea, e terminava com a instauração da República.   “  LIBERDADE, LIBERDADE! ABRE AS ASAS SOBRE NÓS!     [ “ / Liberdade!, Liberdade! / Abre as asas sobre nós / E que a voz da igualdade / Seja sempre a nossa voz, mas eu digo que vem / Vem, vem reviver comigo amor / O centenário em poesia / Nesta pátria mãe querida / O império decadente, muito rico incoerente / Era fidalguia e por isso que surgem / Surgem os tamborins, vem emoção / A bateria vem, no pique da canção / E a nobreza enfeita o luxo do salão, vem viver / Vem viver o sonho que sonhei / Ao longe faz-se ouvir / Tem verde e branco por aí / Brilhando na Sapucaí e da guerra / Da guerra nunca mais / Esqueceremos do patrono, o duque imortal / A imigração floriu, de cultura o Brasil / A música encanta, e o povo canta assim e da princesa / Pra Isabel a heroína, que assinou a lei divina / Negro dançou, comemorou, o fim da sina / Na noite quinze e reluzente / Com a bravura, finalmente / O Marechal que proclamou foi presidente / Liberdade!, Liberdade! / Abre as asas sobre nós / E que a voz da igualdade / Seja sempre a nossa voz,  / Liberdade!, Liberdade! / Abre as asas sobre nós / E que a voz da igualdade / Seja sempre a nossa voz/. “  ]  . 


Se  uma  tradição  carnavalesca  se  conserva como  patrimônio  cultural  ,  devemos  em  parte  a  Lamartine  Babo com  suas  marchinhas  que  agitavam  e  agitam  os  salões  durante  o  período  de  Momo .  Em  1981 , a  Imperatriz  presta  uma  bela  homenagem  a esse  que  foi  um  ícone  do  nosso  carnaval ,  desfilando  com  um  samba-enredo composto  por  Gibi, Serjão e Zé Catimba   empolgando  todo  público  presente  no  grande  desfile  com  a  cadência  de   “  O TEU CABELO NÃO NEGA (SÓ DÁ LALÁ)  “  .  [ “ / Neste palco iluminado / Só dá lalá (bis) / És presente imortal / Só dá lalá / Nossa escola se encanta / O povão se agiganta / É dono do carnaval  / Lá lá lalá Lamartine / Lá lá lalá Lamartine / Em teu cabelo não nega / Um grande amor se apega / Musa divinal / Eu vou embora / Vou no trem da alegria (bis) / Ser feliz um dia / Todo dia é dia / Linda morena / Com serpentinas enrolando foliões / Dominós e colombinas / Envolvendo corações / Quem dera / Que a vida fosse assim / Sonhar, sorrir / Cantar, sambar / E nunca mais ter fim / . “  ]  . 


Em  1980 veio  o 1º. Título  , quando  a  Imperatriz  faz  uma  homenagem  à  Bahia  com  um  samba-enredo  composto  por  Darcy do Nascimento e Dominguinhos do Estácio   que  cadencia  todo  desfile  citando  em  cada  verso  as  tradições  baianas  com suas  crenças  religiosas ,  demonstrando  especificamente   “   O  QUE  QUE  A  BAHIA  TEM  “ .  [ “ / Reluzente como a luz do dia / Bela e formosa como as ondas do mar / Encantadora e feliz / Chega a Imperatriz / Fazendo o povo vibrar  / Ê Bahia / Vou cantá-la nos meus versos (vou cantar) / Teu passado glorioso / Teu presente já famoso / E o futuro Deus dirá / Pega na barra da saia / Vamos rodar / Lá, laiá, lá, laiá, lá, laia / Lá, laiá, lá, laiá, laia / (Ê Bahia...) / Bahia terra da magia / Da feitiçaria e do candomblé / Caô, meu pai Caô / Caô, meu pai Xangô (bis) / Que coisa linda ver / O ritual do lava-pés / A lavagem do átrio e as catedrais / E o pregoeiro a dizer: / Quem vai querer? / Quem vai querer? (bis) / Fubá de castanha / Pé-de-moleque, dendê / . “  ]  . 


Com  demonstração temática de  galhardia ,  bravura  e  grandeza  na  formação  da  nação  brasileira  com  a  contribuição  dos  povos  que  ajudaram  a  construir  esse  gigante  que  se  chama  Brasil , em  1972 , a  Imperatriz  explorou  esse  tema , desfilando  com  um  samba-enredo  composto  por  Zé Catimba e Gibi   onde  traça , em  cada   verso ,  uma  manifestação  cultural  dotada  de  uma  grande  interjeição  expressa  em   “    MARTIM CERERÊ   “  .  [ “ /  Vem cá, Brasil / Deixa  eu ler a sua mão, menino / Que grande destino / Reservaram pra você / Lá lá lá lá lauê / Fala Martim Cererê (bis) / Tudo era dia / O índio deu a terra grande / O negro trouxe a noite na cor / O branco a galhardia / E todos traziam amor / Tinham encontro marcado / Pra fazer uma nação / E o Brasil cresceu tanto / Que virou interjeição / Lá lá lá lá lauê / Fala Martim Cererê (bis) / Gigante pra frente a evoluir (laiá laiá) / Milhões de gigantes a construir (laiá laiá laiá) (bis) / . “  ]  .


Encerrando  esta  pequena  amostra de inesquecíveis  sambas-enredo  da  Imperatriz ,  optamos  pelo  tema  que  , em  1979  com  um  samba  composto  por   Gibi, Darcy do Nascimento e Dominguinhos do Estácio ,  descreve  basicamente  em  um  quadro  cênico  uma  tradição de  acordo  com   a  visão  religiosa  do  Candomblé   sobre  a  lenda  do  Arco-Íris  como  um  fenômeno  que  ilumina  e  enfeita  com  sua  própria  natureza  a  passarela  do  samba ;  “  OXUMARÉ - A LENDA DO ARCO-ÍRIS  “ . [ “ /  O arco-íris / Colorindo a passarela / Para Oxumaré passar / Os orixás estão em festa / Oi deixa a gira girar  / Bata palma mãe pequena / Batam palmas Iaôs (bis) / Firma ponto meu Ogan / No rufar do seu tambor / Olha lá o arco-íris / Fazendo a natureza chorar / Menino vira menina / Quando por baixo passar / Diz a crendice popular / O rei ficou ciente / De tudo que aconteceu / Porque foi que os rios secaram / E o céu escureceu / E os negros africanos / Com a sua tradição / Quando veem o arco-íris
Fazem esta louvação / Arrobóboia, oxumarê / Arrobóboia, oxumarê, oxumarê (bis) / . “  ]  .
        
Cantinho   Musical  pede  desculpa  às  duas  Agremiações  do  Samba   por  ter  acoplado  em  um  só  artigo  a  nossa  homenagem  a  essas  duas  escolas  de  samba  maravilhosas que  contribuíram  e  contribuem   para  o  êxito  de  nossos  desfiles  na  passarela  durante  a  apresentação  de  todas  coirmãs   pertencentes  ao  Grupo  Especial .  Obrigado  por  não  doar  somente  50 %  de  suas  belezas  em   nosso  carnaval  !

       A  GRANDE  VANTAGEM  EM  UNIR NO  MESMO  ARTIGO   DUAS  BELAS  ESCOLAS  DE  SAMBA  COM  SEUS  RESPECTIVOS  SAMBAS-ENREDO  É  QUE  O  LEITOR  PODE  EXPRESSAR  GRANDES  ADMIRAÇÕES   AO  MATERIAL  APRESENTADO ,  PORQUE  “  MOCIDADE  INDEPENDENTE  DE  PADRE  MIGUEL “  E  “  IMPERATRIZ  LEOPOLDINENSE  NOS  PROPORCIONAM  SEMPRE   AQUELE  IMENSO  PRAZER  DE  ASSISTIR  A  SEUS  DESFILES  E  OUVIR  SEUS  SAMBAS  QUE  CANTAM  E  ENCANTAM  O  GRANDE  PÚBLICO !!!!

Waldemar   Pedro   Antonio                              e-mail :   [email protected]
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