30/06/2017 às 19h14min - Atualizada em 30/06/2017 às 19h14min

Artigo sobre Vila Isabel e Ilha do Governador

WALDEMAR PEDRO ANTÔNIO
Cantinho   Musical  apresenta  neste  artigo  uma  dobradinha  que   sempre  ilustra  os  desfiles  carnavalescos ,  abrilhantando  com  seu  o  ritmo  e  sua  cadência  os   belos  sambas-enredo  em  suas  esplêndidas  apresentações .  Uma  das  duas  escolas  tem  seu  rótulo  associado  a  um  dos  maiores  compositores  da  MPB :  Noel  Rosa .  A  outra  irradia ,  com  sua  constante  alegria ,  muita  simpatia  entre  os  adeptos  e  amantes  de  outras  agremiações  do  carnaval  carioca  pela  forma  como  que  seus   sambas-enredo empolgam  na  avenida :  VILA  ISABEL    e  ILHA  DO  GOVERNADOR .

“ UNIDOS  DE  VILA   ISABEL"

“   A   VILA  DESCE  COLORIDA  PARA  MOSTRAR  SEU  CARNAVAL .....   “

     Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila Isabel (ou simplesmente Unidos de Vila Isabel) é uma escola de samba da cidade Rio  de  Janeiro . Foi fundado no dia 04 de abril de 1946, por Antonio Fernandes da Silveira popularmente conhecido como “Seu” China, devendo-se o apelido, no fato de ter ele, os olhos muito apertados, à maneira oriental. Em seu brasão há a coroa da Princesa Isabel, em  que  figuram na parte de cima um resplendor com uma fita azul  onde se encontram as iniciais da agremiação (GRESUVI), e na parte de baixo, se veem uma clave de sol, um pandeiro e a pena de Noel Rosa.  Uma das figuras mais conhecidas da escola é, sem dúvida, Martinho da Vila. Sua entrada na agremiação aconteceu em 1965: ele fazia parte da Escola de Samba Aprendizes da Boca do Mato e já estava partindo para o Império Serrano, quando surgiu o convite para integrar a ala de compositores da Vila Isabel. Na nova escola, Martinho reestruturou a forma de compor sambas de enredo, com a introdução de letras e melodias mais suaves, emplacando quatro  sambas consecutivamente. 

     Faremos  a  partir  de  agora  uma  apresentação  dos  sambas-enredo  mais  populares  da  Vila  Isabel  que  estão  perpetuados  na  memória  dos  sambistas . Iniciaremos  esta  seleção  com  um  samba  vencedor  do  ano  de  1988 , quando  se  comemorava  um   século  da  “  Libertação  da  Escravatura ,  sancionada  pela   “ Lei Áurea “ , ano  em  que  foi  explorado  por  outras  agremiações  com   o  mesmo  tema . 


Vila  Isabel  sagrou-se  campeã  com  um  samba-enredo  composto  por   Jonas / Luiz Carlos Da Vila / Rodolpho  onde  estão  expressos  os  sofrimentos  dos  escravos ,  exaltação  a  Zumbi  e  a  outras  figuras  que  representaram  o  grito  de  liberdade e  a demonstração  de  toda  a  sua  crença  religiosa  , através  de  suas  entidades :  “   Kizomba, Festa da Raça  “ .      [ “ / Valeu Zumbi! / O grito forte dos Palmares / Que correu terras, céus e mares / Influenciando a abolição / Zumbi valeu! / Hoje a Vila é Kizomba / É batuque, canto e dança / Jongo e maracatu / Vem menininha pra dançar o caxambu (bis) / Ôô, ôô, Nega Mina / Anastácia não se deixou escravizar / Ôô, ôô Clementina / O pagode é o partido popular / sacerdote ergue a taça / Convocando toda a massa / Neste evento que congraça / Gente de todas as raças / Numa mesma emoção / Esta Kizomba é nossa Constituição (bis) / Que magia / Reza, ajeum e orixás / Tem a força da cultura / Tem a arte e a bravura / E um bom jogo de cintura / Faz valer seus ideais / E a beleza pura dos / seus rituais / Vem a Lua de Luanda / Para iluminar a rua (bis) / Nossa cede é nossa sede / e que o "apartheid" se destrua / Valeu!/ . “  ]  .

Em  1980  a  Vila  Isabel   desfilou  com  um  lindo  samba-enredo  composto  por  Martinho da Vila / Rodolpho / Graúna  cujo  tema é  uma variação do poema de Carlos Drummond de Andrade de mesmo nome.  É preciso mesmo ser um artista-poeta-cantor, para captar a poética dos versos de Drummond e transformá-la em uma nova poesia, e ainda por cima colocar ritmo e voz melodiosa  para encantar  e  curtir  um  bom  carnaval na   avenida ,  transformando  o  sonho de  um  em  realidade  :  “  SONHO   DE   UM   SONHO  “  [ “ / Sonhei / Que estava sonhando um sonho sonhado / O sonho de um sonho / Magnetizado / As mentes abertas / Sem bicos calados / Juventude alerta / Os seres alados  / Sonho meu / Eu sonhava que sonhava  / Sonhei / Que eu era o rei que reinava como um ser comum / Era um por milhares, milhares por um / Como livres raios riscando os espaços / Transando o universo / Limpando os mormaços  / Ai de mim / Ai de mim que mal sonhava  / Na limpidez do espelho só vi coisas limpas / Como uma lua redonda brilhando nas grimpas / Um sorriso sem fúria, entre réu e juiz / A clemência e a ternura por amor da clausura / A prisão sem tortura, inocência feliz  / Ai meu Deus / Falso sonho que eu sonhava  / Ai de mim / Eu sonhei que não sonhava / Mas sonhei / . “  ]   .

O   genial  Martinho  da  Vila  , em  um  lampejo  maravilhoso  , compôs  um  lindo  samba-enredo , em  1968 ,  demonstrando , poeticamente , em  cada  verso ,  as  modas  e  os  costumes  relacionando  os  tempos  moderno  e  tradicional  do  povo  brasileiro  fruto  de  uma  miscigenação  onde  ,  em  cada  passagem  ,  cada  raça  desfila   seus  rituais  e  suas  tradições  :     “  Quatro Séculos de Modas e Costumes  “ .  [ “ / A Vila desce colorida / Para mostrar o carnaval / Quatro séculos de modas e costumes / O moderno e o tradicional / Negros, brancos, índios / Eis a miscigenação / Ditando moda, fixando os costumes / Os rituais e a tradição / E surgem tipos brasileiros / Saveiros e bateador / O carioca e o gaúcho / Jangadeiro e cantador / Lá vem o negro / Vejam as mucamas / Também vem com o branco / Elegantes damas / Desfilam modas do Rio / Costumes do Norte e a dança do Sul / Capoeiras, desafios / Frevos e maracatu / Laiaraiá, ô, laiaraiá / Festa de menina-moça / Na tribo dos Carajás / Candomblé lá da Bahia / Onde baixam os orixás / . “ ]  . 

Ainda  Martinho da Vila / Rodolfo  compuseram  um  samba-enredo  em  que  a  Vila  Isabel  ,  no  ano  de  1969  desfilou  garbosamente  em  que  a  estrutura  temática  versava  sobre  um  relacionamento  amoroso  entre  uma  Sinhá  Moça  e  um  escravo  , desfeito  por   questões  de  descompasso   social  quando  a  Moça  entrega  seu  coração  a  um  moço  requintado,  deixando  o  capoeira  mergulhado  em  uma  tristeza ,  entretanto  conservando  seu  orgulho  e  rejeitando-a  definitivamente por  ocasião  do  retorno  da  “  Yayá do Cais Dourado  “ .                        [ “ /  No cais dourado da velha Bahia / Onde estava o capoeira / A Yayá também se via / Juntos na feira ou na romaria / No banho de cachoeira / E também na pescaria / Dançavam juntos / Em todo fandango e festinha / E no reisado, contramestre e pastorinha / Cantavam laralalaialaiá / Nas festa do Alto do Gantois / Mas loucamente a Yayá do Cais Dourado / Trocou seu amor ardente / Por um moço requintado / E foi-se embora / Passear em barco a vela / Desfilando em carruagem / Já não era mais aquela / E o capoeira que era valente chorou / Até que um dia a mulata / Lá no cais apareceu / Ao ver o seu capoeira / Pra ele logo correu / Pediu guarita Mas o capoeira não deu / Desesperada caiu no mundo a vagar / E o capoeira ficou com seu povo a cantar / Lalaialalará ... / Cantavam laralalaialaiá / Nas festa do Alto do Gantois / . “  ]  .  

Para  encerrar  esta  maravilhosa  pequena  reunião  de  lindas  obras  musicais  da  Vila  Isabel  ,  selecionamos  um  dos  mais  lindos  sambas  na  história  do  carnaval .  Em  1984 ,  mais  uma  vez  Martinho  da  Vila  em  sua  genialidade  poética ,  compôs  este  belo  samba-enredo  , onde ,  com  sua  sensibilidade  artística  no  uso  das  palavras ,  narra,  em  seus  versos,  segmentos  que  compõem ,  como  uma  aquarela ,  um  todo  identificado  com  a  estrutura  que  se  constrói  toda  a  complexidade  de  um  desfile ,  retratando  a  grande  ilusão  da  vida :  “  PRA  TUDO  SE  ACABAR  NA  QUARTA-FEIRA  “ . [ “ /  A  grande paixão / Que foi inspiração / De um poeta é o enredo / Que emociona a velha-guarda / Lá na comissão de frente / Como a diretoria / Glória a quem trabalha o ano inteiro / Em mutirão / São escultores, são pintores, bordadeiras / São carpinteiros, vidraceiros, costureiras / Figurinista, desenhista e artesão / Gente empenhada em construir a ilusão / E que tem sonhos / Como a velha baiana  / Que foi passista / Brincou em ala (bis) / Dizem  quem foi / Um grande amor de um mestre-sala / O sambista é um artista / E o nosso tom é o diretor de harmonia / Os foliões são embalados / Pelo pessoal da bateria / Sonhos de reis, de pirata e jardineira / Pra tudo se acabar na quarta-feira / Mas a quaresma lá no morro é colorida / Com fantasias já usadas na avenida / Que são cortinas / E são bandeiras / Razões pra vida / Tão real da quarta-feira / (É por isso que eu canto...)/ “  ].

"UNIÃO  DA   ILHA  DO   GOVERNADOR"

“   SEGURA   MARIMBA  !!!   “

        Se  há  uma  escola  de  samba  que  levanta  o  público  com  sua  intensa  alegria  irradiando  muita  felicidade  nos  desfiles  do  Grupo  Especial , através  de  seus  sambas-enredo  com  uma  cadência  de  marchinha  de  carnaval ,  é  a  União  da  Ilha  do  Governador .  Neste  exato  momento ,  o  Cantinho  Musical  dedicará  ,  para  deleite  dos  que  curtem  um  bom  samba ,  uma  pequena  seleção , mas  grandiosa  em  qualidade , de  sambas-enredo  que  marcaram  a  presença  da  União  da  Ilha  do  Governador  no  cenário  das  escolas  de  samba.  A União da Ilha é a escola mais simpática do carnaval, vamos ser honestos; quem não gosta de tanta irreverência e os seus famosos sambas ...

       Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Ilha do Governador , frequentemente referida apenas como União da Ilha ,  é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro. Foi fundada em 7 de março de 1953 por Maurício Gazelle, Joaquim Lara de Oliveira (o Quincas), Orphylo Bastos e mais 59 sócios. Manteve-se algum tempo entre o segundo e o terceiro grupos e em 1974, quando foi campeã do segundo grupo, obteve o acesso ao grupo principal, a partir do ano seguinte.

  
Iniciaremos  nossa  seleção  com  um  samba-enredo de  1982  composto  por  Didi / Mestrinho , quando   a  União  da  Ilha  ,  desfilando  na  avenida  ,  fez  uma  apologia  ao  carnaval   espalhando felicidade  e  alegria ,  na  esperança  e  expectativa  de  reinar  naquele  espetáculo  como  verdadeira  majestade  do  samba :   “   É   HOJE  O  DIA  “ .   [ “ / A minha alegria atravessou o mar / E ancorou  na passarela / Fez um desembarque fascinante / No maior show da Terra / Será que eu serei / o dono desta festa um rei / No meio de uma gente tão modesta / Eu vim descendo a serra / Cheio de euforia para desfilar / O mundo inteiro espera / Hoje é dia do riso chorar / Levei o meu samba / Pra mãe-de-santo rezar  / Contra o mau olhado / Carrego o meu Patuá / Acredito ser o mais valente / Nesta luta do rochedo com o mar / (E com o mar) / É hoje o dia da alegria e a tristeza / Nem pode pensar em chegar / Diga espelho meu / Se há na avenida  / Alguém mais feliz que eu / . “  ] . 

Em  1977 ,  a  União  da  Ilha  desfilou  com  um  samba-enredo  composto  por   Aurinho da Ilha, Ione do Nascimento, Ademar Vinhaes, Waldir da Vala cujo  tema  versava  sobre  o  Rio  de  Janeiro com  suas  belas  praias  , seu  futebol  vencedor ,  suas  baladas  noturnas ,  suas  mulheres  maravilhosas ,  tudo  em  um  fenômeno natural   multicor constituindo um  belo  cenário e  proporcionando  ao  povo  carioca um  esplendoroso  visual  em  um  dia  de  graça : “   DOMINGO  “  .    [ “ / Vem amor / Vem à janela ver o sol nascer / Na sutileza do amanhecer / Um lindo dia se anuncia / Veja o despertar da natureza / Olha amor quanta beleza / O domingo é de alegria  / No Rio colorido pelo Sol / As morenas na praia (bis) / Que gingam no samba / E no meu futebol / Veleiros que passeiam pelo mar / E as pipas vão bailando pelo ar / E no cenário de tão lindo matiz / O carioca segue o domingo feliz / Vai o sol e a lua traz no manto / Novas cores, mais encanto / A noite é maravilhosa / E o povo na boate ou gafieira / Esquece da segunda-feira / Nesta cidade formosa / Há os que vão pra mata / Pra cachoeira ou pro mar (bis) / Mas eu que sou do samba / Vou pro terreiro sambar / . “  ]  .

O  compositor  Franco  compôs  um  samba-enredo  em 1991 ,  quando  a  União  da  Ilha  fez uma homenagem a Didi, o poeta que ganhou 22 disputas de samba-enredo , onde  transcreve  toda  alegria  e  o  prazer  da  vida que  caracterizavam  o  grande  homenageado : “  De Bar Em Bar, Didi Um Poeta “ . [ “ / Hoje eu vou tomar um porre / Não me socorre que eu tô feliz / Nessa eu vou de bar em bar / Beber a vida que eu sempre quis / E no bar da ilusão eu chego / É pura paixão que eu bebo / Amor me deseja, me dá um chamego / Me beija e faz um cafuné / Bebo vem e bebo vai que nem maré / Balança mas não cai, boêmio é / Garçom, garçom / Bota uma cerva bem gelada aqui na mesa / Que bom, que bom / Minha alegria deu um porre na tristeza / Poeta enredo da canção / Cartilha que eu aprendi /Canta a Ilha com emoção / Saudade de você, Didi / Amor, amor, eu vou / É nessa aqui que eu vou / O sol vai renascer do meu astral / Amor, amor, eu vou, ô esquindô, esquindô / Num gole eu faço um carnaval / . “  ]  . 

Em  1978 Maria  Augusta ,  além  de  compor  o  samba-enredo , foi  também  carnavalesca  de  um  tema  com  que a  União  da  Ilha  desfilou , explicitando  toda  crendice  do  povo  relacionado  aos  acontecimentos  de  sua  vida  no  dia  seguinte ,  para solucionar  o mistério,  procura  em  uma  série  de superstições  meios  de   saber sobre  os  acontecimentos  do  “   AMANHà “  .   [ ” / A cigana leu o meu destino / Eu sonhei / Bola de cristal, jogo de búzios, cartomante / Eu sempre perguntei / O que será o amanhã? / Como vai ser o meu destino? / Já desfolhei o mal-me-quer / Primeiro amor de um menino / E vai chegando o amanhecer / Leio a mensagem zodiacal / E o realejo diz / Que eu serei feliz  / Como será o amanhã / Responda quem puder (bis) / O que irá me acontecer / O meu destino será como Deus quiser / . “  ]  . 

Encerrando  a  pequena  apresentação  dos  sambas-enredo  da  União  da  Ilha ,  optamos  por  uma  peça  composta  em  1980  com  a  rubrica  do  autor  Adalberto Sampaio  que  garantiu  o  sucesso  na  avenida , narrando  todas  as    suas  apresentações  temáticas  no  Grupo Especial , citando,  harmoniosamente   em  sua  melodia,  os   seus  enredos  com  a  simplicidade  e  a  simpatia   que  sempre   caracterizam  o  desempenho   da agremiação :  “  BOM , BONITO  E  BARATO  “ .              [ “ / Colori /Com toda minha simpatia / Um visual de alegria / Cante comigo essa canção de amor / Sou a comunicação / Não tenho luxo e nem riqueza / Há simplicidade e beleza / Na festa do seu coração / Muito bom / O meu bonito é barato (bis) / Da simpatia, o retrato / Do povo no carnaval / Obrigado madrinha Portela / Que me ajudou a caminhar / (Caminhei) / E onde andei / Pelos caminhos meu nome deixei / Nos confins de Vila Monte / Eu decantei / Com um sorriso de esperança / A Praça Onze delirei / Domingo, na sutileza do amanhecer / Meu colorido encantou você / O Amanhã, / O que será?, O que será? / E outra vez na passarela / Colorida e tão singela ; O sangue novo faz toda gente vibrar / Sou eu, sou eu / Trazendo felicidade (bis) Sou eu / . “  ] .

  “  Ao  produzir  mais  este  artigo ,  o  Cantinho  Musical , cuidadosamente , procurou  fazer  uma  triagem nas  galerias  dos  sambas-enredo das  duas  agremiações  destacando ,  dentre  várias  joias  musicais,  aquelas  já  consagradas  e  adoradas  pelo  mundo  do  samba .  Na  certeza  de  ter  agradado a  todos  nas  escolhas dos  sambas  apresentados , pedimos  escusas  pela  omissão . “

             “  A  GARANTIA  DE  GRANDES  SUCESSOS  NOS  DESFILES  DAS  ESCOLAS  DE  SAMBA  DO  GRUPO  ESPECIAL DA  CIDADE  DO  RIO  DE  JANEIRO  NÃO  ESTÁ  SOMENTE  NA  EXUBERÂNCIA  DE  SUAS  INDUMENTÁRIAS  NEM  NA  SUPERIORIDADE   DE  GRANDES  AGREMIAÇÕES ,  MAS  TAMBÉM  NA  ALEGRIA E  SIMPLICIDADE  DEMONSTRADAS  PELOS  SEUS  COMPONENTES .  A  UNIDOS  VILA  ISABEL  E  A  UNIÃO  DA  ILHA  DO  GOVERNADOR  ESBANJAM ,  DURANTE  O  PERCURSO   DE  SUAS  APRESENTAÇÕES,  MUITOS  INGREDIENTES  QUE  TANSFORMAM  O  AMBIENTE  CARNAVALESCO   ORNADO  DE  MUITAS  FELICIDADES  !  “
 
Waldemar   Pedro   Antonio                                   e-mail :  [email protected]
 
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