21/03/2017 às 15h16min - Atualizada em 21/03/2017 às 15h16min

SINSERPU não chega a acordo com a PML e marca nova Assembléia para sexta-feira, 24

Sindicato pediu 18% de reajuste no salário e Auxílio Alimentação de R$500,00. Prefeitura ofereceu 5% de reajuste salarial e Auxílio Alimentação de R$340,00

Luiz Otávio Meneghite
Reunião entre Prefeitura e Sinserpu não chegou a uma decisão
O SINSERPU-Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Leopoldina, reuniu os trabalhadores da Prefeitura de Leopoldina, em Assembléia Geral Extraordinária, na segunda-feira, 20 de março, às 18:00 horas, no Salão Social do Clube dos Cutubas. Na ordem do dia, a aprovação ou não da proposta de reajuste enviada pela Administração Municipal aos Servidores. O Sindicato apresentou uma proposta de 18% de reajuste salarial e elevação do valor do Auxílio Alimentação dos atuais R$320,00 para R$500,00 por mês. Por sua vez a Prefeitura ofereceu reajuste de 5% no salário e Auxílio Alimentação de R$340,00.

O jornal Leopoldinense apurou que, tradicionalmente, a Prefeitura de Leopoldina tem concedido reajuste aos seus servidores em torno do percentual concedido ao salário mínimo, sendo que o último em vigor desde 1º de janeiro de 2017, foi reajustado em 6,47%. O jornal fez contato com uma fonte oficial da Prefeitura e apurou que  o reajuste oferecido foi o máximo que o Município pode conceder ao funcionalismo, tendo em vista a crise porque atravessa o país. De acordo com essa mesma fonte, tem sido muito grande a queda de arrecadação de recursos para os cofres municipais, sejam elas próprias ou resultado de transferências constitucionais, e que por isso, o Município não teria condições de atender o pleito da categoria.

Diante do impasse, a direção do SINSERPU resolveu convocar nova Assembléia Geral Extraordinária para a próxima sexta-feira, 24 de março, às 18:00 horas, no Salão Social do Clube dos Cutubas, para discutir a proposta de reajuste enviada pela Prefeitura e a definição dos rumos das negociações.

Uma fonte do SINSERPU disse ao jornal Leopoldinense que não foi possível um entendimento entre Sindicato e a equipe econômica do Governo, pois a proposta apresentada pela administração foi muito abaixo do pedido pelos trabalhadores, mas mesmo assim a proposta foi levada  para Assembléia,  sendo rejeitada por unanimidade  pelos presentes que solicitaram que fosse suspensa a votação para que pudesse ser realizada uma nova Assembléia onde a proposta da administração será novamente discutida. A mesma fonte do jornal disse que se a proposta  não for aprovada, poderá ser votado o indicativo de paralisação por até 72 horas ou greve geral. O SINSERPU reclama que o  Executivo enviou um ofício apresentando a proposta, mas sequer no documento enviado apresentou dados informando o impacto do percentual na folha de pagamento em termos de elevação, sem contar que os outros itens da pauta não foram sequer citados na contraproposta da Prefeitura.  

Clique aqui para ver o edital de convocação do SINSERPU
Clique aqui para ver pauta de reivindicações dos servidores municipais 


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