15/09/2017 às 08h26min - Atualizada em 15/09/2017 às 08h26min

Casa de Caridade reúne sócios na próxima quarta-feira, 20, para revelar proposta de loteamento

Além da sede do Orfanato, a Casa de Caridade Leopoldinense herdou nada menos do que 115 mil m2 em terras que ficam no seu entorno.

Luiz Otávio Meneghite
Área do antigo Orfanato de 115 mil m2 que será loteada
A Provedora da Casa de Caridade Leopoldinense vai reunir os associados da entidade em Assembléia Geral Extraordinária na próxima quarta-feira, 20 de setembro, às 19:00 horas, com uma extensa pauta de assuntos de alta relevância para o hospital. Na ocasião serão apresentados os novos associados da Casa de Caridade Leopoldinense e será conhecido o conteúdo do edital do leilão que será realizado no dia 6 de outubro, de três lotes de terreno na avenida Jehú Pinto de Faria; leilão de terreno na rua Antonio Garcia de Carvalho, no bairro Bela Vista; destinação dos valores arrecadados nas vendas dos imóveis e conhecimento das despesas da CCL. O ponto alto da Assembléia será a apresentação e deliberação sobre proposta de loteamento no terreno de 115 mil metros quadrados do extinto Orfanato Lenita Junqueira que a Casa de Caridade Leopoldinense recebeu em doação.


Para refrescar a memória >>

CCL herda todos os bens do extinto Orfanato e adquire patrimônio imobiliário valioso

Fernanda Espindola

A Casa de Caridade Leopoldinense tornou-se herdeira única de todos os bens do extinto Instituto Dona Lenita Junqueira, nome oficial do orfanato que por muitas décadas existiu em Leopoldina e que detém um patrimônio imobiliário altamente valorizado, o que pode significar a redenção financeira do único hospital do município. Além da sede do Orfanato, a Casa de Caridade Leopoldinense também tomou posse de nada menos do que 115 mil m2 em terras que ficam no seu entorno e de outros 2 mil m2 referentes a terrenos situados nas ruas Joaquim Murtinho, Jehú Pinto de Faria e avenida Getúlio Vargas. Juntos, eles estão avaliados em cerca de 3 milhões. De acordo com a provedora Vera Maria do Valle Pires, o Hospital já recebeu 11 propostas para a venda dos terrenos mas, segundo ela, o destino dos mesmos estará nas mãos do Conselho do Hospital. “Não faremos nada sem consultar o Conselho. Inclusive, já ficou decidido que as terras serão vendidas aos poucos e utilizadas de acordo com a demanda do Hospital”, explicou a provedora, acrescentando: -Já fomos procurados também por uma empresa de engenharia, que está interessada em fazer um loteamento na parte baixa do terreno. Vamos avaliar todas as propostas e, com calma, faremos o que for melhor para o hospital-.
 


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