28/09/2017 às 13h23min - Atualizada em 28/09/2017 às 13h23min

Apae e Sol participam da Semana Paralímpica em Juiz de Fora

A cidade de Juiz de Fora sediou a Semana Paralímpica, com diversas atividades esportivas, entre as quais a modalidade goalball, esporte que vem sendo trabalhado com os alunos da APAE de Leopoldina, sob tutela de voluntários especialistas e da Sociedade Olimpica Leopoldinense - SOL. 


 
Em entrevista concedida ao Portal Toque de Bola, Dimas Diego de Souza, vice-presidente da SOL assim se manifestou:

“Tenho a formação como professor de Educação Física e uma pós graduação na UFJF em paradesportos. Minha função é promover o paradesporto em seu âmbito maior na sociedade, e veio essa oportunidade do goalball para somar, e não queremos parar nisso, e sim praticar todas as atividades do paradesporto, para cada vez mais alavancar a parte da paralimpíada em nosso município. No esporte como um todo, não só no paradesporto, nós, professores de Educação Física, entendemos que somos agentes transformadores, porque damos oportunidade além das pessoas que estão fora desse espaço do esporte, que venham sempre trabalhando na sociedade, tirando do traco, das dependências químicas. E junto com o paradesporto, dando autonomia aos nossos atletas, porque a deciência ainda tem muito preconceito na sociedade. E com o esporte, eles podem se tornar independentes e ter uma qualidade de vida melhor.

O Antônio Marcos, coordenador do goalball, foi quem levou esse projeto até a Apae de Leopoldina. Com a parceria que a Apae tem com a Sociedade Olímpica Leopoldinense, criamos essa modalidade em Leopoldina. Mas não vamos parar, queremos dar outras possibilidades, como o judô, a bocha e a natação que estão chegando ao projeto. Graças a Deus eu tive a oportunidade de conhecer a coordenadora Karla (Belgo) junto com a professora Adriana (Guarino) em um congresso do comitê olímpico em Belo Horizonte e como Leopoldina é perto de Juiz de Fora, nos tornamos parceiros. Já participamos da oitava edição, só com os diretores e professores. Eu sempre falo que o paradesporto é diferente porque ele mexe com o coração e a alma. Por isso trouxemos os diretores, para que eles vivenciassem, e eles amaram. Com esse projeto que zemos na prática, foi possível trazer o pessoal do goalball.”


Fonte: Toque de Bola - Portal do Esporte

 


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