21/12/2017 às 15h12min - Atualizada em 21/12/2017 às 15h12min

50% dos leitores acham que policiamento ostensivo nos bairros melhoraria atendimento da PM

Para 22,39% dos leitores a Polícia Militar deveria utilizar civis em serviços burocráticos, como aconteceu até bem pouco tempo.

Edição> Luiz Otávio Meneghite
Efetivo da PMMG em Leopoldina durante solenidade.
No dia 20 de novembro, no Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira,em Leopoldina, foi discutida a intenção do Governo do Estado em realizar algumas modificações relacionadas à estrutura da Polícia Militar de Minas Gerais, que está presente em todos os municípios, com efetivo mínimo de cinco policiais por município.

Em Leopoldina está sediada a 6ª Cia de PM Independente, que é responsável por 15 municípios: Leopoldina, Além Paraíba, Astolfo Dutra, Dona Euzébia, Itamarati de Minas, Cataguases, Santana de Cataguases, Miraí, São Sebastião da Vargem Alegre, Recreio, Argirita, Santo Antônio do Aventureiro, Volta Grande, Estrela Dalva e Pirapetinga

O receio das autoridades, tanto do Poder Executivo quanto do Poder Legislativo dos municípios da área de abrangência da 6ª Cia de P M Independente, era a extinção da unidade da corporação em Leopoldina, já  que o estudo do Governo do Estado de Minas Gerais,visando a reorganização da Polícia Militar, segundo se sabe, tem como uma das estratégias a extinção de Batalhões e Companhias Independentes, a fim de diminuir a presença de policiais na administração dos quartéis com a justificativa de empregá-los nas atividades de rua.

O que as autoridades municipais de todos os municípios temiam era que, com a reorganização, a 6ª Companhia de Polícia Militar Independente de Leopoldina pudesse ser rebaixada, podendo até mesmo ser fechada, voltando a ser subordinada ao 21º Batalhão de Ubá, correndo o risco de perder policiais e viaturas.

Tal risco foi descartado diretamente pelo Governador Fernando Pimentel durante audiência concedida ao Prefeito José Roberto de Oliveira logo após o evento de Leopoldina.

Mas, se por um lado o temor da perda do status foi descartado tornou-se público que a PMMG carece de pessoal, com reflexos na própria eficácia de sua atuação na segurança pública.

Para uma parte da opinião pública, retratada na charge publicada na edição nº 344, de 1º de dezembro de 2017, do Jornal Leopoldinense, existiu uma preocupação excessiva com o rótulo e não se preocupou com o conteúdo, como se manifestaram os dois caipiras, personagens criados pelo cartunista Luciano Baia Meneghite.


 
Traduzindo do caipirês para o português: Não importa qual o tipo de representação a Polícia Militar de Minas Gerais tenha em Leopoldina e região. O importante é que tenhamos bons policiais, com bom treinamento, que apresentem resultados positivos com mais ênfase no combate à criminalidade e contribuindo para fazer prevalecer a ordem pública.

Há bem pouco tempo, a PMMG utilizou pessoal civil em atividades burocráticas, inclusive na sede da 6ª Cia de PM Independente de Leopoldina onde profissionais à paisana desempenhavam a contento funções hoje ocupadas por pessoal fardado, que poderia estar nas ruas protegendo a população. Não se sabe porque a utilização de civis nas atividades internas foi interrompida, mas que foi um erro, não restam dúvidas.

Assim, motivado pela discussão estabelecida em torno do assunto, o jornal Leopoldinense formulou a seguinte enquete:O que a Polícia Militar pode fazer para melhorar o atendimento à população?O resultado pode ser conferido no infográfico abaixo:


 

 


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