30/12/2017 às 12h56min - Atualizada em 30/12/2017 às 12h56min

Leopoldina fecha o ano de 2017 com saldo positivo de 137 novos empregos

Segundo o Caged, Juiz de Fora ficou em primeiro lugar, seguido de Ubá em segundo, Cataguases em terceiro e Leopoldina em quarto.

Edição> Luiz Otávio Meneghite
CD da Zema fechado em Leopoldina começa a despertar interesse de empresários(Foto João Gabriel B. Meneghite)
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado no dia 27 de dezembro de 2017 pelo Ministério do Trabalho (MTb), o desempenho constante com saldo positivo de contratações fez com que Ubá assumisse a liderança na criação de postos de trabalho em 2017 entre as maiores cidades da Zona da Mata.

Com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes ao mês de novembro, a cidade de Ubá ficou com saldo positivo de 517, postos de trabalho criado em 2017.
Pelo segundo mês consecutivo, a cidade ocupa a segunda melhor posição entre as cidades da região. Em novembro, no entanto, a liderança ficou com Juiz de Fora, que registrou um saldo de 577 novos empregos.

Ocupando a terceira e quarta colocações estão as cidades de Cataguases e Leopoldina, respectivamente, com a criação de 140 e 137 novos empregos este ano. O pior desempenho entre as cidades da região é de Viçosa, que fechou até novembro 346 postos de trabalho.

Para o Secretário Municipal de Desenvolvimento, Valter Carlos Gonçalves de Matos a grande aposta no crescimento de empregos em Leopoldina é a inauguração, já no princípio de 2018, da filial da Lojas Americanas, cuja montagem interna já está em andamento. Ele informou ao jornal Leopoldinense que o representante de uma grande rede de lojas de nível nacional esteve em Leopoldina no final do ano e visitou as instalações do CD da Zema, construído no início da BR 267, rodovia que liga Leopoldina a Juiz de Fora. Sem revelar o nome da rede de lojas, o secretário se mostrou otimista e acredita que possa haver um bom desfecho do interesse manifestado pelo executivo.

A situação no Brasil

O saldo de empregos formais no Brasil teve resultado negativo em novembro, com uma redução de 12.292 vagas, variação negativa de 0,03% em relação ao estoque do mês anterior. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram 1.111.798 admissões contra 1.124.096 demissões no mês passado.

Os dois principais setores que geraram o saldo negativo de novembro foram a Indústria da Transformação e a Construção Civil. O setor da Indústria apresentou saldo negativo em dez dos seus subsetores. A razão é que, a esta altura do ano, todas as encomendas já foram atendidas. Por isso, a Indústria começa a demitir. Já o número negativo na Construção Civil deve-se ao período de chuvas, o que leva à paralisação das obras.

A Indústria de Transformação foi o principal destaque negativo. Registrou saldo de -29.006 empregos, decorrente de 163.011 admissões e 192.017 desligamentos, o que corresponde a uma retração de -0,39% sobre outubro. Dos 12 subsetores, dois tiveram expansão - Indústria do Material de Transporte (+1.414 postos) e a Indústria Metalúrgica (+226 postos). Os demais oito subsetores que compõem a atividade industrial registraram retração: Indústria Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários, Perfumaria (-8.615 postos); Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico (-6.901 postos); Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos (-5.934 postos); Indústria de Calçados (-4.802 postos); Indústria de Produtos Minerais Não Metálicos (-1.376 postos); Indústria da Borracha, Fumo, Couros, Peles e Similares (-1.315 postos); Indústria Mecânica (-896 postos); Indústria do Papel, Papelão, Editorial e Gráfica (-371 postos); Indústria da Madeira e Mobiliário (-244 postos); e Indústria do Material Elétrico e de Comunicações (-192 postos).

A Construção Civil ficou em segundo lugar no saldo negativo. Ocorreram 91.776 admissões e 114.602 desligamentos, gerando uma queda de -22.826 vagas, equivalente à retração de -1,04% em relação ao mês anterior. Os principais subsetores responsáveis pelo saldo negativo foram Construção de Edifícios (-10.678 postos), especialmente em São Paulo (-3.224 postos) e Minas Gerais (-2.221 postos); Construção de Rodovias e Ferrovias (-6.067 postos), especialmente na Bahia (-1.345 postos) e Mato Grosso (-1.126); e Obras de Acabamento (-1.717 postos), especialmente em São Paulo (-665 postos) e Minas Gerais (-226 postos).

O setor da Agropecuária foi o terceiro destaque negativo de novembro, com 60.762 admissões e 82.523 desligamentos. O que corresponde a um saldo negativo de -21.761 empregos, representando retração de -1,34% sobre o mês de outubro. As principais classes de atividade da Agropecuária que apresentaram saldo negativo de emprego foram: cultivo de cana de açúcar (-8.397 postos), especialmente em São Paulo (-3.907 postos), Goiás (-1.115 postos) e Maranhão (-1.630 empregos); Atividades de Apoio à Agricultura (-5.373 postos), em particular em São Paulo (-2.845 postos), Minas Gerais (-1.479 postos) e Mato Grosso (-714 postos); e Cultivo de Uva (-2.534 postos), em particular Pernambuco (-2.260 postos) e Bahia (-173 postos).

O setor de Serviços também teve saldo negativo em novembro. Foram registradas 445.079 admissões e 448.051 desligamentos, o que equivale a saldo de -2.972 postos (retração de -0,02% sobre o saldo do mês anterior).

Três dos seis subsetores apresentaram saldo positivo: Comércio e Administração de Imóveis, Valores Mobiliários, Serviço Técnico (10.431 postos); Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (866 postos); e Instituições de Crédito, Seguros e Capitalização (663 postos). A outra metade dos subsetores teve saldo negativo: Serviços de Alojamento, Alimentação,Reparação, Manutenção, Redação (-8.524 postos); Ensino (-5.717 postos); e Transportes e Comunicações (-691 postos).

Fonte>Assessoria de ImprensaMinistério do Trabalho


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