29/01/2018 às 10h44min - Atualizada em 29/01/2018 às 10h44min

Leitor relata peregrinação para conseguir cortar árvore oca no Vale do Sol

Segundo seu relato, ele já foi na Prefeitura, na Polícia do Meio Ambiente e na Promotoria de Justiça e nada foi resolvido.

Luiz Otávio Meneghite
Árvore oca que abriga um enxame de abelhas africanas
Um leitor devidamente identificado junto à redação, enviou ao jornal Leopoldinense nos dias 19 e 24 de janeiro duas mensagens via WhatsApp, nas quais relata sua verdadeira peregrinação por órgãos públicos, na tentativa de solucionar um problema em frente à casa que está construindo no bairro Vale do Sol e questiona os critérios para autorização de corte de árvores com problemas e árvores sadias.
 
Diz o leitor em sua mensagem: “Estou construindo minha casa no Vale do Sol e em frente tem uma arvore que está meio inclinada e oca abrigando um enxame de abelhas africanas. Já fui na Prefeitura e falei com funcionários da Secretaria do Meio Ambiente, mostrando fotos a eles e fiz um protocolo na Prefeitura dia 18/10/2017 e me pediram para esperar a reunião do CODEMA. Esperei um tempo e voltei lá e eles me indicaram que o CODEMA já havia autorizado o corte, mas só o Secretário poderia autorizar a Defesa Civil a cortá-la e até agora nada. Enfim, com esse jogo de empurra, empurra, fui à Promotoria de Justiça que me orientou a procurar a Polícia do Meio Ambiente, que me disse que ele não autoriza nada, só fiscaliza. Enquanto isso, ali perto, na rua de acesso ao clube APPL o dono de um terreno que será loteado, conseguiu autorização para cortar vários oitizeiros sadios com mais de 30 anos de idade, onde, segundo consta, será aberta uma rua. O tal terreno já possui rua de acesso, então porque cortar as árvores sadias e não autorizarem o corte de uma árvore com problemas como a que está em frente à minha construção? Porque será?”, encerra a mensagem.

Árvores ainda em pé  na entrada da APPL

O mesmo local já sem as árvores na entrada da APPL

 


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