06/02/2018 às 18h15min - Atualizada em 06/02/2018 às 18h15min

Lamento de folião

Thadeu Silva Furtado
Thadeu Silva Furtado
Pegando uma carona na reportagem “com dinheiro ou sem dinheiro...”, publicada por este jornal, gostaria de emitir minha opinião sobre a decisão do poder público sobre não participar da realização do carnaval.

Foi criado um estereótipo de dizer que se um órgão público não incentiva, deixa de existir o evento carnaval.

O que precisamos entender é que ele existe, é um evento que gera milhões de reais e dólares pelo Brasil afora e deveria ser incentivado e tratado de maneira mais profissional e séria.

Muito antes de criarmos o termo “subvenção” para o carnaval, ele já existia e os blocos com toda sua irreverência e os grandes bailes geravam lucro e a participação do povo sempre foi notória.

Trazendo para nosso mundinho leopoldinense, temos que deixar claro é que não é a sua existência que vai proporcionar falta de recursos para qualquer outra área, pois se assim fosse outros setores, como educação, saúde e segurança não estariam numa situação tão caótica em nosso país, pois recursos é o que não falta em muito deles. Costumo dizer que o que existe com relação ao carnaval, no que diz respeito aos blocos e outras manifestações de alegria é uma discriminação e um preconceito enorme, pois assim como se incentivam outras manifestações folclóricas, como folia de reis, capoeira, etc., quando se trata de falar no carnaval é um deus nos acuda.

Costumam dizer que é nos momentos de dificuldade e crise que surgem as oportunidades. Que tal se as pessoas sérias e interessadas se unissem e encontrassem soluções para acabarmos com essa novela que se repete a cada ano?  Porque gostando ou não, o carnaval vai continuar a existir nem que seja como feriadão para todos divertirem, gerando obviamente, recursos para as atividades diretamente ou indiretamente envolvidas e consequentemente, mais impostos para o poder publico.


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