17/04/2018 às 19h24min - Atualizada em 17/04/2018 às 19h24min

Cirurgia eletiva foi tema de Audiência Pública na Câmara de Vereadores

A Casa de Caridade Leopoldinense manifestou interesse em participar do mutirão, mas ponderou que haja garantia de pagamento.

O encontro, aberto ao público, aconteceu no Salão Nobre Antônio Sérgio Lima Freire
Com o objetivo de debater e encontrar soluções sobre cirurgias eletivas que estão represadas no município, a Câmara Municipal de Leopoldina realizou uma audiência pública no dia 12 de abril. O encontro, aberto ao público, aconteceu no Salão Nobre Antônio Sérgio Lima Freire, sob a presidência do vereador Pastor Darci José Portella.

A audiência pública foi realizada tendo em vista a aprovação por unanimidade do Requerimento nº 08/2018, de autoria dos vereadores Kélvia Raquel de Souza Ribeiro Santos, José Ferraz Rodrigues e Rogério Campos Machado. Estiveram presentes Lúcia Gama – Secretária Municipal de Saúde, Vera Pires e Wolnei Aguillar – representantes da Casa de Caridade Leopoldinense, os médicos Dr. Leonardo Vicente – Diretor Clínico e Dra. Helen Bedim – Diretora Técnica da Casa de Caridade. Também compareceram e participaram dos debates os vereadores Flávio Lima Neto, Waldair Barbosa Costa, Elvécio de Souza Barbosa e Valdilúcio Malaquias.

Depois dos pronunciamentos iniciais dos autores do requerimento, Kélvia Raquel e José Ferraz, justificando a realização da audiência pública, Lúcia Gama informou que o município possui cerca de 1400 cirurgias represadas (hérnia, vesícula e catarata) e que esse número tende a aumentar. Ela anunciou que o Governo Municipal vai liberar cerca de 800 consultas de oftalmologia, 80 cirurgias de catarata e 50 cirurgias divididas entre hérnia e vesícula. Segundo a Secretária, das cirurgias de hérnia e vesícula, 20 procedimentos serão feitos no Hospital de Leopoldina e os demais possivelmente serão direcionados para Ubá.

Os representantes da Casa de Caridade, mesmo entendendo que mutirão não é solução, manifestaram interesse em participar do processo. Eles ressalvaram, no entanto, que é preciso haver garantia de pagamento, pois o Hospital já participou de outros mutirões e não recebeu ou recebeu com grande atraso. Foi enfatizado que o Hospital não pode dilapidar seu patrimônio para custear o SUS.

Durante a audiência, o público presente teve a oportunidade de se manifestar. Foram ouvidos relatos de experiências traumatizantes, questionamentos foram direcionados aos representantes da saúde, além de cobranças e reclamações de mau atendimento.  

Ao final, os participantes reconheceram a importância da audiência pública como instrumento de participação popular e constataram que o momento não é de procurar culpados, mas de encontrar uma solução para esta parcela da população que vive angustiada aguardando uma cirurgia.

Fonte> Câmara Municipal de Leopoldina


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