24/04/2018 às 10h02min - Atualizada em 24/04/2018 às 10h02min

Vacinação contra a gripe já começou em Leopoldina

Edição> Luiz Otávio Meneghite
Reunião de enfermeiros e técnicos de enfermagem com o setor de epidemiologia para a campanha do H1N1
Com o tema ‘Pra enfrentar a gripe, vacine-se’, a Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais lançou, na segunda-feira, 23 de abril, a campanha de vacinação contra a Influenza que vai até 1º de junho e não haverá prorrogação.O dia da mobilização nacional está previsto para 12 de maio (sábado). O objetivo da campanha é imunizar 90% das mais de 5,5 milhões de pessoas que fazem parte do público alvo, ou seja, cerca de 5.034.284 pessoas.

A Secretária Municipal de Saúde de Leopoldina, Lúcia Helena Fernandes da Gama reuniu toda a sua equipe no dia 19 de abril, para tratar de todos os detalhes da campanha de vacinação. Falando por telefone ao jornal Leopoldinense ela disse que “...todas as unidades de saúde do município de Leopoldina, na cidade e nos distritos, estarão aptas a vacinar no horário normal de funcionamento e no horário estendido”.

Quem pode tomar a vacina

Poderá tomar a vacina quem pertence ao grupo prioritário, considerado pelo Ministério da Saúde mais suscetível ao agravamento de doenças respiratórios. Podem se vacinar pessoas acima de 60 anos, crianças com idade entre seis meses e cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade - entre eles, adolescentes de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas - e funcionários do sistema prisional.

De acordo com o Ministério da Saúde, também estão aptos a se imunizar os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. Este público deve apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação.

Os pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) também poderão se dirigir aos postos de saúde em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.

A chegada da campanha de vacinação traz algumas dúvidas: é preciso tomar a vacina todos os anos? A gripe pode matar? A vacina é a única forma de evitar gripe? Como parte da campanha, o Ministério listou mitos e verdades sobre a doença.

Mitos

1. É possível pegar gripe pela vacina?

Isso não é possível. A vacina contra a gripe é feita com o vírus morto. Portanto, é 100% segura e incapaz de provocar a doença nas pessoas que são vacinadas.

2. Em gestantes, a vacina faz mal para o bebê?

Pelo contrário. É muito importante a vacinação das grávidas, pois quando a mãe é vacinada o bebê também fica protegido.

3. A única forma de prevenir a gripe é tomando a vacina?

A vacina contra a gripe é a melhor e mais segura forma de se proteger contra a doença, porém, existem outras medidas importantes que ajudam na prevenção:

- Lavar e higienizar as mãos com frequência.
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talher, copo e garrafa.
- Evitar tocar mucosas do olho, nariz e boca.
- Ter boa alimentação e beber bastante líquido.
- Evitar contato com pessoas que estejam com sintomas da gripe.
- Manter a sua casa bem arejada.

Verdades

1. É preciso tomar a vacina todos os anos?

Sim. Isso acontece por dois motivos. Primeiro, porque a imunidade da vacina se mantém por um período de aproximadamente 12 meses. Segundo, porque a cada ano temos vírus diferentes, que causam diferentes tipos de gripe, e a vacina é produzida a partir dos vírus que estão mais propensos a aparecer durante o período de vacinação.

2. A gripe pode matar?

Se não for tratada a tempo, a gripe pode causar complicações graves e levar à morte, principalmente nos grupos de alto risco como, pessoas com mais de 60 anos, crianças menores de cinco anos, gestantes e doentes crônicos.

3. Gripe e resfriado são doenças diferentes?

Embora os sintomas sejam muito parecidos, os vírus que causam a gripe e o resfriado são diferentes. A gripe é uma doença mais grave, que causa febre alta, dores musculares, dor de cabeça, dor de garganta e exige mais cuidados para não evoluir para uma pneumonia. Já o resfriado é mais brando e dura menos tempo.

Fontes> Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina, Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e Ministério da Saúde


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