29/04/2018 às 08h00min - Atualizada em 29/04/2018 às 08h00min

Fazenda centenária em Divino-MG guarda importantes obras do pintor Funchal Garcia

As paredes do interior da sede são todas adornadas com pinturas do artista que nasceu em Leopoldina no longínquo ano de 1889.

Sede da Fazenda dos Frossard, em Divino do Carangola-MG
O pesquisador e historiador leopoldinense, Plínio Fajardo Alvim, fez contato com a redação do jornal Leopoldinense para dividir uma preciosidade descoberta por ele. Diz Plínio: “Procurando uma coisa, acabei encontrando outra, na internet (Miradouro Notícias e Portal da Prefeitura de Divino-MG) . Achei interessante. Suponho que você e os demais leopoldinenses que curtem o tema irão gostar. Existe, em Divino-MG, a centenária Fazenda da Saudade (tombada como Patrimônio Histórico local), que contém em suas paredes internas algumas pinturas feitas pelo artista leopoldinense Funchal Garcia. A fazenda pertenceu à Família Frossard, que, acredito, tenha vínculos de parentesco com a Juíza e ex-deputada Denise Frossard que é de Carangola. Por coincidência, conheci a Dra Denise, quando trabalhei no Rio, na agência do Banco do Brasil onde ela abriu a conta de seu comitê eleitoral. Fomos apresentados por um amigo, o jornalista/radialista Gélcio Cunha (então repórter da Rádio Globo), que é de Além Paraíba e que, à época, também integrava a equipe de assessores da candidata” contou Plínio, que enviou o texto abaixo, publicado no site Miradouro Notícias.Com, em 02 de abril de 2018.

Divino-MG: Fazenda centenária e histórica guarda importantes obras do pintor Funchal Garcia em suas paredes e o seu interior todo adornado

“Nesse domingo estávamos na Praça em Divino, recebemos um convite e sem sabermos onde iríamos fomos assim mesmo. 
Sabe aquela coisa de irmos a algum lugar, como se estivéssemos vendados, nem imaginar o que estaria por vir e eis que ao chegarmos no destino uma grata e maravilhosa surpresa. Esse monumento, riqueza e preciosidade. Uma antiga casa de fazenda ao estilo colonial, quase centenária, em seu interior adornado com pinturas de Funchal Garcia. 

Uma pena termos podido ficar tão pouco tempo para apreciarmos as maravilhas, encantos e preciosidades do lugar. Mas voltaremos em breve. Para conhecermos mais detalhes dessa preciosidade.

Em uma das pinturas a obra data de 29/03/1920. Ou seja, quase 100 anos. Não temos ideia se o registro marca o final ou o início da obra. Cremos ser o final. A casa da Fazenda, localizada no Córregos dos Frossard, mantém uma mini usina hidroelétrica, um moinho, pomar de frutas e água em abundância. Uma riqueza imensurável.

Obrigado amigo Raul pelo convite. Parceiro dos Jeeps, Antigos e as motos. Certamente essa região e esses monumentos históricos ali existentes merecem sim estarem presentes em nosso trabalho de promoção e divulgação de toda nossa região. Vamos marcar esse ponto e em nossa próxima aventura a visitação, a esse local e aos demais, farão parte de nossa expedição OFF ROAD 4×4 da Rota dos Alambiques das Cachaças e Rota dos Cafés das Montanhas no Caminho das 3 Fronteiras do Pico da Bandeira MG/RJ/ES. É realmente divino.


Conheçam a Biografia de Funchal Garcia que tem outras inúmeras obras na região e inclusive uma Rua em Carangola com seu nome.

Manuel Funchal Garcia nasceu em Leopoldina(MG) em 3 de fevereiro de 1889 e faleceu no Rio de Janeiro em 1979) foi um pintor e escritor brasileiro e também professor.

Filho do casal português Alfredo Garcia Ribeiro e Mariana dos Prazeres Funchal, nasceu em Leopoldina em 3 de fevereiro de 1889. Foi aluno do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, onde teve aulas de desenho e pintura com César Formenti. É de sua autoria uma série de pinturas sobre a Guerra de Canudos, exposta na Academia Militar de Agulhas Negras. Apresentou-se no Salão Nacional de Belas Artes, onde recebeu Menção Honrosa em 1930. Em 1965, publicou Do litoral ao sertão. Viagens pelo interior do Brasil, inclusive na região de Canudos. Publicou também uma autobiografia e o manual Desenho em Geral.

Pintor de paisagem e episódios históricos, residia na cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu em 1979. É o patrono da cadeira n° 12 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.


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