31/05/2018 às 07h14min - Atualizada em 31/05/2018 às 07h14min

‘Abastecimento de combustíveis em Leopoldina pode ser normalizado em poucos dias', diz empresário

No ponto de concentração próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal, já não havia faixas e tendas montadas onde eram servidas as refeições para os caminhoneiros.

João Gabriel Baia Meneghite
Nesta quarta-feira, 30 de maio, houve uma correria da população para garantir o abastecimento.
Um empresário do ramo de revendas de combustíveis, que preferiu ter sua identidade preservada, afirmou ao jornal Leopoldinense que em Leopoldina, o abastecimento pode ser normalizado em até cinco dias. "Não acredito que a greve dos petroleiros irá adiante. Apenas o etanol está tendo restrições nas bases, estão sendo cancelados todos os pedidos. O óleo diesel ainda está com preços sem queda, com expectativa de repasse para amanhã (01/06). Acredito que em cinco dias haverá normalização, pois os postos sem uma imagem Shell, BR e outros estão tendo dificuldades para carregar. ", comentou.

A paralisação dos caminhoneiros em todo Brasil demonstrou a importância desses profissionais para o país, mas também a fragilidade do sistema de transporte nacional, que depende basicamente da malha rodoviária. 

O reflexo pôde ser percebido em diversos setores da economia, confirmando a tese de que sem os caminhoneiros, o país para. Na segunda-feira, 28 de maio, foi possível perceber pouco movimento de veículos no trânsito de Leopoldina.

Na terça-feira (29/05), aparentemente, não havia combustíveis nos postos da cidade, exceto para veículos com prioridades como os de urgência e emergência, segurança e outros de serviços básicos.

Na quarta-feira (30/05), houve uma grande movimentação de veículos e de pessoas carregando galões, formando filas nos quarteirões entre a Escola Municipal Ribeiro Junqueira e Estádio Guanahyro Fraga Motta, demonstrando o desespero da população para abastecerem os seus veículos. 

Há quem aguardou na fila por cinco horas - não houve registro de confusão. Na noite do mesmo dia, outros três postos foram reabastecidos com tranquilidade, sem necessidade de caminhões tanques serem escoltados pela Polícia Rodoviária Federal, pois muitos trechos não  haviam concentrações de caminhoneiros no décimo dia de paralisação - inclusive no município de Leopoldina, onde houve cerca de seiscentos veículos estacionados, segundo dados informados por lideranças do movimento. 

No ponto de concentração em Leopoldina, próximo ao Posto de Fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, já não havia faixas e tendas montadas onde eram servidas as refeições para os caminhoneiros. O número de veículos estacionados naquelas imediações foi reduzido e, na noite de ontem (30/05), já era perceptível o tráfego de caminhões na BR116.






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