18/06/2018 às 10h08min - Atualizada em 18/06/2018 às 10h08min

Para 39,49% dos leitores a greve dos caminhoneiros prejudicou a vida das pessoas

O somatório das opções: foi positiva, foi necessária e vai gerar resultados positivos alcançou 31,82% dos leitores (Veja infográfico com resultado completo ao final do texto)

Edição: Luiz Otávio Meneghite
Caminhoneiros paralisados na BR116 em Leopoldina (Foto João Gabriel Baía Meneghite)
O jornal Leopoldinense submeteu à apreciação de seus leitores uma enquete com a pergunta: Qual a sua avaliação da greve dos caminhoneiros?

O resultado prático da paralisação ainda reflete até hoje na vida das pessoas, isso é inegável. Muitos dos efeitos só começaram a serem sentidos com o passar dos dias, mas a bem da verdade, os benefícios ainda não são palpáveis e ninguém pode dizer com tranquilidade que os objetivos foram atingidos. O mais claro deles foi a desmoralização do governo federal, que todas as pesquisas mostram como mal avaliado, o que aumentou consideravelmente após a greve dos caminhoneiros.

No texto de apresentação da enquete ora sob análise citamos que existe um ditado popular muito conhecido que anuncia:  "Depois da tempestade vem a bonança". Ele significa que na vida, depois de situações ou fases complicadas, vem um tempo de felicidade e sossego. Esse ditado é muitas vezes usado para encorajar pessoas a se manterem firmes e com esperança, mesmo durante fases mais turbulentas das suas vidas.

Observamos também, que durante aqueles dias da greve dos caminhoneiros vivemos momentos de tempestade resultantes da paralisação, que provocou mudanças radicais no comportamento das pessoas, à medida em que o tempo passava e a adesão ao movimento aumentava com a solidariedade da população, culminando por sacudir os governos em todas as suas instâncias, com medidas que foram de um simples ponto facultativo, passando pela suspensão de aulas, até chegar a demonstrar a fragilidade do governo central em Brasília.

Medidas eram anunciadas num dia e desmentidas no outro. Autoridades falavam o que seria feito e, com a reação popular nas redes sociais, eram desautorizadas logo em seguida e até hoje ninguém pode citar algo de positivo que tenha resultado do movimento que alcançou a mídia em todo o mundo.

Descobriu-se num determinado momento, que os oportunistas estiveram infiltrados no movimento, ora travestidos de empresários estimulando o locaute, ora em forma de políticos oferecendo apoio à greve com vistas às eleições que se avizinham.

Com o avançar dos dias, os reflexos da greve chegaram a vários setores da comunidade, com a paralisação forçada de serviços como os Correios, saúde, educação, gôndolas de supermercados vazias ou com preços inflacionados, postos de combustível desabastecidos, transporte público reduzido, transporte de gêneros de primeira necessidade comprometidos e por aí afora, gerando uma lista interminável de pontos a serem considerados.

Enfim, a greve provocou as mais diversas reações nas pessoas. Muitos foram a favor e muitos foram contra. A mobilização em si foi muito positiva, pois chamou a atenção de todos para as reivindicações de uma categoria profissional com reflexos na vida de toda a população.

As manifestações ocorridas em todas as partes do país, principalmente por causa do preço do óleo diesel, expuseram problemas que extrapolavam o campo central dos protestos dos caminhoneiros e atingiam nosso dia a dia, nossas casas, nossas famílias, nossos vizinhos, nossos amigos, as rodas de conversas pessoais ou nas redes sociais.

Ficou claro que é direito de todos se manifestarem, mas de forma pacífica e organizada, sem causar prejuízos aos outros. A coisa chegou a um ponto que nos últimos dias da paralisação começou-se a ouvir com mais frequência a expressão: “o seu direito termina onde começa o direito dos outros”.

O jornal Leopoldinense submeteu à apreciação de seus leitores a seguinte enquete: Qual a sua avaliação da greve dos caminhoneiros? O Resultado pode ser conferido no infográfico abaixo:


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