04/08/2018 às 14h00min - Atualizada em 04/08/2018 às 14h00min

94% dos leitores do Leopoldinense confiam nos medicamentos genéricos

Alguns médicos ainda resistem em receitar os medicamentos genéricos insistindo na indicação dos remédios de marca, que são mais caros.

Edição> Luiz Otávio Meneghite
Segundo publicação Guia da Farmácia, de 14 de março de 2017, os genéricos nasceram no Brasil em 1999, com o propósito de ser cópias fiéis dos medicamentos chamados de referência ou de marca. Mas copiar esses medicamentos não é uma tarefa tão simples quanto se imagina, já que a indústria precisa obedecer a rigorosos padrões de controle de qualidade. Assim, só podem chegar ao consumidor depois de passarem por uma série de testes, in vitro e em seres humanos.

Justamente por conta do rigor desses testes é que os medicamentos genéricos podem ser intercambiáveis, permitindo que substituam os medicamentos de referência indicados nas prescrições médicas, com absoluta segurança para o consumidor. E segundo determina a legislação, a troca pode ser realizada pelo profissional farmacêutico, no momento da venda. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou em comunicado que o farmacêutico presente nas farmácias e locais de dispensação de medicamentos é o profissional que tem o conhecimento necessário para saber que os medicamentos ali disponíveis foram avaliados, passaram por todos os testes e estão aptos para serem consumidos.

Apesar dessa segurança,alguns médicos ainda resistem em receitar os medicamentos genéricos insistindo na indicação dos remédios de marca, que são mais caros para o consumidor. Por serem seguros, eficazes e mais baratos que os medicamentos de referência, os genéricos se consolidaram, na crise, como a melhor alternativa para os brasileiros seguirem com seus tratamentos sem comprometer o orçamento familiar.

O Jornal Leopoldinense conversou com alguns farmacêuticos, que também são proprietários de farmácias e drogarias em Leopoldina, e ouviu deles a mesma informação de que genéricos são os mais escolhidos pelos consumidores por causa da economia que proporcionam, sendo que os preços são fundamentais na escolha.

Todos profissionais ouvidos pelo jornal foram unânimes em dizer que isso não significa que o cliente está indo contra a prescrição médica, uma vez que o genérico possui a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem que o medicamento original e o que os leva a optar pelo genérico é unicamente o preço que apresenta grandes diferenças em relação ao medicamento de marca.

O jornal Leopoldinense submeteu à apreciação de seus leitores a seguinte enquete: Você confia nos medicamentos genéricos? O resultado pode ser conferido no infográfico abaixo:
 

 
 
Fontes>Guia da Farmácia, ANVISA


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