14/08/2018 às 09h16min - Atualizada em 14/08/2018 às 09h16min

39% dos leitores não encontrarão dificuldade de escolher em quem votar nas eleições, aponta enquete.

31% dos 323 leitores que votaram na enquete do Jornal Leopoldinense disseram que quanto mais opções, melhor, enquanto 30% disseram que terão dificuldade para escolher

Luiz Otávio Meneghite
Charge da edição nº 360 de 01/08/2018
Os partidos políticos já definiram os candidatos que disputarão os cargos de Presidente da República e Governador de Estado com os seus respectivos vices e os candidatos ao Senado Federal, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa nas eleições de 7 de outubro. Agora vem a propaganda eleitoral, quando os eleitores conhecerão quem são eles e vão escolher em quem votar.
 
A grande expectativa dos eleitores com quem conversamos informalmente é que durante a propaganda sejam conhecidos os nomes que poderão substituir os políticos que já se tornaram tradicionais e que seja ampliado o leque de opções. Ouvimos e lemos a todo momento o desejo de sair da mesmice como forma de mudarmos o país e, consequentemente, os estados e os municípios. Mas será isso possível? Felizmente, ainda existem nomes que podem representar mudanças reais de comportamento, com chances de chegar à reta final.
 
Mas, para que isso aconteça é preciso que nós, eleitores, façamos a parte que nos cabe, avaliando as candidaturas que nos serão apresentadas e não simplesmente nos submetermos a manipulações como massa de manobras.
 
É bom ficarmos antenados com a realidade porque as candidaturas dos políticos mais conhecidos pelas suas folhas corridas que pelas suas biografias, ocupam espaços generosos na grande mídia e alinhavam coligações que misturam jacaré com cobra d’água, num amplo balcão de negociatas, frustrando o eleitorado que entende que deveriam escolher governantes limpos, isentos, capazes de mudar o perfil conhecido e rejeitado pela maioria da população.
 
As urnas de 7 de outubro nos oferecerão a oportunidade de escolher, por nós mesmos, sem a interferência de terceiros, o que considerarmos, segundo nosso próprio julgamento, o que for melhor para administrarem a nação e os estados além de comporem com o que tiver de melhor as casas legislativas.
 
Os eleitores terão pela frente a grande oportunidade de realizar as mudanças almejadas e elas não devem ser proteladas, pois não existe mais tempo para esperar que as promessas de políticos tradicionais prevaleçam sobre o desejo de que as mudanças se materializem de fato, que se tornem palpáveis. Não existe mágica, embora os políticos se comportem como ilusionistas da boa-fé de um povo cansado de sofrer. Mas, este mesmo povo, se tiver consciência de que a decisão está em suas mãos, pode mudar o seu próprio destino.

De olho nas eleições, o jornal Leopoldinense colocou à disposição de seus milhares de leitores, também eleitores, a seguinte enquete: Você acha que encontrará dificuldade de escolher os nomes certos para votar nas eleições de outubro? O resultado mostrado no infográfico abaixo mostra que os leitores estão muito divididos.


 


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