08/03/2019 às 21h25min - Atualizada em 08/03/2019 às 21h25min

Gr8 English: a marca de Leopoldina que está se expandindo no setor de idiomas.

Neste ano, a empresa passou por uma reengenharia, se estruturando e readequando os métodos empresariais, objetivando o crescimento da organização.

João Gabriel Baia Meneghite
Foto: Divulgação (Manuela Melo)
Ana Luisa Pacheco Costa Reis é professora de inglês há 25 anos. Iniciou os seus trabalhos em Brasília, Capital Federal, onde lecionava para escolas especializadas. Em 1993, retornou para Leopoldina, fundando a sua própria instituição de ensino três anos mais tarde, denominada Happy English Course – posteriormente, Wings Idiomas.

Dedicada ao aperfeiçoamento dos trabalhos da escola, sempre investiu em treinamentos de sua equipe de trabalho, participando de capacitações, cursos e seminários no Brasil e exterior, com o objetivo de ser referência em escolas de idiomas.

Neste ano, a empresa passou por uma reengenharia, se estruturando e readequando os métodos empresariais, objetivando o crescimento da organização. Foi criada a marca Gr8! – Great English Support, marcando o inicio do processo de expansão do negócio.

A Gr8! tem sede em Leopoldina e uma filial no município de Laranjal. Também está presente em Muriaé, Cataguases e Leopoldina com o projeto bilíngue, ofertado dentro de escolas particulares. O processo de mudança da marca ocorreu no final do ano passado e as inaugurações oficiais das novas sedes em Leopoldina e Laranjal ocorreram nos dias 26 e 27 de fevereiro, respectivamente, reunindo alunos, professores e colaboradores da empresa. (Confira a galeria de fotos)
Ana Luisa Pacheco Costa Reis, inaugurando a unidade do ‘Great English Support – Gr8!’ em Leopoldina.
A equipe de trabalho do Gr8!

Inauguração da sede do Gr8!,  em Laranjal/MG.
A logomarca foi desenvolvida por Saulo Costa e o novo layout do espaço físico ficou ao encargo da arquiteta especialista em design de interiores Fernanda Crespo.

Em entrevista ao jornal Leopoldinense, Ana Luisa falou sobre os motivos da mudança da marca, do crescimento e expansão do negócio e diferenciais do ‘Great English Support – Gr8!’.



No interior é comum as escolas de idiomas optarem por uma franquia. Porque está fazendo o caminho inverso?

No meu entendimento, as franquias “engessam” os trabalhos devido à sua padronização aos conceitos impostos por ela. Nós percebemos que as necessidades de um aluno de Leopoldina são diferentes dos que estudam na Bahia, por exemplo. Esse é um dos motivos que consideramos, nos dando liberdade para seguirmos com a nossa metodologia. Temos 23 anos de experiência no mercado, sempre buscando a excelência e não sentimos a necessidade de buscarmos ajuda de uma franquia.

Porque a mudança do nome Wings para ‘Gr8!’?

Estamos presentes em Muriaé, Laranjal e Cataguases. Além disso, existem estudos de mercado que viabilizam o nosso crescimento para outras cidades, algumas delas com o projeto bilíngue, outras com a abertura de sedes. Por isso, foi necessário registrar uma marca para o nosso processo de expansão.

Um dos pontos de nossa mudança para a marca ‘Gr8!’ é ter uma marca mais vibrante, mais conectada com o mundo atual – o virtual.  Estamos procurando trazer novas tecnologias para dentro de sala, tablets, computadores, óculos de realidade virtual, desenvolvendo projetos pedagógicos inovadores, sem esquecer a tradição – é importante estudar, fazer o dever, enfim, se dedicar. Somos exigentes com os nossos alunos e propiciamos um ambiente no qual ele tenha gosto pelo aprendizado.

Quais são os serviços e segmentos de mercado da ‘Gr8!’?

Nas sedes do ‘Gr8!’ ofertamos cursos de idiomas com metodologias inovadoras, identificando as necessidades de cada aluno, propiciando um ambiente que faça com que ele absorva com facilidade a nova língua.

Já o serviço IN COMPANY consiste levar o professor para dentro de uma empresa para ministrar aulas de inglês específicas, voltadas para o mercado de atuação, conciliando uma metodologia com as necessidades de cada setor, adequando o diálogo para suas respectivas áreas. Já estamos atuando com esse serviço nos municípios de Cataguases e Leopoldina, nosso objetivo é ampliar esse segmento de mercado.

Outro serviço ofertado pela ‘Gr8!’ é o bilíngue nas escolas. Antes de criarmos esse projeto, estudamos muito para verificar qual seria a nossa direção. Não utilizamos materiais prontos, pois o objetivo é dar uma imersão na língua. Muitos se denominam bilíngue, mas, na verdade, existem algumas diferenças para ser. A primeira delas é ter uma carga horária estendida de, pelo menos, cinco horas semanais, onde é trabalhada a interdisciplinaridade. O objetivo é que todos os alunos entrem em contato com todo esse vocabulário de forma natural.

Nossos projetos são todos baseados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). É verificado o que é pedido em cada série, envolvendo aspectos multidisciplinares e interdisciplinares. É importante dizer também que as aulas são 100% em inglês. As dificuldades existem, mas, aos poucos, o aluno vai imergindo na língua. É muito interessante observar os resultados.

Como estão se preparando para o processo de expansão?

Eu tenho uma grande preocupação com a excelência do serviço que prestamos desde o atendimento presencial aos pais dos alunos, ao telefone, do professor dentro de sala de aula, enfim, se estiver estudando conosco, você tem todo o direito de ter o melhor ensino de idiomas que existe.  

Sempre fiquei incomodada com a expressão: “para Leopoldina está bom”. Porque os nossos filhos que moram em Leopoldina não podem ter acesso a uma escola com o mesmo nível de uma localizada nos grandes centros?

Então, essa preocupação com a qualidade e excelência, sempre foi muito grande, por isso, essa cobrança que tenho em cima de mim e de minha equipe. Nossa preparação consiste em continuarmos estudando a língua, realizando treinamentos, participando de seminários, indo para o exterior. A língua muda e é viva, então, se eu ensino da mesma forma de dez anos atrás, estou errada, tenho que acompanhar o que está acontecendo.

Além disso, os profissionais do administrativo, marketing, continuam estudando em suas respectivas áreas. 

Que tipo de investimento prioriza e quais são as expectativas para os próximos anos?

Priorizamos a capacitação dos funcionários e investimentos tecnológicos. Os planos para o futuro são muitos, mas, o objetivo maior é expansão, queremos virar uma rede. Estamos com estudos de mercado bem avançados com propósito de abrir novas sedes e expandir nossos serviços na região, ofertando serviços de qualidade – esse é o nosso diferencial.

É importante destacar que somos a única sede na micro região autorizada a aplicar provas de Cambridge, recebendo alunos de várias cidades em nossa escola, no município de Leopoldina. Passamos por fiscalizações e treinamentos rigorosos, mantendo o nível de excelência que exigem. O mais importante – nossos alunos tiveram 100% de aprovação no último exame.

Somos treze professores em Leopoldina e, ao todo, vinte educadores atuam em nossos projetos na região.

Quais são as experiências pedagógicas de destaque da ‘Gr8!’?

São várias. Em nossa sede, por exemplo, também trabalhamos como bilíngue. Recentemente, os alunos fizeram experiências como a criação de um vulcão, a representação do sistema solar, outros trabalharam com plantas, enfim, as atividades consistiam resolver problemas no seu processo de criação, sendo toda a comunicação feita em inglês, projeto que denominamos de INTENSIVE.

Para os adultos, existem aulas práticas. Saímos da sede e nos comunicamos em inglês numa loja, no aeroporto e em diversas situações.

Promovemos intercâmbios culturais todo o ano. Em 2019, por exemplo, teremos duas expedições: uma já está programada para Toronto, no Canadá. A Viagem ocorrerá no mês de julho, serão duas semanas de experiência dos alunos que terão acompanhamento de um professor, que avaliará o rendimento deles lá fora.

 
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Dentista fala sobre a experiência de ter estudado com profissionais do ‘Great English Support – Gr8!’.

Há 21 anos o dentista Joaquim Nogueira Pacheco é aluno da escola de idiomas, hoje, ‘Great English Support – Gr8!’. Ele comentou que sentiu a necessidade aprender o inglês quando estava em uma viagem em Cascais, Portugal, em 1996, onde reparou turistas da Alemanha e outros países se comunicando em inglês com peixeiros, varredores de rua, entre outros.

Ana Luisa e Joaquim Nogueira Pacheco


A partir dessa viagem, percebeu que a língua inglesa é falada em todos os países, sendo um requisito básico para comunicação em qualquer área de atuação, desde os cargos mais simples.

Após retornar ao Brasil, sentiu a necessidade de estudar o idioma. Aos 46 anos começou o curso, passando pelos níveis básicos, intermediários e avançados. Atualmente, com os seus 66 anos, continua estudando, aperfeiçoando cada vez mais a sua comunicação.

Joaquim falou sobre as experiências com suas viagens ao exterior, após ter autonomia para se comunicar em inglês, sentindo-se livre e não se submeter a programações de grupos que dependem de um guia. “Paro nos locais, converso com as pessoas, me conecto com a cultura local. Quando sou indagado sobre a minha nacionalidade, as pessoas conversam sobre o carnaval do Brasil, nossas praias, nossa cultura, falam sobre a alegria dos brasileiros e, assim, a conversa flui. Converso com policiais, nas bancas, restaurantes, tudo em inglês.

Quando iniciei os estudos, o nome da escola era a Happy English Course, depois Wings e agora é Gr8. Comecei no nível básico, passando por todas as fases. Tive uma decisão importante de não parar de estudar. Ao invés de ir para a academia de musculação, venho para cá exercitar o meu cérebro”, comentou.


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