27/03/2019 às 10h55min - Atualizada em 28/03/2019 às 11h30min

Sindicato dos Servidores Municipais de Leopoldina pode estimular greve da categoria

Ofício com pedido de informações foi protocolado na Prefeitura e entre outras coisas quer saber quem ganha horas extras e relação de novas admissões no prazo de 15 dias.

Luiz Otávio Meneghite
A Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Leopoldina –SINSERPU – Sebastiana Célia Robert Tavares, protocolou junto à Prefeitura Municipal de Leopoldina, um requerimento dirigido ao Prefeito José Roberto de Oliveira com data de 26 de março de 2019 insistindo nas reivindicações aprovadas na Assembléia Geral Extraordinária realizada no dia 07 de março de 2019, entre as quais a proposta de reajuste salarial de 12,5% correspondente ao acumulado das perdas dos últimos anos e o aumento de R$50,00 no Auxílio Alimentação, atualmente no valor de R$350,00.

No texto do requerimento dirigido ao Prefeito, o SINSERPU reconhece que a importância é significativa, mas na hora que o trabalhador mais precisa, durante o afastamento temporário para tratamento de doença e até mesmo na aposentadoria, tal pagamento é suspenso.

Da mesma forma, o SINSERPU tem ciência dos problemas proporcionados pela falta de repasse das verbas obrigatórias do Estado para com o Município, que segundo informações prestadas pelo Prefeito em documento encaminhado ao Sindicato, tais atrasos estão na casa de R$23.707.061.27.

O Prefeito informou ao SINSERPU que o Município não tem condições de realizar novas despesas, bem como nenhum tipo de correção ou reajuste na folha de pagamento dos servidores municipais.

Considerando que o Prefeito José Roberto de Oliveira informou que para manter o pagamento dos servidores em dia ‘cortou na própria carne’ tomando medidas como: corte de diárias de prefeito e secretários em viagens curtas e distantes, não reajuste de salários do prefeito e dos secretários em 2017 e 2018, mudança de horários de funcionamento de repartições públicas e corte de gastos necessários para adequar à atual conjuntura em tempos de crise, a Presidente do SINSERPU, Sebastiana Célia Robert Tavares relacionou no ofício protocolado na Prefeitura vários pedidos de esclarecimentos.

O que o SINSERPU quer saber

a)Relação de todas as contrações realizadas pela Prefeitura Municipal de Leopoldina  após a publicação do Decreto de Emergência, bem como o levantamento de suas fichas financeiras;

b)Relação de horas extras pagas aos funcionários municipais;

c)O SINSERPU pede o corte em todas as Secretarias do pagamento de horas extras, diárias ou quaisquer verbas adicionais que não estão previstas em Legislação Municipal;

d)Que se verifique nas repartições públicas se existem servidores cumprindo seis horas diárias de trabalho e recebendo por oito horas trabalhadas após o Decreto Municipal de Emergência e que o salário de cada um deles seja adequado a tantas horas que de fato exercem em suas atividades;

e)Que seja encaminhado pelo Prefeito à Câmara Municipal um Projeto de Lei concedendo reajuste aos trabalhadores tendo em vista que é obrigatória a revisão anual dos vencimentos e proventos conforme determina a Constituição Federal.

O Ofício protocolado pelo SINSERPU junto à Prefeitura de Leopoldina informa que foi decidido pela Categoria a organização de movimentos indicativos previstos no Edital publicado em 21 de fevereiro de 2019, entre eles o de paralisação, caso as informações requisitadas não sejam fornecidas no prazo máximo de 15 dias contados de 26 de março de 2019.

Fonte> Amaury da Silva Santos-Assessoria Sindical e de Imprensa


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