20/08/2019 às 19h06min - Atualizada em 20/08/2019 às 19h06min

Jornal Leopoldinense completa 16 anos de circulação ininterrupta em 23 de agosto de 2019

A cada 15 dias ele circula com pontualidade, e por isso é o jornal mais procurado para a publicação de editais, balancetes e outras publicidades que tenham data certa para sair.

O jornalista Luiz Otávio Meneghite (Foto: João Gabriel Baía Meneghite)
Recém-saído da Gazeta de Leopoldina, que dirigiu por exatos 5 anos, Luiz Otávio Meneghite obteve o apoio fundamental do saudoso jornalista José Barroso Junqueira e do saudoso advogado José do Carmo Machado Rodrigues, que ofereceram todo o suporte necessário ao registro do Jornal Leopoldinense e a sua entrada em circulação ininterrupta, passados 16 anos. A edição nº 387, com data de capa de 1º de setembro de 2019, marcará o início da caminhada no ano XVII.


Luiz Otávio entre Omar Peres (Catito)e José do Carmo na transição da Gazeta para o Leopoldinense
(Arquivo Leopoldinense)


O Jornal Leopoldinense foi fundado em 23 de agosto de 2003 com o nome jurídico de Grupo Leopoldinense de Notícias Ltda, começando a circular imediatamente com a direção do jornalista Luiz Otávio Meneghite e de sua esposa, a contabilista e professora Maria José Baia Meneghite. Com a evolução da internet, em abril de 2009, por iniciativa de João Gabriel Baia Meneghite, foi criada a versão online do Jornal Leopoldinense, que vem sendo aprimorado a cada dia com a participação efetiva de seu irmão Luciano Baia Meneghite, sendo o primeiro jornal online de Leopoldina atualizado diariamente.


Luiz Otávio e José Barroso Junqueira
(Arquivo Leopoldinense)


Como assinalou à época da fundação o colaborador José do Carmo Machado Rodrigues, “o veículo de comunicação surgiu como fruto promissor e instrumento de uma nova postura editorial responsável, que representa uma tomada de posição por pessoas que se pretendiam capazes, construtivas, solidárias, livres e afinadas num mesmo ideal fraterno de serviço à nossa comunidade”. José Barroso Junqueira por sua vez criou o slogan que até os dias atuais sai junto com o título do jornal, “A consciência crítica da cidade”.


João Gabriel, Maria José e Luciano

No que diz respeito à organização, o jornal Leopoldinense prima pela qualidade de seus conteúdos e pela pontualidade, um diferencial que o fez se tornar o jornal mais lido e mais vendido nas bancas de Leopoldina. O Leopoldinense é um jornal de circulação local, porém existem assinantes espalhados por todo Brasil. São centenas, tanto em Leopoldina quanto fora da cidade. São leopoldinenses que moram por este Brasil afora e que matam a saudade de sua terra lendo o jornal impresso, que é enviado pelos correios para diversos estados.

A sua periodicidade, no princípio de suas atividades, era mensal e mais à frente se tornou quinzenal. Todos os dias 01 e 16 de cada mês ele está em circulação. Essa pontualidade torna o jornal o mais procurado para a publicação de editais, balancetes e outras publicidades que tenham data certa para sair.

Existe uma grande preocupação da editoria do Jornal Leopoldinense em priorizar e destacar as noticias realmente relevantes de Leopoldina, que façam diferença na vida de seus habitantes, sejam elas boas ou más. Durante esses 16 anos muitas conquistas foram alcançadas em benefício da sociedade leopoldinense com matérias críticas e reivindicatórias.  Relacioná-las aqui ocuparia um espaço muito grande, mas quem acompanha a trajetória do periódico se recorda de vários episódios.


Os pesquisadores Luja Machado e Nilza Cantoni


Também, durante esses 16 anos, a história de Leopoldina tem sido contada pelos pesquisadores e historiadores José Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni, que registram principalmente os personagens que ajudaram a construir Leopoldina, a imigração italiana e os jornais que contaram, cada um a seu tempo, a evolução do Município de Leopoldina.

Ao longo desses 16 anos, o Jornal Leopoldinense foi alvo de várias ações judiciais, algumas delas com o nítido propósito de prejudicar sua trajetória e seu objetivo principal de ser “A consciência crítica da cidade”. Tanto é que, certa feita, um político local disse em reunião com seus assessores que “mataria o jornal por inanição”. Traduzindo, ele quis dizer que acionaria judicialmente o jornal tantas vezes que seus editores não teriam condições de pagar advogados para se defenderem e acabariam fechando as portas. Para tentar alcançar seus propósitos eles lançaram mão até de ‘laranjas’ como autores de ações.

Felizmente, ainda não obtiveram êxito e o Jornal Leopoldinense atinge seus 16 anos, com o apoio de seus anunciantes, assinantes e leitores que o adquirem nas bancas. Enfrentamos a pior crise dos jornais impressos, com várias empresas finalizando suas atividades, devido à grande revolução das mídias e temos a satisfação de afirmar que em uma cidade interiorana preservamos a tradição da circulação de um jornal impresso.

Para sobreviver a essa crise, buscamos conhecimento em novos modelos de negócios e já estamos trabalhando, de forma experimental, com a produção audiovisual, reinventando e aprimorando a forma de trabalhar.

Obrigado a todos!
 


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