21/12/2019 às 10h27min - Atualizada em 21/12/2019 às 10h27min

Dr. José Ferraz insiste com sugestão para construção de Centro Administrativo

Ele lembrou a revelação feita pelo Presidente da Energisa na Câmara Municipal sobre as negociações feitas com a Prefeitura envolvendo a cessão da antiga Usina Cultural.

Edição: Luiz Otávio Meneghite
Prédio ao lado da sede da Prefeitura, onde funcionou a Usina Cultural
Em indicação ao prefeito José Roberto de Oliveira, aprovada na sessão ordinária da Câmara Municipal de Leopoldina do dia 6 de fevereiro de 2017, o vereador José Ferraz Rodrigues solicitou o fornecimento de cópias de todos os contratos de aluguel mantidos pelo Município de Leopoldina.Já na sessão ordinária do dia 13 de fevereiro do mesmo ano, o mesmo vereador apresentou indicação em que sugere ao prefeito que seja construído um centro administrativo no terreno existente nos fundos da Prefeitura Municipal de Leopoldina, na rua Lucas Augusto nº 68.As duas indicações foram aprovadas por unanimidade pelos vereadores que compõem a Câmara Municipal de Leopoldina.

De lá para cá passaram-se dois anos e o Vereador Dr. Ferraz resolveu voltar ao assunto. Para ele, num momento em que se fala muito da crise financeira que atinge diretamente todos os municípios, inclusive o de Leopoldina, economizar em aluguéis seria um grande passo.

Falando ao jornal Leopoldinense, o vereador justificou as suas indicações dizendo que o Município de Leopoldina é responsável hoje por um grande número de aluguéis que abrigam não só repartições municipais espalhadas por várias ruas da cidade, mas também instalações que seriam de obrigação do Estado de Minas Gerais e do Governo da União, como por exemplo sede de Pelotão da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, SAMU, Presídio, Serviço Militar, Emater, IMA, IEF, apenas para citar alguns.

Quanto aos aluguéis pagos para o funcionamento de repartições municipais o parlamentar citou o caso da Secretaria de Assistência Social, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Procuradoria Geral, da Secretaria de Fazenda, da Secretaria de Obras, da Secretaria de Administração, da Controladoria Geral todas espalhadas em vários pontos de Leopoldina e poderiam funcionar centralizadas num só local, facilitando o acesso da população em busca da resolução de seus problemas.

Uma publicação feita na edição nº 1905, de 28/12/2016, do Diário Oficial dos Municípios Mineiros, revelou que a Prefeitura de Leopoldina pagava naquela época, R$11.677,00 somente com o aluguel do Athenas Shopping Portal de Negócios Ltda. No local estão instaladas as secretarias municipais de Fazenda, Administração, Controladoria Geral, Obras, Agricultura, Agropecuária e Abastecimento entre outras repartições públicas municipais como a Contabilidade, Recursos Humanos, Patrimônio, IPTU,  Fiscalização de Tributos, Engenharia e Tesouraria.

O vereador Dr. José Ferraz Rodrigues, lembra que há alguns anos, quando o prefeito era o Dr. Márcio Freire, chegou a ser feito um projeto para a construção de um prédio no extenso terreno existente nos fundos da sede da Prefeitura, na rua Lucas Augusto nº 68 onde funcionariam quase todas as repartições municipais tornando o local uma espécie de ‘Centro Administrativo’. Segundo ele, o projeto deve estar arquivado na Secretaria Municipal de Obras e poderia ser revitalizado, evitando que o Município continue a arcar com o pagamento de milhares de reais em aluguéis.

O Vereador Dr. José Ferraz Rodrigues fez questão de mencionar que recentemente, o Presidente da Energisa, Eduardo Mantovani Alves, esteve presente na Câmara Municipal de Leopoldina, oportunidade em que anunciou que está negociando com a Administração Municipal o prédio localizado ao lado da sede da prefeitura, onde funcionou a antiga Usina Cultural, de propriedade da Energisa, e as negociações deverão ser concluídas ainda em dezembro de 2019. Trata-se de uma edificação cujo terreno é contíguo ao Paço Municipal e de grande extensão indo da Rua Lucas Augusto até o córrego Feijão Crú, o que facilitaria em muito a execução da sua proposta.

 Artigo publicado na edição n°
385 de 30 de julho de 2019


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