22/01/2020 às 15h46min - Atualizada em 22/01/2020 às 15h46min

Tributo a Vicente Viola precisa de patrocínio para ser gravado

Os patrocinadores serão citados na divulgação nas redes sociais, entrevistas e matérias de jornais, rádios e tvs, nos folders do evento e no evento em si.

Jorge Bodhar e produção
O Hugo Schettino e o Rodrigo de Sá dos Serafins resolveram gravar o Tributo a Vicente Viola,(evento realizado no Conservatório de Leopoldina-Mg e de grande repercussão no meio cultural de Leopoldina e com reflexos em todo Brasil), será gravado no estúdio do Hugo em Juiz de Fora.
 
Foram convidados todos os artistas que participaram e a maioria topou e vai gravar sem cobrar nada assim como toda produção e músicos. São dez músicas do Vicente e parceiros que serão gravadas e colocadas nas plataformas digitais e redes sociais,com previsão de um show de lançamento com todos no palco.
 
A parte de mixagem e masterização será o único custo desse trabalho, temos que arranjar cerca de R$1.500 reais, por isso venho aqui pedir a sua colaboração de patrocínio em nome de todos.
 
Os patrocinadores serão citados na divulgação nas redes sociais, entrevistas e matérias de jornais, rádios e tvs, nos folders do evento e no evento em si.
 
Agradecemos desde já sua atenção e possível colaboração para a realização desse trabalho, registro da obra de um grande artista, parceiro de figuras importantes da nossa MPB,e atuante e de suma importância para a cultura e formação de jovens de Leopoldina e Rio de Janeiro.
 
Vicente Viola: Um expoente da música brasileira que amava Leopoldina.

Ele faleceu em janeiro de 2019 e os seus amigos se reuniram para homenageá-lo. Aconteceu um tributo com diversos músicos no dia 13 de junho de 2019, às 20h00min, no Conservatório de Música Lia Salgado.

João Gabriel Baia Meneghite

Talvez muitos leopoldinenses não conheçam o trabalho de Vicente Viola, respeitado músico brasileiro que nasceu no Rio de Janeiro, mas, passou a sua infância em Leopoldina, cidade que amava e viveu os últimos dias de sua vida.

Como forma de homenageá-lo, pelo legado e amigos que deixou, principalmente em Leopoldina, onde foi professor do Conservatório Estadual de Música Lia Salgado, foi homenageado com um tributo que reuniu diversos músicos no dia 13 de junho de 2019, às 20h00min, no segundo andar do Ginásio Leopoldinense, onde funciona o Conservatório de Música.

O evento foi uma produção de Leonardo Nogueira, com direção de Jorge Bodhar, ambos foram amigos de Vicente, que faleceu em janeiro de 2019.

Segundo Leo Nogueira, a intenção era apenas homenageá-lo. Ele esclareceu que nenhum músico ou a produção recebeu algum valor e que os patrocínios foram apenas para custear materiais de gráfica e a logística.

Jorge Bodhar disse que a idéia de homenageá-lo, foi da maneira que ele mais gostaria: mostrando suas obras para que o povo de Leopoldina pudesse conhecer a importância dele na cultura brasileira. “Escolhemos o conservatório por ele ter sido professor de lá. Ele falava com muito carinho dos momentos que trabalhou neste lugar. Antes de morrer, disse queria acabar seus dias em Leopoldina, cidade que amava e que tinha fincada suas raízes afetivas e familiares, por ter sido criado na infância  nesta terra”, relevou Bodhar.

Vicente Viola era doutor em música, violonista, compositor, intérprete, perito judicial em direito autoral musical, professor e produtor fonográfico. Estudou música no Centro Universitário do Conservatório Brasileiro de Música; Em 1982 lançou o disco ‘Vicente Viola’ e,  mais à frente, outros projetos fizeram parte de sua discografia; Foi premiado em diversos festivais de música no Brasil e exterior; cantou com centenas de artistas, entre eles Chico Buarque, Mercedes Souza, Gonzaguinha, entre tantos outros como Aldir Blanc,Sérgio Sampaio, Ana Terra, Márcia Peltier, Carlinhos Vergueiro, Bodhar..
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Sua biografia, discografia e trabalhos estão elencados no ‘Cravo Albin’, mais importante dicionário da Música Popular Brasileira. (Clique aqui)

“Vicente era um verdadeiro artista, com uma obra maravilhosa e eclética, um sujeito que sempre adiantava o lado dos colegas indicando lugares pra tocar, cursos e as vezes até acolhendo em seu lar, não se prendia a coisas materiais, o que era dele, era dos outros, um estudioso constante e as vezes até exagerado. Me tinha como um irmão e eu também na mesma proporção. O conheci em 1985, num bar em Copacabana, mas, antes disso, em 1980, participamos de um festival na Sala Cecília Meireles,  no Rio de Janeiro. Fiquei bastante ligado na música que ele cantou com outra pessoa. Depois disso, cheguei a morar no apartamento dele no Flamengo, durante algum tempo, onde frequentavam vários artistas importantes como Nélson Cavaquinho, João do Vale, Chico Evangelista, Cassiano, Vital Farias,  entre outros. Nessa época,  morou conosco Sérgio Sampaio, autor do "Eu quero botar meu bloco na rua". De lá pra cá, sempre estivemos juntos, fiz a produção musical e toquei  com ele no show "50 anos de Rui Farias",  em 2018, no Teatro Popular de Niterói  - talvez o último show de Rui Farias antes de falecer”, comentou Jorger Bodhar.

O amigo de Vicente Viola agradeceu ao produtor Léo Nogueira, que fez uma grande mobilização para a realização do evento em Leopoldina. “Esse tributo se deve ao Léo, se não fosse ele, seria muito difícil acontecer. Um cara que precisa ser reconhecido e valorizado em Leopoldina como um dos maiores ativistas culturais, além de ótimo ser humano”, elogiou.

O Tributo a Vicente Viola teve o apoio do Conservatório Estadual de Música Lia Salgado, de diversos colaboradores e comerciantes da cidade, além da dedicação e carinho de muitos artistas que participaram.

Fonte> Arquivo do Jornal Leopoldinense


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