31/03/2020 às 12h04min - Atualizada em 31/03/2020 às 12h04min

A grande epidemia de 1890 em Leopoldina

Luciano Baía Meneghite
Autor desconhecido/Acervo Jornal Leopoldinense
Segundo o farmacêutico, jornalista e político Joaquim Custódio Guimarães em “História da Medicina em Leopoldina”-1987, em 1890 surgiu uma epidemia, na época sem diagnóstico definitivo (Se Febre Amarela ou Palustre). Leopoldina então com cerca de 5.000 habitantes na sede do município, contabilizou 561 mortes. Não sabemos se tal número de mortes afirmado pela publicação se refere a todo o território leopoldinense que àquela altura incluía os distritos de Argirita e Recreio ou só à sede do município.  Também não há informações sobre o período de duração da epidemia. Talvez futuramente historiadores possam descobrir detalhes e até corrigir alguns dados. 

Ainda segundo a publicação, dois terços dos moradores evacuaram a cidade. O principal médico era Dr. Octaviano Costa. O delegado de polícia cedeu o praça Ildefonso Penaforte como enfermeiro e os presos Nicolau e Cantagalo como auxiliares, tendo estes suas penas perdoadas pela dedicação com que realizaram suas tarefas.

Herdeiros do padre Soleiro cederam uma casa no Largo do Rosário para tratamentos de indigentes. Nesta fotografia de autor desconhecido e possivelmente da primeira década do século XX aparece à direita antiga casa do padre Soleiro, hoje Asilo Santo Antônio, possível local da enfermaria.


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