05/05/2020 às 21h07min - Atualizada em 05/05/2020 às 21h07min

Duas mil memórias

Luciano Baía Meneghite
Fotomontagem: Luciano Baía Meneghite
Sabemos que Leopoldina ainda tem muito a recuperar de sua história. Ao publicarmos uma imagem antiga também sabemos que vamos despertar o saudosismo dos mais velhos e a curiosidade dos mais novos, pois há mesmo muitas coisas interessantes no passado; pessoas, lugares e acontecimentos que deixaram saudades, mas também muita coisa ruim que uma parcela da sociedade sempre preferiu ignorar ou minimizar. O tempo e a memória podem apagar muita coisa, mas estamos aqui pra lembrar. 

Atingimos nesta semana o número de 2.000 fotografias antigas de Leopoldina publicadas, seja no jornal impresso, aqui no leopoldinense online ou na página da Memória Leopoldinense no Facebook. A maior parte dessas imagens da primeira metade do século XX.  Temos ainda nos arquivos do jornal Leopoldinense por volta de 10.000 fotografias antigas de diversas épocas, ainda a serem identificadas, digitalizadas e restauradas e a cada dia descobrimos outras.  Além das fotografias, centenas de jornais, livros, documentos, fitas cassetes, VHS com muita informação sobre o município.  Mesmo com pouquíssimos recursos, continuamos recuperando e preservando todos esses registros que na maior parte foram cedidos por empréstimo ou doados por leitores colaboradores.

Além disso, o jornal Leopoldinense já produziu mais de uma centena de pequenos vídeos e alguns documentários sobre a história de Leopoldina disponibilizados na internet sem nenhuma restrição, mas sempre respeitando a autoria e fontes utilizadas. Sob a direção de meu pai, Luiz Otávio, por iniciativas de meu irmão João Gabriel ou minhas, com a importante participação de colunistas, historiadores, colaboradores, outros documentários e matérias estão sendo produzidos.  Sempre haverá o que ser contado.

Na busca de informações, vez ou outra descobrimos algumas relíquias. Muitas vezes as pessoas guardam uma foto, uma publicação ou objeto, sem ter noção de que aquilo tem um valor histórico.  Por exemplo, uma foto aparentemente sem importância, em que o fotografado não é alguém conhecido, pode conter detalhes de uma rua, de uma construção, de profissões ou costumes que ajudam a contar nossa história.



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