19/08/2020 às 18h05min - Atualizada em 19/08/2020 às 18h05min

Polícia Civil identifica abatedouro clandestino na Zona da Mata

As investigações apontam também que a carne de equino estaria sendo comercializada como se fossem de bovinos

Foto-Divulgação PCMG
Carcaças de equinos encontradas em valas de uma fazenda, na área rural da cidade de Guarani, na Zona da Mata. Este foi o resultado da ação deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na manhã de terça-feira (18), na propriedade onde a equipe policial cumpriu mandado de busca e apreensão.

No local, a PCMG identificou que a propriedade estaria sendo utilizada para o abate ilegal de equinos, suínos e bovinos. Foi averiguado, ainda, que a carne supostamente seria vendida para açougues da região.

Após aumento significativo de furtos de animais e denúncias de abatedouros ilegais na região, a Delegacia Especializada em Investigação e Repressão a Crimes Rurais, vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), intensificou as investigações na área.

Após levantamentos, os policiais identificaram uma fazenda na região com frequente abate clandestino de animais. Diante dos fatos, na terça-feira (18), com apoio da Polícia Militar de Meio Ambiente e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a PCMG cumpriu mandado de busca e apreensão no local.

Na fazenda foram encontradas valas com várias carcaças de equinos. “As carcaças apresentavam vários estágios de decomposição, evidenciando que a prática deste crime é recorrente na fazenda”, salientou o Delegado responsável pelo caso, José Luiz Quintão.

O local onde as carnes eram acondicionadas apresentavam péssima condições de higiene e foi interditado pelo IMA. As investigações apontam também que a carne de equino estaria sendo comercializada como se fossem de bovinos. Ainda está sob apuração se os proprietários dos açougues que comercializavam a carne tinham ciência da procedência dela ou se também eram vítimas. “Os suspeitos poderão responder por crimes de maus tratos de animais, falta de licenciamento ambiental, furto e roubo de animais e poluição ambiental”, informou Quintão.

O dono da fazenda não estava no local no momento da busca e ainda não foi localizado. As investigações continuam para identificar e prender todos os envolvidos.

Fonte>Assessoria de Comunicação PCMG-Núcleo Avançado do 4º Departamento de Polícia em Juiz de Fora


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